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Prefeitura proíbe charretes na Ilha de Paquetá, no Rio


Cerca de 43 cavalos serão substituidos por carrinhos elétricos.
Decisão veio após denúncias de maus-tratos aos animais, diz Prefeitura.


A Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais (SEPDA) vai encerrar, a partir deste sábado (29), o serviço de charretes na ilha de Paquetá, na baía de Guanabara. A decisão foi tomada nesta sexta (28), após reunião entre o secretário da pasta, Cláudio Cavalcanti, e o prefeito Eduardo Paes. A decisão de remover os cavalos veio após denúncias de maus-tratos aos animais.
Segundo a Secretaria, 43 cavalos que circulam pelo bairro serão retirados de circulação. Os animais serão removidos via balsa até a Ilha do Governador e, em seguida, serão transportados de caminhão para a fazenda-modelo da Prefeitura, em Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio. Após a remoção dos animais, a Prefeitura pretende demolir as cocheiras que abrigam os cavalos.
A proposta da Secretaria de Defesa dos Animais é substituir, até o fim de julho, o transporte via charrete por carrinhos elétricos, que serão conduzidos pelos mesmos charreteiros. Eles serão submetidos a um treinamento para manejar os veículos.

Resolução 457 do CONAMA… para quem ainda tem dúvidas

Algumas pessoas ainda parecem ter dúvidas sobre o significado da Resolução 457 do CONAMA, publicada na data de ontem no Diário Oficial da União (DOU).
Para esclarecer essas dúvidas, faço aqui breves considerações:
1 – A Resolução estimula o tráfico de animais silvestres? Por quê?
Sim, estimula e muito. A partir de agora, quem possuir animais silvestres de origem ilegal (oriundos do tráfico) poderá permanecer com os mesmos mediante a concessão de um TDAS (Termo de Depósito de Animais Silvestres) ou TGAS (Termo de Guarda de Animais Silvestres). Esses documentos poderão ser concedidos pelos órgãos ambientais, na impossibilidade de dar uma destinação ao animal apreendido.
Aqui cabem dois importantes e fundamentais alertas:
O Primeiro: não existem mais no Brasil espaços para destinar animais apreendidos. Isso é fato. Os Centros de Triagem (CETAS) do IBAMA, bem como zoológicos e demais centros, estão lotados de animais. Ou seja, a concessão desse documento será a regra e não a exceção.
O Segundo: observem que a Resolução deixa muito claro quem poderá dar esse “salvo conduto” para quem mantem animais ilegais em suas residências:
§6º – O TDAS poderá ser concedido pelos órgãos ambientais municipal, estadual ou federal.
Não estamos falando aqui apenas de um único órgão ambiental, e sim de quase seis mil municípios brasileiros, 26 estados e mais o Distrito Federal. Imaginem o que irá ocorrer nos rincões desse país.
2 – Qual a diferença entre TDAS e TGAS?
O Termo de Depósito (TDAS) será aplicado quando o animal (ou animais) estiver em posse do infrator. O Termo de Guarda (TGAS) será concedido quando uma pessoa se cadastrar junto a um órgão ambiental para receber um animal apreendido do tráfico.
Em ambos os casos trata-se de “legalizar” aquilo que tem origem ilegal, ou seja, tornar oficial a posse de um animal silvestre retirado indevidamente da natureza.
3 – Por que fizeram essa Resolução?
A principal alegação é que os órgãos de fiscalização não possuem mais espaços adequados para receber animais de origem ilegal. Como já exemplificado aqui mesmo nesse Blog, em outro artigo sobre o tema.
Numa visão objetiva: se fosse um carro roubado, ao invés de um animal, o DETRAN teria a opção de deixar o produto do roubo em posse do meliante, alegando que seus depósitos estão lotados. Ou melhor, o ladrão de carros poderia, seguindo a lógica da resolução, ficar com até 10 veículos oriundos do seu ato criminal.
É interessante observar ainda que o número de 10 animais “por CPF” ainda poderá ser ampliado de acordo com a decisão do agente que conceder o ”Salvo Conduto”:
§ 1º A ampliação do número de animais poderá ser concedida pelo órgão ambiental, mediante justificativa técnica.
Aqui, não há mais limite para o número de animais que poderão ficar em posse do cidadão no caso da concessão do TGAS.
4 – Quais as consequências da mesma?
As consequências serão muitas e serão graves.
A começar pela total fragilidade – para não dizer total impossibilidade – de se controlar a emissão desses Termos de Depósito e de Guarda. Outro fator importante e grave: a total inconsistência na identificação dos animais que ficarão com os infratores.
Um exemplo simples: um cidadão é pego com dois papagaios em sua casa. Recebe o TDAS e sua situação fica legal. Para garantir a identificação posterior daqueles papagaios, serão feitas 02 fotos:
c) fotografia do animal em, no mínimo, dois ângulos que permitam a identificação individual do espécime;
A questão é: fotos são inviáveis tecnicamente para se identificar animais, mesmo que o agente da fiscalização seja um exímio fotógrafo.
Dessa forma, o infrator poderá “doar” seus dois papagaios para o seu vizinho e, simplesmente colocar outros dois em seu lugar. O vizinho por sua vez, chama a fiscalização, se auto denuncia e recebe mais um TDAS e, assim, sucessivamente.
E o que fazer com os filhotes desses animais? Se forem casais irão se reproduzir. Se reproduzindo, qual será o destino deles?
Existem muitos outros questionamentos que poderiam ser feitos aqui, porém, penso ser mais importante fazer um chamado a todos que, nesse momento, lutam por um Brasil melhor:
LUTEM TAMBÉM CONTRA OS DESMANDOS AMBIENTAIS DESSA NAÇÃO! BASTA! 

Cervejaria de Nova York encerra produção de marca por causa da morte de gato que a inspirou

Entenda como uma pequena empresa pode transformar clientes em fãs da empresa


Divulgação
Divulgação
A cerveja e o gato que a inspirou
Era uma vez uma pequena cervejaria instalada no Brooklyn e chamada, não por acaso, de Brooklyn Brewery. Era uma vez uma cerveja batizada de Monster Ale, que recebeu esse nome por conta do gatinho que a fábrica cuidava e que se chamava, também não por acaso, de Monster.
Monster viveu 13 anos - de 1999 a 2012 e faleceu por conta de problemas no rim. Um ano depois, a empresa continuou fabricando a Monster Ale, quando seus donos decidiram encerrar sua produção. A causa? "Depois da passagem de Monster The Cat (esse era o nome completo do bichano), as coisas simplesmente não eram mais as mesmas com a Monster Ale", afirma a marca em seu blog oficial.
Mas nada é tão simples assim. A ação - encerrar a produção da cerveja - é autêntica. Realmente o gatinho que inspirava a produção da cerveja vivia na fábrica, mas a decisão tem tudo a ver com o espírito da marca - em termos técnicos, com a comunicação que a empresa faz de seus produtos. Para quem conhece, isso é feito com bom humor e, principalmente, com o esforço de humanizar a marca - e suas cervejas - para os consumidores.
Isso fica claro quando lemos o blog da companhia ou sua página no Facebook. Mas o empreendedor deve ter em mente que criar uma comunicação para seus produtos ou serviços - uma história para o que se vende - não é fácil. O cliente não é bobo e percebe quando isso é feito de forma forçada.
Não é o caso da Brooklyn. Nos comentários da notícia sobre o fim da cerveja, há mensagens como 'nãooooooo' ou 'É verdade, Monster (a cerveja ou o gato ou os dois) vai viver em nossos corações'. O caminho, dizem os especialistas, é transformar clientes em fãs. Essa empresa norte-americana parece ter conseguido.

Caça de baleias opõe Austrália e Japão em tribunal da ONU


Austrália recorre ao tribunal da ONU, na Holanda, e Japão se defende alegando que caça é 'científica' 

27 de junho de 2013 | 14h 56
Plenário da corte internacional de Haia - EFE
EFE
Plenário da corte internacional de Haia
HAIA - A Austrália e o Japão, dois países com estreitos laços comerciais, estão se enfrentando em uma dura batalha na Corte Internacional de Justiça, maior órgão judicial das Nações Unidas, por causa da caça às baleias.
A Austrália recorreu à Corte de Haia, na Holanda, para tentar proibir o Japão de caçar baleias na Antártida, uma batalha considerada crucial, segundo os ecologistas, para garantir o futuro dos cetáceos.
"Nós somos contrários à violação do direito internacional cometido pelo Japão na matança de baleias, mas os caçadores japoneses se recusam a por fim às suas atividades", afirmou Bill Campbell, advogado do governo australiano, ao iniciar a audiência no tribunal internacional de Haia.
"O Japão tenta dissimular a caça às baleias com objetivo comercial com a desculpa científica", acrescentou o advogado. "Simplesmente, não se trata de ciência".
A Austrália recorreu á corte internacional em 2010, ao considerar que o Japão viola suas obrigações internacionais ao caçar centenas de belais por ano no Oceano Austral, na área de seu programa de investigação científica Jarpa II.
A comissão internacional de baleias (CBI) proíbe qualquer caça  comercial em respeito a uma moratória decretada em 1986. A Austrália considera que o Japão burla a proibição ao autorizar a caça com 'fins científicos'.
A carne de baleia acaba nos restaurantes e mercados japoneses, onde é oferecida como um prato tradicional da cultura local. Além do Japão, apenas a Noruega e Islândia continuam com a caça apesar da moratória internacional.
A Austrália agora tenta apresentar seus argumentos no Palácio da Paz, em Haia, onde está a sede da corte internacional. Os japoneses vão apresentar sua defesa na próxima semana, mas a decisão pode durar meses.
Entre 1987 e 2005, estima-se que foram mortas cerca de 6,8 mil baleias Minke na Antártida, na área do programa Jarpa I, do Japão. Outras 2,6 mil já teriam sido mortas na segunda etapa do programa científico do Japão, o Jarpa II.
O Japão autoriza a cala de baleias Minke e também da espécie Jubarte, considera em risco de extinção. O governo japonês garante que o seu programa, apesar das críticas da comunidade internacional, é legítimo. O objetivo seria o de demonstrar que as populações de baleias podem suportar a caça comercial sem estarem ameaçadas.
"A caça científica da baleia do Japão tem objetivos científicos e acatam as leis internacionais",disse Koji Tsuruoka, vice-ministro de Relações Exteriores do Japão. "O Japão se orgulha das suas tradições e da vida em harmonia com a natureza, com a utilização tradicional de recursos", acrescentou, ao chegar à corte.
Ecologistas não aceitam os argumentos do Japão e tentam conter a caça. Em fevereiro, militantes da organização Sea Shepherd tentaram cercar um navio de caça japonês em alto mar. O navio dos ecologistas chocou-se contra um barco de caça, e os dois lados trocam acusações até hoje sobre quem foi o culpado pelo acidente.
 


estadao.com.br

Miami quer aplicar novo imposto em resgate de animais abandonados

Ao invés de sacrificar cães e gatos "indesejados", os políticos do condado de Miami-Dade, na Flórida, Estados Unidos, estão propondo um imposto especial sobre propriedade que iria pagar para salvar os animais e colocá-los para possível adoção.
Parlamentares deram aprovação inicial nesta semana para um plano que iria levantar US$ 20 milhões anuais para o fundo destinado a animais de estimação, no valor de cerca de US$ 20 por proprietário por ano.

Conselho Veterinário pune suspeitas de sacrificar animais sadios no RS

O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul decidiu punir duas ex-diretoras suspeitas de envolvimento no sacrifício de cães sadios no Hospital Veterinário da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O registro de uma delas foi cassado pelo órgão e o da outra foi suspenso. A denúncia foi revelada em novembro do ano passado. As mortes ocorreram em 2008 e envolvem cães abandonados que deveriam ser encaminhados à adoção.

Motorista sai do ônibus para tirar cão da rua e comove no Facebook



A imagem de um motorista de ônibus retirando um cão do caminho do veículo está fazendo sucesso entre os membros do Facebook. A fotografia foi postada pelo usuário Adriano Rabiço, na última sexta-feira (14).


A irresponsabilidade da Ministra do Meio Ambiente

Em 26/06/2013 o CONAMA e a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, tornam-se oficialmente, os maiores inimigos da fauna silvestre brasileira.

Na data de hoje, o Diário Oficial da União (DOU) trouxe a publicação da Resolução nº 457 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), presidido pela Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Essa Resolução representa um dos maiores retrocessos da história ambiental brasileira.
A partir de hoje fica autorizado, oficialmente, o tráfico de animais silvestres em território brasileiro.
A partir de hoje fica autorizado, oficialmente, cada cidadão brasileiro ter legalmente a posse e a propriedade de até 10 (DEZ) animais de origem ilegal.
Sem mais nada a dizer…
Para acessar a Resolução 457 do CONAMA CLIQUE AQUI.

UMA FACE PARA NÃO SER ESQUECIDA, MINISTRA DO MEIO AMBIENTE IZABELLA TEIXEIRA / Foto: Marcelo CamargoABr

Projeto de voluntariado busca abrigos de animais para parceria em atividade

GLOBAL VOLUNTEER DAY


25 de junho de 2013

Juliana Scherz
juliana.scherz@prudential.com
A Prudential do Brasil, seguradora com sede em Botafogo (RJ), realiza, todo ano, um projeto de voluntariado chamado Global Volunteer Day (GVD).
O que é o GVD
O GVD (Global Volunteer Day) é o dia Global do Voluntariado, em que Franqueados, Funcionários, Colaboradores e Segurados da Prudential, junto a familiares e amigos, realizam trabalhos voluntários no Brasil e em mais de 12 países, incluindo os Estados Unidos.
O GVD é um projeto anual, no qual os voluntários dedicam um esforço conjunto somando milhões de horas de trabalho com o objetivo de melhorar as suas comunidades locais. Em 2013, o evento no Brasil acontecerá no dia 5 de outubro.
Desde o ano de 1995, aproximadamente 380 mil pessoas participaram de mais de 10.000 projetos ao redor do mundo.
Missão
Através do incentivo ao trabalho voluntário, o Global Volunteer Day pretende alcançar e ajudar a construir, manter e melhorar a vida nas comunidades nas quais os voluntários e suas famílias vivem e trabalham.
Essa é a missão de todos nós.
Eu, Andrea e Fagner, estamos procurando uma ONG que cuide de animais para que possamos fazer o trabalho este ano.
A ideia para o projeto é o comparecimento de vários voluntários (cerca de 30 a 50 pessoas – tanto funcionários da empresa, quanto seus parentes e amigos) no dia 5 de outubro para realização dos seguintes trabalhos (sugestão):
  •     Limpeza do local
  •     Reforma simples (dependendo da necessidade do local e do nosso orçamento) – ex: pintura, consertos elétricos, etc.
  •     Arrecadação prévia (para entrega no dia) de ração, remédios, vacinas, produtos de limpeza, tapetes higiênicos, jornais, cadeira de rodas, etc.
  •     Passeio com os cães (volta no quarteirão, algo assim)
  •     Vermifugação e banho nos animais
Para realizarmos o projeto, é necessário que a ONG esteja regularizada, ou seja, precisamos dos seguintes documentos:
  •     Cartão de CNPJ (OK, já pegamos no site da Receita Federal)
  •     Cópia da Inscrição municipal ou Alvará de Funcionamento
  •     Cópia do Estatuto Social
  •     Cópia da última Ata de Eleição do(s) Representante(s) Legal (is) (complemento do Estatuto Social) – que conste o CPF do(s) representante(s) Legal (is)
  •     Declaração da Instituição com a missão e atestando que ela é sem fins lucrativos
Preciso dar entrada na documentação até a próxima sexta-feira, 28/06 para que ela seja submetida à aprovação da nossa matriz nos Estados Unidos.
Vocês poderiam nos ajudar indicando uma relação de abrigos?
Contato: Juliana – (21) 8162-3109 / Andrea – (21) 8111-9897 / Fagner – (21) 9370-2374

Mato Grosso, hidrelétricas e a cegueira programada


Após uma votação apertada e empatada no Conselho Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso (Consema), a Secretaria do Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (SEMA) se posicionou em favor da Usina Hidrelétrica (UHE) Paiaguá, dando seu voto de minerva pela concessão da licença prévia necessária. Projetada para gerar 28 MW, ela provocará o alagamento de 2.200 hectares afetando 19 km do rio do Sangue, na bacia do rio Juruena (MT).
A construção ameaça diretamente uma das poucas áreas verdes que resistem ao desmatamento na região  e  diferentes Terra Indígenas, incluindo a Manoki, com 251 mil hectares, e a Ponte de Pedra, que protege o local do mito de origem de diversos povos do Cerrado mato-grossense. Ambientalistas apontam que a questão é especialmente delicada devido ao fato de o rio Sangue ser um dos principais formadores do Rio Juruena, afluente do Tapajós.
A reportagem é de Andreia Fanzeres e publicada pela agência Repórter Brasil, 21-06-2103.
Primeiro ponto entre oito itens previstos na pauta de reunião ordinária realizada na quarta-feira, dia 19, o referendo sobre o projeto tomou 90% do tempo do encontro e foi marcado por questionamentos aos estudos apresentados pelo empreendedor. Erros técnicos diversos foram apontados por conselheiros, entre eles descuidos graves, como o fato de que todos os estudos de mastofauna, ictiofauna, herpetofauna e avifauna do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) terem sido feitos, em tempo recorde, por um único profissional sem especialização. Clique aqui para baixar documento PDF do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), com um resumo das informações técnicas e conclusões geradas pela empresa Novo Norte Energia, contratada pelo empreendedor Global Energia Eletrica SA.
Entre as irregularidades apresentadas pela sociedade civil durante o encontro – todas ignoradas pela SEMA – está o fato de que trechos inteiros do EIA foram copiados de uma tese de doutorado facilmente encontrada na internet, sem sequer uma menção ao autor. Na reunião, uma representante do Ministério Público Estadual (MPE) leu ofício assinado por Luiz Alberto Esteves Scaloppe, procurador de Justiça do Mato Grosso, apontando que as pesquisas tiveram como base apenas uma ida a campo em  junho para analisar o meio biótico durante a estação da seca e outra em outubro para as observações durante o período de chuvas.
O estudo foi concluído em novembro, antes mesmo do auge da época chuvosa, que se dá nos meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março nesta região do Cerrado mato-grossense. O relatório ficou pronto em nove meses, tempo apertado para reunir bibliografia, realizar pesquisa de campo, estudar o ciclo hidrológico, entrevistar pessoas e sistematizar informações. Nas audiências públicas relacionadas a obra, ele foi apresentado como resultado do trabalho de um ano.
Além de criticar a pressa com que o levantamento foi feito, o MPE apresentou análise minuciosa demonstrando que o empreendedor baseou-se majoritariamente em dados secundários e cometeu erros primários quanto à metodologia de pesquisa e identificação de espécies, entre outras questões.
Somam-se às irregularidades na feitura do EIA, problemas relacionados às audiências públicas que antecederam o encontro. Parecer elaborado pela Ecotrópica, fundamentado na análise de cinco volumes de documentos da UHE Paiaguá cedidos pela SEMA, revelam que a população não participou devidamente do processo e que  esclarecimentos básicos não foram disponibilizados. As atas, repletas de erros de português, revelam que questões levantadas não foram registradas,  respondidas, ou foram respondidas de maneira incorreta. Quando perguntado se os peixes iam conseguir subir o rio para procriar, a ata das audiências aponta, por exemplo, que eles “se adaptarão à nova realidade, mais (sic) somente foi identificado 5 (cinco) espécies migratórias, e que o local onde está sendo construída a usina não afetará muito esta rota migratória”.
Além disso tudo, não constava no processo nenhum registro da presença da população nas audiências públicas. Nas atas, apenas SEMAConsema e empreendedores assinam. Mas, durante a última reunião do Consema, após a leitura desse parecer, o representante da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (FAMATO) sustentou em mãos uma lista de presença das audiências – documento que não havia sido incluído nos autos desde setembro de 2012, quando as audiências em Campo Novo do Parecis e Nova Maringá foram realizadas. A misteriosa lista de presença “apareceu” justamente durante a reunião do Consema que daria o referendo à licença e foi anexada ao processo um dia antes.
FAMATO ocupa uma cadeira no Consema, com direito a voto, e tem se posicionado sistematicamente contrária ao interesse de indígenas na região. A entidade mantém postura crítica a políticas de preservação do meio ambiente.
Povos Manoki e Paresi
A Fundação Nacional do Índio (FUNAI) solicitou à SEMA e ao empreendedor 15 dias antes das audiências públicas, a realização de Estudo de Componente Indígena (ECI) com consulta prévia às comunidades afetadas – ação que, pelos procedimentos internos da FUNAI, deve ser iniciada através de uma primeira comunicação do empreendedor com os indígenas. A FUNAI, recorrentemente criticada pelo Consema em reuniões ordinárias por supostamente não responder aos pedidos de manifestação encaminhados pelo setor de licenciamento da SEMA, deu sim orientações para a consulta aos povos Manoki e Paresi, potencialmente afetados se instalado o empreendimento.
O fato de a FUNAI ter solicitado estudo específico foi omitido pela SEMA e só revelado ao Consema devido ao pedido de vistas do licenciamento. A participação indígena foi tida como um problema para um licenciamento que poderia correr de modo célere. Mesmo de posse de comunicação por escrito e contato por telefone, o órgão licenciador do estado de Mato Grosso não tomou as providências necessárias para exigir do empreendedor o cumprimento do rito determinado pela FUNAI. Este, segundo o órgão indigenista federal, era requisito para a emissão do Termo de Referência para o Estudo de Componente Indígena (ECI) – diga-se, parte integrante do EIA, sem o qual o estudo não poderia ter sido considerado completo. Apenas seis meses depois do ofício da FUNAI, a SEMA enviou uma comunicação formal ao empreendedor – que desde setembro de 2012 sabia, mas discordava da necessidade de ECI alegando que pelo fato de o empreendimento localizar-se a mais de 10 km da Terra Indígena Manoki (situa-se a 25km, segundo ele mesmo aferiu), não haverá qualquer impacto ao território indígena.
Nem a presença de diversos indígenas no plenário da OAB, em 19 de junho de 2013, onde foi realizada a última reunião do Consema, constrangeu os empreendedores, a SEMA ou os conselheiros que votaram pela liberação da licença da UHE Paiaguá. A existência dos indígenas foi ignorada no processo, assim como os impactos cumulativos e efeitos sinérgicos dos empreendimentos em operação e inventariados para a bacia do rio Juruena.
Representados pelo cacique geral do povo Manoki, Manoel Kanunxi, os índios disseram que não são “contra o progresso, mas desejam que os estudos para as usinas sejam feitos com qualidade, respeitando as instituições e as leis vigentes no país”. O cacique apontou impactos subestimados da usina hidrelétrica no rio Cravari, a PCH Bocaiuva, que está a 30 km da terra indígena e que reduziu drasticamente a vazão do rio e a presença de peixes. Ele defendeu que a SEMA deveria levar este tipo de relato em consideração das próximas vezes que licenciasse hidrelétricas na mesma bacia do rio Juruena.
Os conselheiros representantes de organizações ambientalistas, com exceção do Instituto Ação Verde, sustentaram que é impossível deliberar sobre uma usina como se ela fosse um empreendimento pontual e criticaram o Governo do Mato Grosso por licenciar cada uma das obras como se fossem entre si independentes em meio a outros 80 empreendimentos em operação ou inventariados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) só para a bacia do rio Juruena. Sobre isso, o ISA fez uma analogia com as propagandas de novos empreendimentos imobiliários nas cidades, que são desenhados nos panfletos cercados de lindos jardins, como se não existissem outras intervenções urbanas no entorno.
Quem ainda acha que construir hidrelétricas deste jeito é a solução de geração de energia limpa precisa comparecer às reuniões do Consema de Mato Grosso.

Começa a 30ª Festa do Peão em Salto de Pirapora

Mais do que na hora de Salto de Pirapora partir para a proibição de rodeios. Existem outras maneiras de divertimento para o povo sem o uso dos animais, senhor prefeito. Bem que a população poderia boicotar mas infelizmente boa parte gosta e não liga a mínima se o animal sofre ou não, haja estupidez! (Instituto Cahon).  
O evento marca o 107º aniversário da cidade, festejado amanhã
Notícia publicada na edição de 23/06/2013 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 005 do caderno A - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.

Começou ontem a 30ª Festa do Peão de Boiadeiro de Salto de Pirapora, em comemoração 107º aniversário de fundação do município, a ser festejado amanhã. Ela era prevista para iniciar na quinta-feira, mas foi impedida pela Justiça, pela falta do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), devido a fios expostos. A situação foi corrigida e os bombeiros concederam o AVCB somente após às 18 horas da sexta-feira, horário que impossibilitou a Justiça de apreciar a documentação, segundo informações do procurador da Prefeitura, Sílvio Mott Neto. Para conseguir iniciar a festa, a Prefeitura entrou no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo com um recurso (agravo de instrumento) e o desembargador plantonista Valdecir José do Nascimento concedeu nova decisão provisória (liminar) autorizando o evento e reformando a liminar da Justiça local, em ação oferecida pelo Ministério Público.

Às 16h30 de ontem ainda era discutido se haveria uma solenidade oficial de abertura do evento no período noturno, já que o recinto foi aberto e as atrações tiveram início a partir das 14 horas, com rodeio e prova do laço. Para hoje a principal atração é Milionário e Zé Rico. No dia do aniversário da cidade, dia 24, o show de encerramento será com a dupla sertaneja Thaeme e Thiago. A entrada para o Recinto de Exposições e Festas Antonio Carlos Farrapo será gratuita, inclusive para os shows.

Desmaio de cavalo põe charretes de Petrópolis de novo na berlinda


  • Grupo de defesa dos animais pede o fim da circulação desses veículos


Charrete em Petrópolis na tarde de domingo: cavalo com saúde debilitada reabre discussão sobre maus-tratos
Foto: Fábio Seixo / O Globo
Charrete em Petrópolis na tarde de domingo: cavalo com saúde debilitada reabre discussão sobre maus-tratos Fábio Seixo / O Globo
RIO — Exausto e desidratado, Falcão sentiu as patas fraquejarem e sucumbiu diante da réplica do 14 Bis, de Santos Dumont, em pleno Centro Histórico de Petrópolis. A cena comoveu turistas e petropolitanos no último dia 11 e turbinou uma polêmica que se arrasta há anos: afinal de contas é aceitável manter famosos os passeios de tração animal na cidade? Denúncias sobre maus-tratos aos cavalos são objeto de mais uma investigação da Promotoria Criminal de Petrópolis.l
Até a tarde de domingo, 12 dias após o episódio, a única medida tomada pela prefeitura de Petrópolis foi o cancelamento da licença do charreteiro Carlos Eduardo de Freitas, de 50 anos. Falcão, o cavalo fragilizado, está sob observação num abrigo da Guarda Municipal. O destino da atividade que reúne 16 charreteiros e 55 animais na Cidade Imperial, no entanto, segue indefinido.
Cavalos serão examinados
Em nota enviada ao GLOBO, a prefeitura informou que começa a fazer hoje um diagnóstico clínico dos animais. O prefeito Rubens Bomtempo disse ainda defender “uma política de bem estar animal de forma séria e comprometida” e anunciou a contratação temporária de mais um veterinário para o Núcleo de Bem-Estar Animal, vinculado à Secretaria de Meio Ambiente.
— Precisamos construir novamente uma política pública para os charreteiros — afirmou Bomtempo, numa crítica à gestão anterior.
Presidente da ONG Grupo de Assistência e Proteção aos Animais e ao Meio Ambiente (Gapa-Itaipava), Carlos Eduardo Pereira defende um prazo para o encerramento da atividade. Para ele, as vitórias — como são chamadas as charretes em Petrópolis — não combinam com modernidade e são insustentáveis.
— O encerramento da atividade é a medida mais prudente. A regularização das vitórias demandaria enormes investimentos. Nem a prefeitura e nem os charreteiros têm condições de arcar com isso. As charretes são pesadas e sobrecarregam os animais. E os cavalos não têm os cuidados necessários. As ruas de paralelepípedo são outro complicador — analisa Pereira.
Ainda de acordo com o presidente do Gapa, Petrópolis deveria substituir as charretes por carros elétricos:
— A tração animal é uma atividade que não combina com tempos modernos e não é economicamente viável. Devemos buscar implementar veículos elétricos, algo sustentável.
Segundo um laudo da prefeitura, Falcão, o cavalo que desencadeou a polêmica, apresentava hidratação insuficiente durante o período de trabalho. O animal foi considerado inapto para o serviço e a recomendação é a de que seja afastado. Sua saúde é estável, mas ele requer cuidados.
Irmão do dono do cavalo, Antônio Carlos de Freitas, de 45 anos, admite que Falcão havia sido adquirido há sete meses e não estava acostumado a puxar charrete. Ele nega, no entanto, que o animal tenha sofrido maus-tratos:
— Nós levamos os bichos ao veterinário de três em três meses. Estava tudo bem com o Falcão. Ele havia sido liberado para fazer o trabalho. O que aconteceu foi inesperado. Ele não chegou a desmaiar.
Maus-tratos já teriam levado animal à morte
As vitórias — homenagem à Rainha Vitória, da Inglaterra — que cortam o centro histórico petropolitano sempre foram marca da cidade. Mas a atividade, frequentemente criticada por denúncias de maus tratos aos cavalos, está longe de ser uma unanimidade. Em 2004, a morte — causada por um infarto fulminante — de um animal que puxava charrete causou grande repercussão na cidade.
Os passeios, que partem da Rua do Imperador, têm a anuência de três órgãos municipais: Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes, Fundação de Cultura e Turismo e Secretaria de Meio Ambiente. Cada charreteiro pode transportar, no máximo, cinco passageiros, mas há relatos de superlotação.
Passeios custam até R$ 60
Em 2010, um termo de ajustamento de conduta (TAC) teve que ser firmado por conta dos descumprimentos das normas. Uma nova regulamentação, por decreto, foi publicada em novembro de 2012. A prefeitura, agora, promete colocar a atividade nos eixos.
Charreteiros cobram de R$ 50 a R$ 60 por um passeio com charrete cheia. A tarifa mais cara inclui visitas ao Palácio de Cristal, à Catedral São Pedro de Alcântara e à Casa de Santos Dumont. Anderson Oliveira Granja, de 33 anos, trabalha há 18 como charreteiro, aos sábados, domingos e feriados. Ele defende a atividade:
— Nós vivemos em função dos cavalos e dependemos do bem-estar deles. Os alimentamos com feno e ração.

 http://oglobo.globo.com/rio/desmaio-de-cavalo-poe-charretes-de-petropolis-de-novo-na-berlinda-8791933#ixzz2X8ho0VS2


O Globo

Turistas posam com golfinho e deixam-no morrer

China

Animal estava ferido na cauda e não recebeu qualquer ajuda.


Um grupo de turistas está a ser acusado da morte de um golfinho na praia de Sanya, na província de Hainan (China). O insólito aconteceu quando os cinco homens fizeram fila para posar com um golfinho, que apareceu junto ao areal, e que estava ferido.
No entanto, nenhum turista pediu ajuda para socorrer o animal, que acabou por morrer.
As fotos do caso foram colocadas no serviço de microblogs na China, o Weibo, e foram ampliadas nas redes sociais ocidentais.
Segundo o jornal 'O Globo', o golfinho estava ferido na cauda após ter embatido num barco.

Cão é resgatado do rio Sorocaba

 MAUS-TRATOS


Notícia publicada na edição de 22/06/2013 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 004 do caderno A 
Um cachorro ferido da raça labrador foi resgatado de dentro do rio Sorocaba, próximo à ponte Francisco Dellosso, na região do Além-Ponte, por caminhoneiros na manhã de ontem. O animal foi encaminhado para a clínica veterinária Patas de Ouro, que fica próxima ao local, onde passou por cirurgia e está sob cuidados. Ele apresenta várias marcas pelo corpo aparentando ser golpes de faca e a princípio reagiu agressivamente ao ser resgatado por populares, o que reforça a hipótese de que o animal sofreu maus-tratos e agressões.

A médica veterinária que está cuidando do cachorro, Kelly Cristina de Jesus Delgado, espera agora que alguém se solidarize com a causa e leve o animal para casa. "A cirurgia servirá para recuperar das lesões. Depois ele ficará internado. Esperamos agora que o dono apareça ou alguém possa adotá-lo", diz. Ela explica que além dos cortes, o cachorro também está com uma das costelas quebradas e chegou à clínica sofrendo de hipotermia. A clínica veterinária Patas de Ouro fica na avenida São Paulo, n.º 65 no bairro Além-Ponte. O telefone é o (15) 3231-6179.

De acordo com o caminhoneiro Paulo Jerônimo, que auxiliou no resgate do animal, foi necessária a ajuda de muitas pessoas para retirá-lo da água. "Ele era muito pesado e estava tremendo de frio. Tentamos laçá-lo mas não deu, então tivemos de entrar na água", conta. Inicialmente, conta Paulo, o cão se mostrou agressivo e tentou morder as pessoas que o ajudavam, mas logo se acalmou e foi encaminhado ao consultório veterinário.