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Casa passiva gasta menos energia do que um secador de cabelo

Quinta-feira, 02 de outubro de 2014







A casa possui 290 metros quadrados.
AmpliarA casa possui 290 metros quadrados.
Ter uma casa passiva em locais com clima ameno é muito mais simples do que em regiões em que as temperaturas chegam aos extremos.


No entanto, a Sonya's Newenhouse prova que é possível e os benefícios dessa escolha são enormes.


O maior exemplo do tamanho da eficiência da estrutura é o fato de ela necessitar de menos energia do que um secador para manter os moradores aquecidos. Para chegar a esse nível de eficiência em Wisconsin, um estado norte-americano que passa boa parte do ano debaixo da neve, o projeto arquitetônico foi essencial.


A casa possui 290 metros quadrados. Suas paredes possuem isolamento hermético, janelas e portas feitas com vidraças triplas e um projeto passivo estratégico que norteia todos os detalhes da construção. A aplicação permite que a residência seja até 90% mais eficiente que uma casa padrão.


O telhado da moradia é coberto por placas fotovoltaicas, que combinadas a quatro aquecedores, geram, em média, 1.300 watts de energia. Além disso, as grandes janelas permitem o maior aproveitamento da luminosidade natural.


Os móveis foram criados a partir de materiais reciclados ou provenientes do manejo sustentável de madeira. Não foram usadas porcelanas no projeto. Em compensação, os arquitetos utilizaram sistemas eficientes na gestão da energia e água. Todo esse cuidado rendeu ao projeto uma certificação alemã especificamente destinada às construções passivas.


O bem-estar dos moradores ultrapassa as paredes. A Sony's Newehouse está localizada em um bairro tranquilo, em uma cidade predominantemente agrícola. Isso permite que os jardins abriguem hortas caseiras e também facilita a compra de produtos naturais, principalmente, orgânicos.

Redação CicloVivo

Governo reconhece 17 métodos alternativos ao uso de animais em pesquisas


Publicado em setembro 29, 2014 por  Ecodebate







Instituto Royal
Prédio do Laboratório Royal, no município de São Roque, no interior paulista, que foi invadido por ativistas no final de 2013 e encerrou as atividades. Foto: Arquivo/Agência Brasil


Resolução do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação publicada na quinta-feira (25) no Diário Oficial da União reconhece 17 métodos alternativos ao uso de animais em atividades de pesquisa no Brasil.

O texto cita métodos alternativos validados por centros internacionais que tenham por finalidade a redução e a substituição do uso de animais em atividades de pesquisa, além de procedimentos mais refinados. Ainda segundo a pasta, todos os 17 métodos têm aceitação regulatória no exterior.

Uma das alternativas a testes em animais para saber se o produto causa irritação na pele será uma espécie de pele artificial. Também foi aprovado o método in vitro, que usa culturas celulares para avaliar, por exemplo, possíveis danos de substâncias ao DNA.

A resolução estabelece um prazo de cinco anos para a substituição obrigatória do método original.

O assunto ganhou destaque no fim do ano passado, quando ativistas contrários à prática de testes laboratoriais em animais invadiram o Laboratório Royal – no município de São Roque, no interior paulista – e levaram 178 cachorros da raça beagle. Eles acusavam a unidade de maltratar cães, coelhos, ratos e outros animais usados em pesquisas científicas. O laboratório encerrou as atividades em novembro de 2013.

Por Paula Laboissière, da Agência Brasil
Publicado no Portal EcoDebate, 29/09/2014