Direito dos Animais

Ativismo, abolicionismo e conscientização

Vegetarianismo e Veganismo

Escolha saudável com ética

Meio Ambiente

Compromisso com o planeta e total sustentabilidade

Arte Sustentável

Conheça nossas ecoficinas e nossos ecoprodutos

10 números assustadores que revelam o descaso do Brasil com o lixo

Sexta, 08 de agosto de 2014

       

Terminou no último sábado, 2 de agosto, o prazo para que o Brasil encerrasse o descarte irregular de lixo, conforme determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), sancionada em 2010. Mas o cenário de gestão de resíduos pouco se alterou nestes quatro anos.
 
A reportagem foi publicada por EcoD, 07-08-2014.
 
Em 2013, o país gerou 76 milhões de toneladas de resíduos sólidos. Quase metade disso foi parar em lixões ou em aterros de baixa segurança, colocando em risco a saúde do meio ambiente e da população. Pior, quase 10% de todos os resíduos que produzimos no ano passado sequer foi coletado pelos municípios, sendo lançado em rios e áreas clandestinas.
 
A política do laissez-faire com relação ao manejo do lixo resulta em situações como a que deixou atônita a população da região de Salto, em Sorocaba, na semana passada. Por conta da estiagem severa, o Rio Tietê, que corta o centro da cidade, transformou-se num fio de água e expôs toneladas de lixo acumulado ao longo de décadas.
 
Exame.com listou 10 números que mostram como o Brasil ainda cuida muito mal do seu lixo. Os dados são do novo Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2013. O estudo anual foi lançado nesta semana pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
 

Produtos caros de limpeza nem sempre são necessários. Descubra os poderes da banana, tomate, batata, ketchup, maionese e refrigerante!

 
 
Esqueça os produtos de limpeza caros, use uma batata para limpar a sua casa: Expert revela ciência por trás de alimentos que combatem a ferrugem, calcário e manchas
 
Durante décadas, os alimentos têm sido apontados como substitutos para produtos de limpeza domésticos, muitas vezes, caros. Agora, um especialista em limpeza revelou a ciência por trás de certos alimentos que são úteis para combater a ferrugem, remover manchas e até mesmo corrigir rachaduras na madeira. A variedade inclui batatas, cascas de banana, castanha do Pará, vinagre e maionese.
 
Em entrevista ao Daily Mail, Alexandra Depledge, executiva-chefe de limpeza do Hassle.com, disse que o ketchup é bom para a limpeza de elementos de latão, cobre e prata. “As manchas nessas superfícies aparecem, principalmente devido a compostos de enxofre no ar. Quando o ketchup é aplicado no metal, o ácido natural dos tomates reagem como oxidante de prata, de bronze ou de cobre, combatendo a mancha”, explica a especialista.
 
 
Batata e bicarbonato de sódio são eficazes na luta contra a ferrugem, pois o ácido oxálico presente na batata, se mistura com o bicarbonato de sódio para ajudar a dissolver a ferrugem”, disse Depledge. Mesmo os níveis mais fracos de ácido podem dissolver e soltar os óxidos de ferro hidratados da ferrugem. Ou seja, o vinagre também é um ótimo removedor nesses casos!
 
Estes alimentos podem também impedir ou diminuir a oxidação que ocorre na superfície de materiais como o ferro, aumentando a resistência ao ataque químico natural. O ácido fosfórico presente em refrigerantes e o ácido cítrico do suco de limão também funcionam.
 
Cascas de banana são, muitas vezes, utilizadas para limpar objetos de couro, acompanhadas por um pano úmido. Isso é realmente eficaz, pois o potássio da banana é absorvido lentamente e trabalha para unificar os arranhões do tecido”, explicou Depledge. O potássio é encontrado em produtos de encerar sapatos, pelo mesmo motivo.
 
 
Algo que pode ser ideal para a remoção de marcas na madeira, é a maionese. Ela contém óleos e proteínas que diminuem os arranhões e deixa a superfície livre de manchas”, revelou a especialista, complementando que a reação que acontece na madeira é semelhante à do couro, citada acima.
 
Através da dilatação, as fissuras são apertadas na superfície. "Os óleos presentes na castanha do Pará também são eficazes e agem como um produto natural para escurecer e esconder arranhões”, completou. Porém, sabemos bem que as castanhas não costumam ser muito baratas!
 
Depledge também revelou que colocar grão de café em um pote vazio de margarina com furos na tampa, ajuda a manter a geladeira sem cheiros desagradáveis. Substâncias que flutuam no ar, que possuem odores, se ligam à superfície dos grãos de café por meio de um processo conhecido como "adsorção". "Invisível a olho nu os minúsculos poros em um grão de café criam uma grande área de superfície, por unidade de massa. Isso dá, em termos químicos, muita área para o cheiro aderir, anulando-o”, explicou.
 
 
E os refrigerantes, acredite, pode ser um limpador de vaso sanitário eficaz, pois contém ácidos carbônico, cítrico e fosfórico. Muitos destes ácidos já são encontrados em produtos de limpeza doméstica, e quando misturados em conjunto, a reação faz com que as manchas sejam expostas e eliminadas.
 
Produtos naturais de limpeza
 
Bananas: Esfregue a parte interna da casca de banana sobre a mancha de couro que precisa ser limpa. Quando terminar, esfregue com um pano úmido.
 
Refrigerantes: Despeje dentro do vaso e deixe descansar por uma hora para permitir que o ácido faça efeito. Limpe o interior da privada com uma escova de vaso sanitário e depois puxe a descarga. Vinagre também funciona.
 
Ketchup: Bom para limpeza de materiais de bronze, cobre e prata. Esfregue sobre a área que precisa de limpeza, deixe um tempo e limpe com um pano úmido.
 
Maionese: Ideal para a remoção de marcas na madeira. Use um pano com uma pequena quantidade de maionese para limpar apenas o que tem de ser removido. Dê tempo para os óleos surtirem efeito e depois retire os resíduos com um pano limpo.
 
Castanha do Pará: Também eficaz em superfícies de madeira. Corte uma castanha no meio e esfregue vigorosamente sobre todos os riscos.
 
Batatas: Corte a batata ao meio e mergulhe o lado sem casca em bicarbonato de sódio. Quando coberto, esfregue a batata com firmeza nas áreas enferrujadas.
 
Toranja (grapefruit): Ideal para remover calcário. Corte a fruta ao meio e polvilhe metade com sal. Esfregue a área e depois lave com água.
 
Café: Coloque o café moído seco em um pote de margarina velho, com furos na tampa. Coloque na geladeira e deixe para eliminar o odor.

do Jornal Ciência - Fonte: DailyMail Foto: Reprodução / Pixabay

Fotógrafo confronta indústria e resolve mostrar o que de fato estamos comendo por trás dos apetitosos alimentos industrializados

 
É hora de enfrentar o seu alimento! Foi o que o fotógrafo Pedro Augusto, não só fez, como está revelando a todos os consumidores, o que eles realmente estão comendo.
 
 
Às vezes compramos e consumimos certo alimento, sem nem ao menos pensarmos de onde vieram ou como são processados e embalados de forma a parecerem ‘agradáveis’ às nossas vistas.
Nascido no Texas, EUA, Pedro Augusto se mudou para Hong Kong há dois anos. Lá ele percebeu a enorme quantidade de açougues e restaurantes que focam toda a alimentação em carnes de animais expostas nas vitrines ou ao ar livre.
 
Embora pareça mais chocante, a relação dos países não-ocidentais com os alimentos é bem mais honesta do que a nossa. Pelo menos não há tanto ‘disfarce’ artificial para tudo parecer lindo e maravilhoso, como os famosos empanados de fast-foods americanos.
 
Foi justamente esse conceito sobre o visual e a origem verdadeira dos alimentos que fez com que Pedro Augusto criasse um ensaio ousado - e até mesmo bizarro - sobre como seriam os alimentos mais populares nos Estados Unidos, caso não fossem tão ‘moldados’ pela indústria.
A série de fotos não tem a intenção de causar náuseas ou chocar as pessoas, mas simplesmente trazer consciência e um lembrete da produção de alimentos nos Estados Unidos e em outros lugares do mundo.
 

Jornal Ciência - Fonte: Featureshoot Foto: Reprodução / Featureshoot

Em 2013, brasileiro produziu 3 milhões de toneladas de lixo a mais

Terça, 05 de agosto de 2014

        

Em vez de reduzir, o brasileiro produziu mais lixo em 2013. O aumento foi de 4,1% em relação ao ano anterior, o que representa quase 3 milhões de toneladas a mais no ano. Tais números não só situam o Brasil na quinta posição entre os que mais produzem lixo no mundo - atrás de Estados Unidos, China, União Europeia e Japão -, como confirmam que o País está longe de atingir as metas estipuladas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei 12.305, de agosto de 2010.

A reportagem é de Adriana Ferraz, publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 03-08-2014.

Na média por habitante também houve alta, de 0,39%, segundo levantamento inédito da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Já a coleta recuou. “Deixamos de coletar 10% de todo o lixo produzido. São cerca de 20 mil toneladas por dia que nem sequer foram para o lixão. Acabaram jogadas em córregos ou no meio da rua”, afirma o diretor-presidente da entidade, Carlos Silva.

Na lista de avanços previstos pela lei, a redução do volume de lixo é tratada como prioridade, assim como a eliminação completa dos lixões e, em seu lugar, a construção de aterros sanitários. Nesse quesito, o cenário também é negativo: 40% dos resíduos ainda têm destino inadequado, apesar de o governo federal ter estipulado a data de 2 de agosto como limite para cumprir a meta.

Nem alguns dos lixões mais emblemáticos do Brasil foram fechados. O lixão da Estrutural, a 16 quilômetros do Palácio do Planalto, em Brasília, está na lista. Com 124 hectares, recebe diariamente 2.700 toneladas de lixo produzido pelos 2,8 milhões de moradores do Distrito Federal.

Só em 2060. Até a lei ser cumprida, porém, tanto o Estrutural quanto os demais lixões presentes em 3.344 dos 5.570 municípios brasileiros continuarão a receber milhares de toneladas de lixo por ano, contaminando o solo, o lençol freático e provocando danos à saúde da população. As Regiões Norte e Nordeste são as que apresentam os piores índices. Em ambos os casos, mais de 75% dos municípios descartam o lixo de forma inadequada. Nesse ritmo, segundo a Abrelpe, os lixões só terão fim no Brasil em 2060.

“Após quatro anos, os dados mostram que faltou vontade política. A instalação de um aterro sanitário é complexa, mas dá para ser feita em dois ou três anos”, diz o presidente do Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana de São Paulo (Selur), Ariovaldo Caodaglio. No Estado, a situação está quase controlada - no ano passado, somente 8,5% do lixo seguiu para lixões.

Já o diretor comercial Alberto Fissore, da Estre - empresa especializada em serviços ambientais -, defende a ampliação do prazo para o fim dos lixões no País. “Creio que quatro anos tenha sido pouco dentro da tradição brasileira de planejamento. O saneamento não é prioridade dos políticos. A maior parte nem cita o tema. Acho que dá para estender por mais quatro anos. Aí, sim, será tempo mais do que suficiente.”

Oficialmente, o governo federal não se diz favorável à ampliação do prazo por até oito anos, mas tentará impedir que os prefeitos que não cumpriram as metas sejam punidos com multas ou processos em pleno ano eleitoral. “Esta é a hora de pressionar. Essa discussão precisa ir para as ruas”, diz Silva, da Abrelpe.

DF ganhará primeiro hospital veterinário público para cães e gatos

31/07/2014

Um dos seis galpões deverá ser inaugurado ainda este ano
 
Do R7, com informações da Agência Brasília
 
Estimativa é de que até cem consultas e procedimentos sejam realizados por dia na primeira fase do hospital
 
 
O Distrito Federal ganhará o primeiro hospital veterinário público, que está sendo construído no parque Lago do Cortado, em Taguatinga Norte, região administrativa do Distrito Federal. O primeiro e o maior dos seis galpões deverá ser inaugurado ainda este ano.  
 
O atendimento será para cães e gatos, e a prioridade é para as famílias inscritas em programas de governo, organizações não governamentais e abrigos. A estimativa é de que entre 80 e cem consultas e procedimentos sejam realizados por dia nesta primeira fase e aumente para 600 quando todo o complexo estiver finalizado.  
 
Atendimento  
 
Quando estiver totalmente concluído, o hospital oferecerá atendimentos nas áreas de ortopedia, cardiologia, clínica médica, medicina de felinos, oncologia, dermatologia, endocrinologia, odontologia, patologia clínica, anestesia e cirurgia de tecidos moles.  
 
— Teremos, também, um sistema de esterilização, que chamamos de castração, um dos atendimentos mais importantes e fundamento da criação do hospital, disse o subsecretário de Saúde Ambiental, da Secretaria de Meio Ambiente, Luiz Maranhão.