É isso mesmo. Ele driblou a morte, destino dos cães abandonados da cidade norte-americana que são enviados ao Departamento de Controle Animal.
Segundo Cod Berry, que há cinco meses tem um dos empregos mais absurdos do mundo (apertar o botão que libera o gás monóxido de carbono na salinha onde os animais sem donos são deixados para execução), Daniel Milagre escapou ileso do sacrifício. Foi encontrado, após a sessão de eutanásia coletiva, abanando o rabinho.
Daniel havia sido deixado em uma gaiola própria para depósito de animais abandonados do abrigo de Florence. No local, são sacrificados cerca de 30 animais por mês.
Ninguém sabe ao certo por que ele foi o único a permanecer vivo, da leva de cinco cãezinhos que foram encaminhados à câmara de gás, na semana passada. Phil Stevenson, porta-voz do governo local de Florence, afirmou em entrevista ao site inglês Daily Mail que apenas três cachorros sobreviveram ao mesmo método de sacrifício na cidade, nos últimos 12 anos.
Daniel, aliás, recebeu o nome em homenagem ao personagem bíblico homônimo, que ficou trancafiado com leões em uma cova e sobreviveu. Resgatado por um grupo de protetores de animais de Nova Jersey, também nos EUA, o cachorrinho agora está disponível para adoção.
Desde que saiu do avião que o levou até sua nova morada, o animal não para de abanar o rabinho. Atualmente, Daniel vive com a voluntária Jill Pavlik, com quem ficará até que alguém resolva adotá-lo e levá-lo para casa.
A cabeleireira Jill, aliás, é só elogios ao hóspede.
- Ele é absolutamente encantador. Vive circulando pela casa, como se sempre tivesse morado aqui. É muito doce, feliz, esperto e desinibido.
Segundo Linda Schiller, fundadora e presidente do abrigo que resgatou Daniel do Alabama, já foram enviadas cerca de cem inscrições de pessoas de todo o país interessadas em adotar o cão.
Milagre?
O gás carbônico é liberado na câmara somente após seu fechamento, afirma Stevenson. Em geral, os animais desmaiam e, então, morrem.
Segundo ele, hipóteses para explicar o raríssimo acontecimento envolvem o número de animais colocados no local, a concentração de monóxido de carbono liberada na ocasião, a capacidade de vedação da sala, o possível vazamento de gás e o estado de saúde de Daniel.
Animais mais jovens costumam ter mais chance de sobrevivência à exposição do gás. O mesmo acontece com os mais altos, já que o monóxido de carbono é mais pesado que o ar.
Fonte: R7
Notas da Redação: Lamentável o destino dos animais abandonados no Estado do Alabama, é um controle cruel e que poderia ser resolvido por outras medidas mais conscientes.
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