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Universidades britânicas mataram 1,3 milhão de animais em testes em 1 ano



Mais de um milhão animais foram mortos em pesquisas realizadas por 44 universidades do Reino Unido entre julho de 2012 e 2013; ratos foram 73%

Universidades do Reino Unido causaram a morte de 1,3 milhão de animais no período de um ano em pesquisas médicas e veterinárias. Os dados foram revelados com base em uma lei britânica sobre liberdade de informação e divulgados em uma série de reportagens de jornais feitas por estudantes. As informações são do Daily Mail.
Entre os animais mortos estão quase um milhão de ratos, 124 macacos, 10 cachorros e seis emus (a maior ave nativa da Austrália), em testes realizados por instituições de ensino superior e centros de pesquisa. Universidades prestigiadas - como Oxford e Cambridge - estão entre as maiores responsáveis pelo sacrifício dos bichos, e a Universidade de Edimburgo figura no topo da lista, com 226,341 mortes.
Centenas de milhares desses animais foram sacrificados em aulas de vivissecção: 226 mil peixes, 50 mil sapos e 4,250 mil pássaros morreram dessa forma. Em comparação, pesquisas em busca de cura para o câncer levaram à morte de 40,248 mil animais em um ano em Londres. Com a divulgação desses números, ativistas dos direitos dos animais expressaram "repugnância" quanto à quantidade de cobais mortas em pesquisas no país.
Segundo relatos, ao menos de 200 cães foram retirados do instituto e páginas na internet foram criadas para adoção Foto:  Edison Temoteo / Futura Press
Por que os beagles são usados em pesquisas de medicamentos?
Foto: Edison Temoteo / Futura Press
"Testes envolvem forçar roedores a ingerir fumaça tóxica de combustível para investigar seus efeitos nocivos e causar altos níves de estresse em filhotes para verificar se isso provoca problemas de saúde mental na idade adulta", disse Michele Thew, CEO da União Britânica pela Abolição da Vivissecção. Ela afirmou ainda que a população está envolvida na "ilusão de que os experimentos são fundamentais para a saúde humana", mas que isso está longe da verdade.
A solicitação dos dados sobre pesquisas com animais foram encaminhadas a 132 universidades e institutos. Das 44 universidades que responderam, o total de 1,3 milhão de animais morreu entre julho de 2012 e julho de 2013, sendo que os 73% das mortes corresponderam a ratos. 

Terra

Quando “não” quer dizer “sim”

CASO INSTITUTO ROYAL


Por Liege Copstein em 05/11/2013 na edição 771

 
Sempre apanhada de calças na mão quando se trata de perceber os movimentos sociais autênticos, a mídia mainstream reagiu ao resgate dos beagles do Instituto Royal da mesma forma como noticiou as manifestações de rua de junho último. Ansiosa por ser mais realista que o rei, num primeiro momento alinhou-se instintivamente ao poder hegemônico: os manifestantes eram “vândalos” e “baderneiros”; “o movimento não representava a maioria”, e “existem formas civilizadas de reivindicar”.
Logo a seguir, sentindo que ia por mau caminho, reformulou o discurso. “Baderneiros” viraram “manifestantes” e a expressão facial dos âncoras dos telejornais – este poderoso recurso textual – mudou imediatamente das sobrancelhas cerradas carregadas de condenação para o tom animado de quem quer fazer parte da festa. Nesses momentos, alguns setores da imprensa assumem uma risível (im)postura de isenção, enquanto aguardam o desenrolar do debate e avaliam as próximas jogadas. Subterraneamente, porém, continuam trabalhando a favor dos aliados de sempre.
Assim tem sido com a suposta isenção do debate sobre os testes em animais. Vamos nos ater a um exemplo apenas. O jornal Folha de S.Paulo, em seu espaço Opinião de 26 de outubro, propôs a questão: “É certo usar animais em pesquisas científicas?”. Afetando imparcialidade, elegeu o médico nefrologista e coordenador do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo, José Medina Pestana, para argumentar a favor dos testes. Seria apenas lógico que outro cientista – e existem muitos – fosse convidado a argumentar contra os mesmos testes. Um deles poderia ser o biólogo Sergio Greif, por exemplo, formado pela Unicamp, mestre em Alimentos e Nutrição com tese em nutrição vegetariana, e coautor do livro A Verdadeira Face da Experimentação Animal: A sua saúde em perigo.
Ameaça inaceitável
Porém, surpreendentemente, quem veio falar contra os testes em animais foi o rabino Nilton Bonder. Note-se: aqui já se cria uma ilusão de oposição entre o pensamento científico e o pensamento filosófico. Como se quem é contrário aos testes pudesse argumentar apenas no terreno do abstrato, do ideal e da hipótese, enquanto os que são a favor são respaldados pela lógica incontestável do concreto. Se a ideia da Folha era abordar o aspecto científico do problema, dois cientistas deveriam ter debatido. Se era debatê-lo filosoficamente... Bem, aí seria bem mais difícil achar, para defender os testes em animais, um debatedor que produzisse argumentos lógicos, a não ser talvez um fundamentalista bíblico escorado por dogmas. Mas não é só.
Figura simpática e querida por sua postura lúcida, contemporânea e altruísta, o rabino Nilton Bonder infelizmente já começa por um falso enunciado: afirma ser contra a experimentação em animais “da maneira cruel e indiscriminada como é feita hoje”. Ou seja, de outra maneira, seria a favor. De uma maneira menos cruel, talvez. De uma maneira mais restrita. No fim das contas, ele é a favor.
Bonder revela logo o tom antropocentrista – aquele que coloca o homem como centro do universo e senhor da criação – que norteará todo o texto (mas quem quiser pode chamar de “humanista”, tudo bem, este termo pede urgentemente uma revisão semântica): diz ele que “sou contra (a experimentação em animais) mais pela intenção de preservar o próprio ser humano do que apenas os animais”. Ele admite que o debate ético sobre os direitos animais é relevante e que “o uso de critérios raciais de inferioridade comparativa é uma inaceitável ameaça às conquistas que nos afastam de perversões, escravaturas, inquisições, autoritarismos e nazismo”.
Criação superior
Mas novamente engaja-se numa argumentação confusa quando afirma: “Acho, porém, que todas essas razões não são suficientes para evitar o uso dos animais em experimentos, porque são todas reivindicações por direitos. E o direito de um termina diante do direito do outro.” Se entendi bem, ele não se refere ao direito dos animais em não serem utilizados como objetos, mas justamente ao direito de propriedade daqueles que realizam os testes de continuarem realizando-os, o que reduz os animais a propriedade, a objeto, e não sujeitos de direito.
E aqui, cabe um exemplo análogo: devemos respeitar “os direitos” de um serial killer, por exemplo? Devemos respeitar seu “modo de pensar”? Não, porque não é a liberdade de crença ou pensamento que está em jogo, e sim, a liberdade dos indivíduos vitimizados por essa “forma de pensar”.
Porém, o próprio autor a esta altura já admitiu que o texto não está focado nos direitos animais e é nisso que ele é mais surpreendente. Sugere um ângulo da questão que, apoiado na visão antropocentrista, acaba por questionar a experimentação animal. É o argumento de que, abolindo-se a experimentação animal, não estaremos privando a humanidade de algo – um suposto avanço da ciência –, e sim aumentando seu patrimônio ético e filosófico – um avanço da própria civilização, que não deve ser considerado desprezível.
O que se depreende do texto de Bonder é, em síntese, que não torturemos os animais para que não nos tornemos iguais a eles, que o homem é uma criação superior, dotado de privilégios, e que privilégios devem vir acompanhados de deveres. Um desses deveres seria zelar, de forma paternalista, pelo bem-estar das espécies inferiores. Essa hierarquização valorativa fica evidente quando ele afirma: “A ciência não pode nos levar de volta ao passado violento de nossa humanidade, em que os fins justificavam os meios. Nem pode a ciência nos reduzir a animais que apenas se diferenciam de outros animais por sua capacidade de se justificar”.
Falso debate
O melhor momento do artigo acontece quando o autor ilustra suas ideias com uma pequena anedota: Um rabino, questionado sobre porque, sendo um ser superior, recusava-se a explorar até a exaustão as forças de um cavalo, retruca: “Um ser humano, um mestre (ele próprio), com certeza não quererá se ver no tribunal do Mundo Vindouro em litígio com um simples cavalo!” Ou seja, numa leitura superficial, o que levou o rabino a poupar o cavalo não foi um sentimento de empatia por este, mas o temor de que um dia fossem colocados num patamar de direitos iguais. Em defesa da historinha, podemos apontar que o que lhe confere sentido cômico – e é preciso admitir, oportuniza reflexão –, é justamente a inconsistência lógica do rabino: embora ele próprio relute em reconhecer os direitos do animal, teme que numa instância superior – divina – este possua direitos. O rabino cede ao especismo (ideologia que legitima uma espécie a escravizar outra, análoga ao racismo); mas no fundo, percebe que isso não é moralmente certo e não poderá ter aprovação no “mundo vindouro”.
Por outro lado, numa leitura também procedente, podemos desconfiar que com a proverbial sabedoria dos rabinos, o ancião da história encontra uma forma especialmente sutil de mostrar ao seu interlocutor uma das falácias do especismo. É como se dissesse: se o que nos confere a superioridade sobre os animais não humanos é a razão, então essa razão deve ser usada para produzir um comportamento ético. O problema é que os direitos de um sujeito não podem emanar de sua capacidade de raciocinar, do contrário seria moralmente aceitável escravizar indivíduos intelectualmente menos desenvolvidos também da nossa própria espécie, e isso é algo que nossa sociedade rejeita em consenso.
Então, o argumento de que não devemos escravizar animais porque somos mais racionais do que eles, que norteia o pensamento do rabino da fábula e também a argumentação do rabino Bonder, não atende plenamente os interesses dos animais não humanos, nem defende a causa dos que desejam abolir os testes em animais. Ele está baseado na condescendência, e não na igualdade de direitos. Ele dá margem a ressalvas, como a que Bonder faz no início “sou contra da maneira como são feitos”, que invalidam todo o desenvolvimento futuro da ideia, se é que ela se propunha a ser uma condenação aos testes em animais. É claro que o rabino Bonder tem todo o direito de desenvolver suas argumentações como bem quiser, utilizando o paradigma que ele próprio eleger. A Folha também tem autonomia para publicar o que achar pertinente. O que não pode é, sobre o pretexto de imparcialidade, forjar um falso debate onde os dois lados defendem, no fim das contas, o mesmo princípio: o da superioridade da espécie humana sobre as outras.
Leia também
A ciência e os beagles – Ulisses Capozzoli
Ricardinho vai morrer – Luciano Martins Costa 
A imprensa e os direitos dos animais – Ligia Martins de Almeida
do www.observatoriodaimpresa.com.br 
Liege Copstein é jornalista, Porto Alegre, RS

Comer carne aumenta em 56% chances de diabetes, diz estudo


Alimento produz ácidos no organismo Foto: Getty Images
Alimento produz ácidos no organismo
Foto: Getty Images
Um estudo de longo prazo feito com mais de 60 mil mulheres relacionou carne, queijo e outros ingredientes de uma "dieta ácida" com a diabetes tipo 2. As mulheres que comiam mais alimentos acidificantes se mostraram 56% mais propensas a desenvolver a doença do que as demais, mesmo com a ingestão de frutas e legumes. As informações são do Daily Mail.

As voluntárias tinham dado informações detalhadas sobre a dieta, que foi usada para descobrir como o ácido agia após ser ingerido. Do total, 1.372 mulheres tinham desenvolvido diabetes até o final do estudo e diagnósticos foram particularmente comum em pessoas com dietas ácidas. Os pesquisadores, do instituto INSERM de Paris, disseram que, enquanto laranjas e limões são ácidos no início, após a digestão eles reduzem a quantidade de ácido no corpo.
​A diabetes tipo 2 é a forma mais comum da doença e é geralmente associada à obesidade e alimentos açucarados. No entanto, o mais recente estudo apontou a carne e outros alimentos que produzem ácido depois de serem digeridos como responsáveis pela doença. Acredita-se que o ácido aumenta as chances de diabetes por tornar mais difícil para o corpo transformar o açúcar dos alimentos que ingerimos em energia. O estudo francês envolveu 66.485 mulheres que tiveram a saúde acompanhada por 14 anos.
Excepcionalmente para estudos de saúde, a ligação entre a carne e outros alimentos ácidos e diabetes foi mais forte para mulheres magras do que para gordas.Os pesquisadores não conseguiram entender o porquê, mas o estresse do excesso de peso ainda é um importante fator de risco para a doença.

Temperatura da Terra aumentará 3,6°C se nada for feito, diz relatório da AIEA

A temperatura global aumentará 3,6°C em longo prazo, a menos que os governos revisem seus objetivos para combater as mudanças climáticas, declarou nesta terça-feira a Agência Internacional de Energia (AIE) em um relatório que coincide com a realização da cúpula da ONU sobre o clima, em Varsóvia.
No cenário traçado pela AIE, a agência de energia dos países desenvolvidos, as emissões de gases do efeito estufa relacionados com a energia, e que representam cerca de dois terços das emissões totais, aumentarão em 20% até 2035, se implementadas as metas atuais anunciadas pelos Estados.
"Este cenário leva em conta o impacto das medidas anunciadas pelos governos para melhorar a eficiência energética, apoiar as energias renováveis , reduzir os subsídios aos combustíveis fósseis e, em alguns casos, definir um preço para o CO2", explica a AIE em seu relatório anual apresentado em Londres.
A agência alerta que o aumento de 20% destas emissões "energéticas" (causadas principalmente pela queima de carvão e petróleo, mas também de gás) "colocará o planeta em um caminho coerente de um aumento médio da temperatura em longo prazo de 3,6°C, bem acima da meta de 2º em nível internacional".
A agência também publicou nesta terça suas previsões para o consumo mundial de petróleo até 2035, quando serão consumidos cerca de 101 milhões de barris por dia (mbd), um aumento de cerca de 14 mbd em um quarto de século. Isso significaria um consumo de 16,1 bilhões de litros de petróleo por dia.
No que se refere ao carvão, o mais poluente, mas que continua a ser a principal fonte de energia dos dois países mais populosos (China e Índia), a AIE prevê um aumento no consumo de 17% até 2035 (dois terços desse aumento ocorreria antes de 2020).
A razão é que o carvão continua a ser mais barato do que o gás em muitas regiões do mundo e, portanto, "as opções políticas na China" sobre esta questão serão fundamentais, ressalta a IEA.
Por sua vez, a produção de energia nuclear aumentará em dois terços, "impulsionada pela China, Coreia do Sul, Índia e Rússia".
Apesar deste panorama desolador, a agência prevê um desenvolvimento significativo das energias renováveis , especialmente a energia elétrica, e prevê que em 2035 este tipo de energia será responsável por 30% do total consumido.
No relatório, a AIE cita quatro pistas para melhorar a "competitividade da energia", mas sem afetar negativamente o crescimento econômico: melhorar a eficiência energética, limitar usinas a carvão ineficientes, minimizar as emissões de metano de petróleo e gás e reformar os sistemas de subsídios às energia fóssil, o que em alguns países deprimem artificialmente os preços.
A publicação deste relatório coincide com a 19ª conferência climática da ONU em Varsóvia, onde 190 países discutem esta semana as bases para um grande acordo para limitar as emissões de gases do efeito estufa para que a temperatura não suba mais de 2°C, a ser assinado em Paris, em 2015.
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do Terra


Camas de cães e gatos feitos de malas velhas


Malas velhas não devem ser descartadas, principalmente quando se tem um cachorro ou gato dentro de casa. Esses objetos podem se transformar em confortáveis camas para os animais de estimação de forma fácil e rápida.
Cama para caes com mala velha Camas de cães e gatos feitos de malas velhas
Dependendo do modelo e da cor da mala, ela pode ser integrada à sala a ou outra área comum da casa em total harmonia com a decoração, deixando o bichinho ainda mais próximo da família.

Transforme sua mala em um novo objeto

A tampa da mala pode ser mantida ou retirada para fazer a cama de acordo com o local em que irá permanecer. Para fazer a cama simples, basta remover a tampa com uma tesoura grande e fazer um acabamento na parte recortada. Forre o fundo com uma almofada ou cobertas e assim estará pronta para uso.
Cama para gatos com mala velha 2 Camas de cães e gatos feitos de malas velhas
Se a intenção for deixar a cama encostada, a tampa pode ser mantida e apoiada na parede. O fato se não retirar a tampa pode proporcionar novas funções para a mala, além de ser útil para acomodar o animal. O porta-objetos, presente na maioria dos modelos, pode ser aproveitado para guardar coleiras, laços, gravatas, brinquedos e outros pertences do bichinho. Para as viagens, a mala com tampa é ideal para reunir todos os objetos do cão ou gato e economizar espaço no bagageiro.
Cama para gatos com mala velha Camas de cães e gatos feitos de malas velhas
Para facilitar o manuseio da mala é recomendável instalar pés, que podem ser feitos com madeira, latas ou outros materiais recicláveis. Pés um pouco mais altos envolvidos com barbantes se transformam em itens que garantem diversão para os gatos, que os utilizam como arranhadores.
Cama para gatos com mala velha 1 Camas de cães e gatos feitos de malas velhas
Quanto à decoração, as malas em estilo antigo já proporcionam, por si só, um toque especial e diferenciado, além de possibilitarem combinações com diversos ambientes. Já as malas mais simples também podem ser decoradas com pelúcias pequenas e laços, e as tampas forradas com tecido ou fotos do animal incrementam ainda mais a aparência do novo objeto.
Atitudes Sustentáveis