Direito dos Animais

Ativismo, abolicionismo e conscientização

Vegetarianismo e Veganismo

Escolha saudável com ética

Meio Ambiente

Compromisso com o planeta e total sustentabilidade

Arte Sustentável

Conheça nossas ecoficinas e nossos ecoprodutos

Cão deixado trancado em carro


Caso foi parar na polícia, onde foi registrado um boletim de ocorrência gera a denúncia de maus-tratos
O carro foi aberto por populares para
 resgatar o animal desmaiado - Por: Cortesia

O carro foi aberto por populares para resgatar o animal desmaiado - Por: Cortesia

Notícia publicada na edição de 08/12/2012 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 008 do caderno A

André Moraes
andre.moraes@jcruzeiro.com.br
O dono de um cachorro de cerca de 40kg é acusado de maus-tratos, por ter deixado o animal dentro de seu veículo na tarde de quinta-feira. O caso foi denunciado pela Associação Adote Sorocaba, que foi acionada por pessoas que viram o cão deitado no banco traseiro do carro, debaixo do sol forte que fazia naquele dia numa rua do bairro Santa Terezinha. Um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado na Delegacia Seccional de Sorocaba. O presidente da Adote Sorocaba, João Rodrigues Filho, acredita que tenha havido descaso por parte do dono do animal.

Os agrotóxicos, o novo holocausto invisível



Sexta, 07 de dezembro de 2012 

"Anualmente, no mundo, cerca de 3 milhões de pessoas se intoxicam pelo uso de agrotóxicos. Mais de 220 mil morrem. Isto significa 660 mortos por dia, 25 mortes por hora. O programa de vigilância epidemiológica dos Ministérios da Saúde e da Organização Panamericana de Saúde de sete países da América Central, estima que cada ano 400.000 pessoas se intoxicam com venenos", escreve Graciela Cristina Gómez, argentina, advogada ambientalista e escritora, em artigo publicado no sítio Ecoportal, 03-12-2012. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

“Se soubesse que o mundo acabaria amanhã, assim mesmo, ainda hoje, plantaria uma árvore” (Martin Luther King Jr.).

Vinte anos após a catástrofe de Bophal, na Índia, mais de 100.000 pessoas ainda sofrem doenças crônicas relacionadas à contaminação causada pelo vazamento.

Paraná registra caso de 'vaca louca'


Sexta, 07 de dezembro de 2012 

Exames realizados em uma vaca morta aos 13 anos no Paraná poderão causar sérios problemas à cadeia produtiva de carne bovina brasileira. Suspeitava-se que o animal tivesse morrido de raiva, mas as primeiras análises obtidas pelo Ministério da Agricultura identificaram a presença do príon, uma forma de proteína que é o agente patogênico do mal da "vaca louca" (encefalopatia espongiforme bovina), moléstia neurodegenerativa que pode ser transmitida ao homem na forma da doença de Creutzfeldt-Jakob.

A reportagem é de Tarso Veloso, Luiz Henrique Mendes e Fernando Lopes e publicada pelo jornal Valor, 07-12-2012.

O ministério deverá se pronunciar oficialmente nesta sexta-feira sobre o caso. Os técnicos da Pasta aguardavam uma contraprova do tecido do cérebro do animal para tirar quaisquer dúvidas sobre a ocorrência da doença e adotar as providências necessárias, uma vez que a doença costuma provocar barreiras comerciais amplas e duradouras à carne bovina do país no exterior. O Valor apurou que os resultados da contraprova chegaram ao ministério na noite de ontem e foram positivos. No entanto, como em um caso diagnosticado nos EUA em abril, há atenuantes que podem mitigar ou anular reflexos negativos.

A rotulagem e a flexibilização geral dos transgênicos


Entrevista especial com José Maria Ferraz

“A partir da regulamentação do feijão transgênico dá para se ter uma ideia de como está funcionando a lei de biossegurança no país. Na verdade, ela está favorecendo o interesse do agronegócio e não da população”, observa o membro da CTNBio.

Confira a entrevista.


Evitar uma relação de causa e efeito entre alimentos transgênicos e possíveis problemas de saúde. Essa é a razão para alterar a legislação que determina a rotulagem de produtos transgênicos comercializados no Brasil, diz o agrônomo José Maria Ferraz à IHU On-Line. Na entrevista a seguir, concedida por telefone, Ferraz esclarece que a legislação que permite a comercialização de agrotóxicos no país determinava o monitoramento e a rotulagem dos produtos. Hoje, o monitoramento foi flexibilizado pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio, e a rotulagem pode deixar de ser obrigatória coso o Projeto de Lei 4148/08 seja aprovado. “O grande problema é que o monitoramento e a rotulagem foram condições sine quibus non para a aprovação, à época, do uso de organismos geneticamente modificados (…) no Brasil. Mas, agora que aprovaram o uso, querem retirar a legislação para não haver responsabilidade do que estão fazendo”, lamenta.

Ação liberta quase 400 tartarugas na região amazônica

Com apoio do Ibama e do ICMBio, policiais federais em Roraima utilizaram barcos de pesquisadores para surpreender caçadores

05 de dezembro de 2012 | 2h 08
Sergio Torres, Enviado especial - O Estado de S.Paulo

BOA VISTA - Uma ação inédita que resultou na apreensão de quase 400 tartarugas vivas de espécies ameaçadas de extinção, entre elas a tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa), acaba de ser concluída pela Superintendência da Polícia Federal (PF) em Roraima.


Animais menores ficavam em
currais improvisados, sem água ou comida
Polícia Federaç/Divulgação

Os animais seriam vendidos em Boa Vista e, principalmente, em Manaus. A carne da tartaruga é apreciada na região amazônica. O consumo aumenta no Natal, pois é hábito local preparar na ceia pratos à base de tartaruga.

A quantidade de animais encontrados e a crueldade com que eram tratados pelos caçadores, chamados de tartarugueiros, surpreendeu os dois delegados e seis agentes federais deslocados para a região do Baixo Rio Branco, afluente do Rio Negro, formador do Rio Amazonas.

Dia Internacional dos Direitos dos Animais

Clayton de Souza/AE
Tucano com bico machucado se recupera 
no viveiro do Ibirapuera (SP)


O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - Na próxima segunda-feira, 10, é celebrado o Dia Internacional dos Direitos dos Animais. Para comemorar este dia, o Estadão convida seus leitores a contribuir com histórias que mostrem o respeito, ou desrespeito, a estes direitos.

Pode ser a história de uma adoção de animal abandonado, uma denúncia feita que ajudou a salvar a vida de um animal ou qualquer relato que possa servir de exemplo à causa.

Estas histórias deverão ser enviadas para infograficos@estadao.com.br até sexta-feira, 7. Se possível, envie fotos dos animais protagonistas. Mande também seu nome completo e cidade onde mora. O Estadão fará uma seleção dos relatos e publicará na segunda-feira, dia 10.

Floresta Amazônica perde 240 mil km2



Em dez anos foi desmatada uma área equivalente ao Reino Unido, revela o atlas 'Amazônia sobre Pressão'; 80% do desmate ocorreu no Brasil
04 de dezembro de 2012 

Herton Escobar - O Estado de S.Paulo
Caminhão com madeira
na Transamazônica, no PA

Apesar da redução do desmatamento no Brasil, a Floresta Amazônica continua a desaparecer do mapa em ritmo alarmante no continente. Em dez anos, de 2000 a 2010, a Amazônia perdeu cerca de 240 mil quilômetros quadrados de cobertura florestal, uma área do tamanho do Reino Unido e pouco menor que o Estado de São Paulo. Oitenta por cento desse desmatamento ocorreu no Brasil, que tem - de longe - a maior área de floresta do continente (62%).

O lixo. Uma construção social. Entrevista especial com Rául Néstor Alvarez


A chamada “lixeirização” se estende dos materiais às pessoas. “Os mendigos ficam estigmatizados como sujos, doentes e transmissores de doença. No entanto, esta caracterização é independente de qualquer processo biológico, mas procede do desenvolvimento da construção social do lixo”, afirma o pesquisador argentino.



Para o advogado argentino Raúl Néstor Alvarez, “o lixo não é somente essa montanha de substâncias e coisas fedorentas, úmidas e amontoadas que nos causam nojo”. Na entrevista que aceitou conceder por e-mail à IHU On-Line, ele propõe pensar o lixo como uma relação social de desapropriação, “como uma relação entre partes desiguais que permite a alguns descarregar seus passivos econômicos e ambientais sobre os outros, que compõem o conjunto coletivo social”.

A seu ver, “atirar algo no lixo não consiste em um mero cálculo econômico, mas é uma ponderação subjetiva muito mais complexa na qual entram em jogo nossos desejos ocultos, nossos prazeres e nossas frustrações. Estes aspectos que negamos de nós mesmos, os descarregamos convertendo em lixo certos objetos. Por exemplo, se me sinto gordo e não me gosto assim, então me vingo atirando no lixo as calças que já não me servem. O que fica no cesto de lixo é um aspecto de mim mesmo, que eu renego. De modo que o nojo do lixo, de certo modo, é um nojo de mim mesmo que eu alieno”. E conclui: “o lixo é uma questão de empoderamento popular e cidadão. É uma questão política. Não pode ser deixado nas mãos tão somente de engenheiros e administradores de empresas”.


Advogado e licenciado em Ciências Políticas pela Universidade de Buenos Aires – UBA, Raúl Alvarez dedica boa parte de sua jornada à docência na Faculdade de Direito da UBA. Sua especialidade é a Teoria do Estado, mas a partir de uma perspectiva crítica, que questiona diretamente o direito de propriedade. Com essa bagagem começou a estudar o lixo, sua relação com o Estado e com a propriedade. Chegou a esse tema acompanhando uma organização territorial de José León Suárez, a área onde se localiza um dos aterros sanitários da Ceamse. O produto dessa pesquisa foi a sua dissertação do mestrado em Ciência Política realizado no Instituto de Altos Estudios Sociales da Universidad Nacional de San Martín – UNSAM (Argentina), que depois se tornou o livro La basura es lo más rico que hay (Buenos Aires: Dunken, 2011). Seus trabalhos podem ser lidos em www.poderyderecho.blogspot.com

Confira a entrevista.