Após eutanásia de beagle com sarna em Araraquara, caem mortes no CCZ


Cachorros em canil do Centro de Controle de Zoonoses
de Araraquara, alvo de polêmica nacional no mês passado

O número de mortes de animais no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Araraquara (273 km de São Paulo) por meio de eutanásia teve uma redução expressiva nas últimas três semanas após a repercussão do caso do cão Gabriel, 7 anos, morto porque tinha sarna.
De acordo com Feiz Mattar, coordenador executivo da Vigilância em Saúde de Araraquara, foram quatro eutanásias em animais nas últimas três semanas. Em fevereiro, foram 29.

"Já estamos trabalhando dentro do espírito do protocolo [de atendimento ao animal, que pretende criar diretrizes para unificar os serviços da prefeitura], com três veterinários analisando cada animal", falou. Isso porque, agora, antes de uma eutanásia ser autorizada o cão ou gato deve ser analisado por três veterinários.
Betty Peixoto, uma das fundadoras da SOS Melhor Amigo, disse que há muito tempo as associações de proteção aos animais vinham reclamando da postura do CCZ em relação aos animais e das mortes recorrentes. Mas agora, após o caso do cãozinho Gabriel, o tema ganhou força.
"A morte do cão teve repercussão e a prefeitura se mostrou interessada em promover as mudanças", disse Betty. "Mostramos que o problema dos animais não é preocupação de meia dúzia de senhoras que não tem o que fazer. Mas de toda a sociedade, que tem se mobilizado", falou.
fonte: Folha.com

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