Por João Donizeti Silvestre
A geração de energia é vital para a humanidade. Para sobreviver, o homem teve de domar o fogo. Esse domínio, como revela o mito grego de Prometeu, representa o batismo da cultura, a capacidade de construir civilizações. Por isso, não podemos deixar que essa chama vital da humanidade – a razão que transforma a natureza – seja usada como instrumento de destruição do mundo.
O consumismo desenfreado está levando a humanidade a dilapidar os recursos naturais. Carvão, petróleo, gás, turfa, madeira, água – nada basta para satisfazer a necessidade crescente de geração de energia. No caso do Brasil, a abundância de grandes rios levou a opção por hidrelétricas, como se vê agora com o projeto de construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu.