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Editorial - Sacrifício de animais


Editorial do jornal Cruzeiro do Sul em 21/07/2012

O que interessa à comunidade é saber por que os animais, em sua maioria filhotes de cachorro, foram mortos e se não haveria, para eles, nenhuma solução além da eutanásia

Notícia publicada na edição de 21/07/2012 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 3 do caderno A - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.

O uso eleitoral das fotos que mostram cães e gatos sacrificados no Centro de Zoonoses de Sorocaba é consequência previsível de um fato extremamente chocante e do momento em que ele ocorreu, mas não torna a ocorrência menos grave nem deve ser alegado, por aqueles que têm a responsabilidade de buscar soluções e pelos que têm a obrigação de fiscalizar e de cobrar, como desculpa para que o assunto seja empurrado para baixo do tapete.

Uma coisa é a guerrilha política travada nas redes sociais, com mensagens que procuram causar o maior dano possível à imagem do prefeito Vitor Lippi (PSDB) e atingir, por tabela, o partido que ele representa. As mensagens, algumas com acusações pesadas, não passam de um desdobramento sórdido da guerra eleitoral, que cabe ao prefeito e a seu partido enfrentar com os instrumentos que julgarem adequados, seja por via judicial, seja com uma campanha de esclarecimento lá mesmo nas redes sociais. Mas, para todos os efeitos, o problema é deles.

Zoonoses - DENÚNCIA - Setor é alvo de outras críticas


Notícia publicada na edição de 20/07/2012 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 012 do caderno A 
Além do caso em que houve a morte de 30 cachorros, que a Zoonoses alegou que foi realizada por eutanásia por eles estarem com cinomose, o órgão já foi alvo de críticas por parte da população, sendo que essas reclamações foram retratadas em reportagens do jornal Cruzeiro do Sul. A última delas partiu da cabeleireira Leni Amaro, 42, que diz ter encontrado uma cachorra atropelada na avenida Itavuvu na última segunda-feira (16). De acordo com ela, ao entrar em contato com a Zoonoses para ver se o órgão poderia recolher o animal, um atendente teria dito a ela, por telefone, que se eles levassem a cachorra até a sua sede, seria para sacrificá-la. Como ela não concordou com o procedimento adotado, resolveu cuidar da cachorra, até que o dono apareça, ou então até que alguém se interesse em adotá-la.

A cabeleireira conta que na segunda-feira, quando estava voltando para sua casa no Jardim São Guilherme, ela percebeu que uma cachorra havia acabado de ser atropelado, sendo que motorista que causou o acidente não parou para socorrê-la. Ela relata que um homem decidiu ajudar o animal e levou-a a um veterinário, que o informou que a cachorra não havia sofrido nenhuma fratura, porém ainda não anda por algum tipo de trauma. Como o homem não poderia levar a cachorra para sua casa, ele pediu a Leni que cuidasse dela. "Mas eu trabalho o dia todo no meu salão e ainda em casa não dá para deixar, pois meu marido é cadeirante e não poderia cuidar dela. Então estou a deixando em um terreno ao lado do meu salão, esperando para ver o que acontece."

Segundo a cabeleireira, a Zoonoses foi contatada por ela, porém a informação que recebeu do órgão foi de que a cachorra seria levada para ser sacrificada. "Eles só querem sacrificar o cachorro, é uma palhaçada o que estão fazendo. O atendente até me disse que eu teria que assinar um papel, concordando com a eutanásia. Jamais que eu faria isso. Se ela for morrer, vai ser na hora que Deus quiser."


Outros problemas


Em uma reportagem publicada no dia 23 de setembro de 2011, o jornal retratou o caso do corpo de um cavalo, que permaneceu dois dias no estacionamento do Canil Municipal, em uma área sem cobertura e incorporada à Seção de Controle de Zoonoses de Sorocaba. O animal teria morrido no dia 20 daquele mês e o processo de retirada ocorreu dois dias depois pelos próprios funcionários do local. A Zoonoses não esclareceu o motivo pelo qual o corpo do cavalo ficou tanto tempo disposto dessa forma.

Já no dia 12 de junho de 2012, o jornal publicou uma reportagem sobre uma égua, que foi atropelada na avenida Victor Andrews e ficou agonizando por mais de quatro ao meio-fio da via, esperando por um atendimento da Zoonoses. A alegação, na época, foi de que o setor não contava com esquema de plantão aos finais de semana, por isso que o fato ocorreu. Após reclamações da população, a Prefeitura decidiu implantar o plantão da Zoonoses, que só começou a funcionar em abril deste ano.

Além desses problemas enfrentados no setor, o Cruzeiro publicou uma ampla reportagem no dia 19 de junho deste ano, mostrando que Sorocaba carece de políticas públicas voltadas aos animais abandonados. No texto, feito pela repórter Daniela Jacinto, há relatos de entidades não-governamentais que não possuem mais espaço para receber esses animais, além de reclamarem da falta de incentivos, por parte do Poder Público, para que possam desenvolver seus trabalhos de defesa dos direitos dos animais na cidade. A Zoonoses também foi, novamente, alvo de críticas, já que não cumpre a própria legislação municipal, referente ao recolhimento de animais soltos pela rua, somente fazendo esse trabalho em casos específicos. (A.M.)

Para prefeito, fotos foram mal interpretadas


Vitor Lippi e o veterinário da Zoonoses José Luiz Chiquito Filho - Por: Fábio Rogério
20/07/2012 | MORTE DOS CACHORROS


Notícia publicada na edição de 20/07/2012 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 12 do caderno A 

A repercussão das fotos de 30 animais mortos na Seção de Zoonoses de Sorocaba anteontem deixou o prefeito Vitor Lippi (PSDB) "aborrecido". Em resposta, ele convocou ontem à noite entrevista coletiva para lamentar o ocorrido e rebater interpretações "equivocadas" e "errôneas" sobre "um trabalho sério, necessário" que tem sido desenvolvido pela Zoonoses de Sorocaba.

Promotor abre inquérito para investigar matança de animais em Sorocaba


Jornal Cruzeiro do Sul - 9/07/2012 | MORTE DE CACHORROS


O promotor Jorge Alberto de Oliveira Marum, também procurador de defesa do meio ambiente no Ministério Público de Sorocaba, instaurou hoje (19) inquérito civil para apurar a matança de 30 cães, ocorrida ontem na Zoonoses. Também pediu à Prefeitura para prestar informações, com o prazo de 30 dias.

Ele irá analisar a forma com que aconteceram as mortes dos animais. Se for comprovada ilegalidade, a Prefeitura e os profissionais responsáveis pela Zoonoses deverão pagar indenização ao fundo do meio ambiente.

Polícia apura morte de 30 cães na Zoonoses ONGs protetoras suspeitam que teria ocorrido eutanásia em animais sadios, mas Secretaria de Saúde nega

Matéria publicada no jornal Cruzeiro do Sul, em 19/07/2012 

Trinta cães (26 filhotes e 4 adultos) foram encontrados mortos ontem na Unidade de Controle de Animais da Zoonoses, em Sorocaba. A suspeita é de que eles sofreram o processo de eutanásia, segundo denúncia, mesmo estando aparentemente saudáveis. O caso acabou gerando um boletim de ocorrência na Delegacia de Proteção aos Animais, que investigará a causa das mortes. A veterinária responsável pela Zoonoses e que deveria aprovar e realizar as eutanásias, doutora Daniela Mesquita, não foi ao canil para dar explicações.

SP: cachorra é resgatada após ser queimada e ter os olhos perfurados


Cachorra teve os olhos perfurados e as orelhas necrosadas
Foto: Divulgação



Uma vira-lata de três meses foi resgatada na última terça-feira, dia 10, após ter o corpo todo queimado em Osasco, na Grande São Paulo. Ela foi encontrada pela secretária Vanessa Alencar, 25 anos, que também ajuda animais abandonados.

Segundo Vanessa, a cachorra estava cheia de lama e terra na avenida dos Autonomistas. "Estava passando de ônibus e vi o filhote, então desci do ônibus e resolvi ajudar, pois pensei que ela seria atropelada."

A secretária levou a vira-lata até o Hospital Veterinário Cães e Gatos e, ao tirar a terra do corpo, eles viram que ela tinha sido queimada. "Sua pela estava toda em carne-viva. E com a quantidade de terra, ela devia estar soterrada."

Entrevista "Não é mais possível dizer que não sabíamos", diz Philip Low


Neurocientista explica por que pesquisadores se uniram para assinar manifesto que admite a existência da consciência em todos os mamíferos, aves e outras criaturas, como o polvo, e como essa descoberta pode impactar a sociedade

Marco Túlio Pires
Estruturas do cérebro responsáveis pela produção da 
consciência são análogas em humanos e outros animais,
dizem neurocientistas (Thinkstock)

O neurocientista canadense Philip Low ganhou destaque no noticiário científico depois de apresentar um projeto em parceria com o físico Stephen Hawking, de 70 anos. Low quer ajudar Hawking, que está completamente paralisado há 40 anos por causa de uma doença degenerativa, a se comunicar com a mente. Os resultados da pesquisa foram revelados no último sábado (7) em uma conferência em Cambridge. Contudo, o principal objetivo do encontro era outro. Nele, neurocientistas de todo o mundo assinaram um manifesto afirmando que todos os mamíferos, aves e outras criaturas, incluindo polvos, têm consciência. Stephen Hawking estava presente no jantar de assinatura do manifesto como convidado de honra.

Testes em animais ainda são um tabu na área da beleza




A pressão de consumidores pelo fim dos testes em animais na indústria de cosméticos tem levado alguns países a reformularem a legislação do tema. Na União Europeia, a meta é acabar com esses testes até 2013. No Brasil, já se começa a estudar as alternativas às cobaias, mas discutir o tema parece tabu.Empresas assumem 'compromisso voluntário' com outros métodos .
"Uso de animais na área de cosméticos ainda é preciso", diz pesquisadora
Embora muitas empresas respondam que não usam bichos em estudos de novos produtos, falta transparência. São raras as embalagens que trazem essa informação.

PERNAMBUCO:Matança de animais por Departamento de Vetores de Caruaru vai parar ne Delegacia


O Departamento de Controle de Vetores da Prefeitura de Caruaru, responsável pela apreensão de animais na cidade, foi denunciado na tarde de hoje pela União em Defesa e Respeito à Vida Animal (UDERVA). O motivo principal da denuncia, foi devido aos maus tratos realizados com os animais apreendidos pela “carrocinha”.
Segundo informações de uma das integrantes da ONG, Airla Flávia Brederodes de Andrade, foram encontrados hoje pela manhã no centro de vetores, cerca de 15 animais na fila de espera para serem sacrificados, além de outros animais, já então mortos em sacolas. “Assim que presenciamos tal fato com estes animais, entramos em contato com a delegada Nely Queiroz, que nos orientou a procurarmos uma delegacia e prestássemos queixa”, afirmou Airla.