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Câmara de Joaçaba/SC derruba veto e proíbe animais em circos


Uma ação pelos animais que começou há quatro anos terminou no último dia 13. E com vitória.
Em 2008, um projeto de lei foi apresentado na Câmara Municipal de Joaçaba/SC e lá aprovado, mas vetado pelo prefeito da época, Armindo Haro Neto. O veto foi lamentavelmente MANTIDO pelos então vereadores.
Um segundo PL foi apresentado este ano (nº 007/2012) e aprovado pela Câmara Municipal de Joaçaba, interior de Santa Catarina. Porém, a nova lei também foi VETADA, agora pelo prefeito Rafael Laske, com a risível desculpa de que era inconstitucional, apesar de outras dezenas de cidades e estados já proibirem o uso de animais em espetáculos circenses. Mas, com sete votos dos nove possíveis, os vereadores DERRUBARAM O VETO, mantendo a lei que protege os animais.
Votaram em favor dos animais: Ademir Zanchetta, Fabiano Piovesan, Chico Lopes, André Dalsenter, Sueli Ferronato, José Junqueira e Elói Hoffelder.
Abstenção: Mário Wolfart
Ausência: Luiz Vastres
O Olhar Animal mobilizou internautas, que enviaram mais de 1.000 mensagens aos vereadores e à imprensa, e contribuíram de maneira decisiva para a vitória dos animais e para a derrota retumbante dos que insistem em submetê-los a abusos e maus-tratos. Obrigado a todos que escreveram aos parlamentares.
Sugerimos que enviem mensagens parabenizando os vereadores que derrubaram o veto:
ademirzanchetta@yahoo.com.br, dedehjba@gmail.com, eloih@celesc.com.br, fabiano@gasoxi.com.br, francisco@cmj.sc.gov.br, junqueira@cmj.sc.gov.br, sueliferronato@hotmail.com 
Parabéns à Bete Vieira e demais ativistas em Joaçaba, que por anos insistiram na proibição e se empenharam para que este avanço ocorresse.
Outras informações sobre a votação estão disponíveis no blog Boteco da Bete.






Cão abandonado é salvo após meses de tratamento no Reino Unido

Felizmente histórias assim acontecem todos os dias aqui mesmo em nosso país através de ações de abrigos ou protetores independentes, a diferença é que a mídia nem sempre divulga. Segue texto publicado no Portal Terra:

Sammi foi encontrado pesando apenas 5 Kg nas ruas
de Birmingham (E) e hoje, após tratamento, pesa 12,5 Kg

Foto: The Grosby Group
15 de Dezembro de 2012 • 17h34 • atualizado às 17h36

Um cãozinho abandonado que foi encontrado pesando pouco mais de 5 kg e estava tão magro a ponto de ser possível contar sua costelas foi salvo após meses de cuidado e encontrou um novo lar a tempo das festas de fim de ano. O cão Sammi, 1 ano, foi encontrado vagando pelas ruas de Birmingham, no Reino Unido, e agora, após os cuidados dos funcionários de um canil da cidade, está saudável e pesando 12,5 Kg. As informações são do jornal Daily Mail.

Prefeitura têm 30 dias para remover as ciclovias instaladas sobre calçadas


Enquanto muitos querem resolver o problema do excesso de veículos no trânsito, alguns vereadores fazem questão de ir na contramão do bom senso com argumentos vagos para justificar suas leis absurdas, é o caso também do outro vereador que fez lei proibindo supermercados de fornecerem caixas de papelão para os consumidores. A casa de leis de Sorocaba precisa passar por uma renovação, com representantes que realmente trabalhem por leis que melhorem o quadro urbano. Há tantos assuntos mais urgentes e necessários para resolver e vão justamente naqueles que não deveriam interferir. Lastimável tudo isso. Segue matéria publicada hoje no Jornal Cruzeiro do Sul.


Determinação consta em lei sancionada pelo presidente da Câmara após o veto do prefeito

A Prefeitura de Sorocaba tem prazo de 30 dias, contados desde ontem, para remover todas as ciclovias espalhadas pela cidade e que estejam implantadas em passeios públicos. A determinação consta em lei sancionada pelo presidente da Câmara, o tucano José Francisco Martinez, após o veto do prefeito Vitor Lippi (PSDB) ter sido derrubado por 12 votos a cinco, durante a sessão da última terça-feira. A lei só deixará de valer caso a Prefeitura consiga êxito em Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ/SP), que deverá ser impetrada na Justiça na próxima semana. 

Lobo 'não mau' vegetariano e galinha telepata estão em livro de contos


Um lobo "não mau" vegetariano (mas fumante), medroso e bem-educado, que fica amigo de uma vovozinha que é "uma figura". Um garoto que, seguindo uma receita encontrada num livro de mágica, transforma sua irmã mais velha (e chata) numa menina com cabeça de cavalo.
Um tio malucão e gente boa, que leva o sobrinho para escalar montanhas. Uma ogra japonesa que quer devorar um mongezinho. Um pato em crise existencial que toma um porre em Paris. Uma galinha bonitona e metida, que lê, ou finge que lê, pensamentos.

Papagaio salva inglesa com distúrbio do sono


14/12/2012 - 08h58
DA BBC BRASIL

Uma britânica que sofre de um distúrbio do sono disse que seu papagaio aprendeu a acordá-la toda vez que ela dormia em posição perigosa.

Em 2009, Barbara Smith-Schafer, de 62 anos, foi diagnosticada com apneia obstrutiva do sono (AOS).

Dominic aprendeu a cuidar
de sua dona, Barbara
Schafer explica que Dominic, seu papagaio-cinzento, pode imitar o seu ronco e acordá-la batendo as asas e mordendo seu ombro se perceber que ela parou de respirar.

Muito comum, a apneia do sono eleva a pressão sobre o coração e pode provocar sérios problemas cardíacos.

Schafer conta que, no início, ficava envergonhada quando Dominic imitava seu ronco.

O eucalipto não alimenta ninguém



A Comissão Pastoral da Terra - Equipe Três Lagoas/MS, junto a outros setores sociais do município de Três Lagoas, vêm alertando e denunciando os graves impactos socioambientais que o monocultivo do eucalipto e as gigantescas indústrias de celulose-papel já estão causando nos céus, nas águas e nas terras da microrregião leste do estado de Mato Grosso do Sul.

A reportagem é do portal da CPT, 13-12-2012.

A entidade já produziu algumas cartilhas, realizado oficinas e participado de seminários, levando para a sociedade a outra cara da moeda quem vem atrás do título triunfal que a mídia-capital outorgou unilateralmente para o município: “Três Lagoas, capital mundial da celulose”. O nome de Três Lagoas está na mídia nacional e internacional por conta da inauguração da fábrica Eldorado Brasil Celulose. Cantantes como Andrea Boccelli e Almir Sater vão prestigiar o evento.

Novo tipo de latifúndio

Segundo uma cartilha produzida pela CPT/MS em 2008 a plantação a grande escala de eucalipto estava já registrando um novo tipo de latifúndio. Só a fábrica Fibria tem hoje 350 mil hectares de plantação de eucalipto no Estado e com a nova que se inaugurou nesta semana esse território poderá dobrar.

O eucalipto é uma árvore originaria de regiões úmidas da Austrália. Mas foi espalhado por todas as partes do planeta terra, também no Brasil por causa das condições de clima e solo, pois tem muita água, terra fértil e muito sol. Em países de clima frio o eucalipto cresce muito devagar. E no Brasil, em pouco tempo se transforma numa baita árvore. Para alcançar este crescimento rápido o eucalipto precisa de muita água. Em média, ao longo de suas fases de crescimento, um pé de eucalipto consome 30 litros de água por dia. Por certo, Três Lagoas é uma região de muita água, tendo, por exemplo, o Rio Paraná como parte de seu recurso hídrico.

Sem flor; eucalipto gera um emprego cada 187 hectares

O eucalipto, que consome muita água e nem flor produz, gera conseqüências irreparáveis para a biodiversidade na região de Três Lagoas. Segundo a cartilha da CPT, nas florestas de eucaliptos erguidas para as indústrias, que vão gerar lucros para uns poucos, nem os passarinhos gostam de fazer seus ninhos e menos ainda se alimentar de suas folhas.

O monocultivo de eucalipto gera um emprego a cada 187 hectares. E a agricultura familiar camponesa gera um emprego a cada 9 hectares. Isto quer dizer que 100 mil hectares de eucalipto vão gerar 535 empregos diretos. E se fosse feita a reforma agrária, em 100 mil hectares esta área poderia assentar 15 mil famílias e gerar 10.000 empregos direitos.

Exportação de papel não mata a fome de ninguém

O eucalipto produz celulose, principal matéria prima para a produção do papel. A vinda das indústrias de papel para Três lagoas e para o Brasil visa satisfazer a demanda dos Estados Unidos e países europeus, sobretudo. Para satisfazer a demanda de consumo de papel no Brasil só é preciso produzir 4 mil toneladas/ano. A fábrica da Eldorado que se inaugurou nesta semana vai produzir 1,5 milhão toneladas/ano. Mas, outro gigante da celulose de Três Lagoas, a Fibria (fusão entre Aracruz e Votorantim) já vem produzindo 1,3 milhão toneladas/ano. A CPT afirma: “O que precisamos é aumentar a produção de alimentos saudáveis e que façam parte da dieta alimentar para matar a fome de milhões de brasileiros. Exportação não mata a fome de ninguém”.

Perto de um grande rio

Água, muita água é o que precisam as indústrias de papel-celulose, além de muita terra e energia.  O “euca-pital”, capital financeiro estrangeiro, especulador e agroexportador do eucalipto, vendeu seu espelhinho em Mato Grosso do Sul a troca de um clichê bonito: Capital Mundial da Celulose. Em outras palavras, a troca do tangível para uns poucos pela ilusão para muitos.

Terra e ciência sinalizam: o futuro é hoje, e é quente



"Uma pesquisa do Global Carbon Project dizia que, até o fim deste mês, as emissões globais no ano atingirão 35,6 bilhões de toneladas de carbono, 2,6% mais que em 2011 e 54% mais que em 1990", informa Washington Novaes, jornalista, em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, 14-12-2012.

Segundo o jornalista, "apesar dos fatos, das estatísticas, das pesquisas, continuamos a nos comportar como se tivéssemos prazos infinitos. Só que, como diz James Hansen, cientista da Nasa, "o futuro é agora; e ele é quente". (Unisinos)

Eis o artigo.

Como já prevíramos neste espaço (18/11), a 18.ª reunião dos 194 países-membros da Convenção do Clima em Doha, no Catar (22/11 a 7/12), não conseguiu nenhum avanço importante - a não ser a prenunciada prorrogação, até 2020, do Protocolo de Kyoto, de 1997, que venceria no próximo dia 31 e propunha a redução de 5,2% das emissões poluentes dos países industrializados (calculadas sobre as de 1990, que já aumentaram 50%) em troca de financiamentos para projetos redutores em outros países. A prorrogação era fundamental para o sistema financeiro, pelo qual foram negociados em uma década 5 mil projetos dessa natureza em 81 países - entre eles o Brasil, que apoiou "com entusiasmo" a continuação -, porque o mercado decorrente dessas iniciativas movimenta muitas dezenas de bilhões de dólares (mas, na última semana antes da reunião, o valor da tonelada de carbono negociada nesse mercado, que em outros tempos já valera até US$ 80, caíra para menos de US$ 1).

Tráfico de animais rende US$ 19 bi por ano, diz WWF


Além de ameaçar população de espécies como elefantes e tigres, atividade ilegal financia conflitos.


Um novo relatório do Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês) diz que o os lucros do tráfico de animais chega a US$ 19 bilhões por ano e que a atividade está ameaçando a estabilidade de alguns governos. O relatório do WWF destaca uma "nova onda" de crime organizado ligado ao tráfico de animais entre fronteiras de países vizinhos.

Segundo a entidade, milícias rebeldes na África se aproveitam da demanda por elefantes, tigres e rinocerontes para obter fundos que acabam financiando conflitos civis. John Scanlon, secretário-geral do Cites, organização que regulamenta o comércio de espécies ameaçadas, diz que esses grupos invadem as fronteiras de outros países para matar elefantes e vender o marfim para comprar armas.

O relatório do WWF também sugere que o tráfico de animais e plantas é a quarta maior atividade comercial ilegal do mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas, falsificação de produtos e moedas e tráfico de pessoas.


Em julho de 2012, cerca de meia tonelada de marfim, com valor de mais de US$ 700 mil, foi apreendida no aeroporto de Bangcoc. Acima, um oficial fiscaliza uma loja que vende joias e objetos de marfim no mercado de Tha Phrachan, Tailândia
© WWF-Canon /James Morgan

Pássaro gigante pré-histórico era herbívoro, argumentam cientistas

Semelhança com outros predadores levou paleontólogos
 a acreditar que Diatryma era carnívoro

Pegadas feitas pelo Diatryma dão evidências de que animal não se alimentava de carne
23 de novembro de 2012 | 10h 16

Cientistas de Washington (Estados Unidos) acreditam que as pegadas supostamente deixadas por um pássaro gigante pré-histórico indicam que o animal era herbívoro, não um carnívoro caçador.

As pegadas fossilizadas do Diatryma, de mais de 2 metros, foram descobertas em 2009, após um deslizamento de terra. Estudos anteriores haviam indicado que o animal era um predador, mas a ausência de marcas de garras nas pegadas embasam a teoria de que o pássaro não era um carnívoro, embora seja assim retratado nas publicações científicas.

Carta da comunidade Xavante de Marãiwatsédé à sociedade brasileira



“Nem fazendeiro, nem posseiro viviam aqui antes de 1960. Era só índio, os anciãos lembram, só tinham duas casas em São Félix do Araguaia”, escreve o cacique da aldeia Marãiwatséd Damião Paridzane (foto) na Carta à sociedade brasileira publicada pelo portal do Cimi, 11-12-2012.

Eis a carta.


Na ECO-92, começamos a lutar pela nossa terra de Marãiwatsédé.

Neste território, os ancestrais, nossos bisavós viviam em cima da terra. Este território é de origem do povo de Marãiwatsédé. Nesta terra amada foi criado o povo de Marãiwatsédé.

Agora, a desintrusão já começou. Os anciões esperaram muito tempo para tirar os não-índios da terra. Sofreram muito. A vida inteira sofrendo, esperando tirar os fazendeiros grandes.

A frágil Esfera Azul


"Outros mundos, como Marte e os outros planetas e luas do Sistema Solar, passaram a ser explorados por máquinas, devido a avanços de tecnologia em robótica e computação. Estendemos nosso alcance ao espaço e aprendemos muito, mesmo que perdendo um pouco do lado heroico que sempre marca viagens ao desconhecido", escreve Marcelo Gleiser, professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, 09-12-2012.

Eis o artigo

Na Sexta-feira passada, dia 7, foi o aniversário de 40 anos de uma foto histórica da Terra inteira, vista pela tripulação da Apollo 17. A foto, tirada de uma distância de 45 mil quilômetros, mostra o planeta em "fase cheia", isto é, com o Sol iluminando-o por trás da Lua, no arranjo Sol-Lua-Terra; para vermos a Lua cheia, o arranjo é invertido: Sol-Terra-Lua.

Vemos a África, parte da Antártida e muitas nuvens. Foi a última vez que humanos pisaram num mundo que não o nosso, a sexta missão Apollo a conseguir tal feito.

A foto, uma das mais reproduzidas da história, marca um momento de transição: por um lado, a percepção de nosso planeta como uma frágil esfera flutuando na vastidão cósmica deu grande força ao movimento ecológico nos anos 1970.

Mais de 30% das terras indígenas na Amazônia sofrerão impacto por causa de hidrelétricas, diz procurador


Mais de 30% das terras indígenas na Amazônia vão sofrer algum tipo de impacto com a construção das hidrelétricas previstas para a região. Na avaliação do procurador Felício Pontes, do Ministério Público Federal (MPF) no Pará, o projeto do governo brasileiro, que prevê a instalação de 153 empreendimentos nos próximos 20 anos, também vai afetar a vida de quase todas as populações tradicionais amazonenses.

“Aprendemos isso da pior maneira possível”, avaliou Pontes, destacando o caso de Tucuruí, no Pará. A construção da usina hidrelétrica no município paraense, em 1984, causou mudanças econômicas e sociais em várias comunidades próximas à barragem. No município de Cametá, por exemplo, pescadores calculam que a produção local passou de 4,7 mil toneladas por ano para 200 toneladas de peixes desde que a usina foi construída.

A reportagem é de Carolina Gonçalves e publicada pela Agência Brasil – EBC, 07-12-2012.

Pontes lembrou que tanto a legislação brasileira quanto a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) determinam que as autoridades consultem as comunidades locais, sempre que existir possibilidade de impactos provocados por decisões do setor privado ou dos governos. Mas, segundo ele, esse processo não tem sido cumprido da forma adequada.