Cão fica cego após ser agredido por homem com barra de ferro em SP



FELIPE SOUZA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um cão da raça pitbull ficou cego do olho direito após ser agredido por um homem com uma barra de ferro no Butantã, na zona oeste de São Paulo. Ele está internado em uma clínica veterinária desde o dia 19 deste mês, quando ocorreu a agressão. Ele foi atingido em várias partes do corpo, principalmente na cabeça, e está em estado grave.

Segundo a dona do cão, Luize Altenhofen, 33, o vizinho que mora em frente à casa dela foi o responsável pela agressão. "Ele [cão] viu o portão aberto e saiu para fazer xixi, quando foi atingido de forma covarde, sem ter reação. Minha mãe viu tudo e não conseguiu impedir que ele desse vários golpes até que o cachorro desmaiasse", disse.
Cão continua internado em estado grave após ser agredido em SP


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O veterinário responsável pelos cuidados do cão Ryng, de 8 anos, disse que ele sofreu uma fratura no crânio e chegou a afirmar que o ele dificilmente resistiria aos ferimentos. O cachorro apresentou melhoras e já esboça algumas reações.

Segundo o boletim de ocorrência, a mulher que viu toda a cena chegou a pedir para que o agressor socorresse o cão e ele respondeu que chamaria um veterinário para aplicar uma injeção letal no animal. Ryng foi socorrido pelos policiais militares que atenderam a ocorrência.

Em depoimento à polícia, o suspeito negou todas as acusações. Procurado, o suspeito não comentou o caso à reportagem.

AMEAÇA

Altenhofen disse que há cerca de quatro meses o homem já havia ameaçado matar o cão Ryng, de 8 anos, e os dois irmãos dele, que moram na mesma casa. Ela disse que não registrou uma ocorrência na época porque imaginou que o homem não fosse cumprir o prometido.

Familiares e funcionários da casa onde o cachorro mora disseram que o animal é dócil e nunca foi agressivo. "Ele é adestrado e muito dócil, como se fosse um membro da família. Confio tanto nos meus cães que eles convivem normalmente dentro de casa com a minha filha de 3 anos", afirmou Altenhofen.

fonte: Folha

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