No próximo dia 21 de junho, o outono de despede e, em Porto Alegre, como em quase todo o sul do Brasil, faz muito frio, muitas vezes, dando lugar a pequenos flocos de neve, principalmente, no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Casacos, mantas, luvas, cobertores e outros acessórios protegem os humanos das doenças de inverno. Mas e os animais? Eles também sofrem, e muito, e precisam de cuidados e tratamento especiais.
Cães e gatos devem ter cobertores para se aquecer, principalmente à noite, quando a temperatura despenca. Se eles vivem em casa, importante o chão ter um espaço coberto sem umidade. Em apartamento, os cuidados são mais leves, apenas cobertinhas.
Segundo o veterinário Fernando Espinosa Souza, da clínica Mundo Pet, as raças de pelo curto, como pinscher, chihuahua e dachshund, sentem mais frios. Já os de pelos médio ou longo são mais calorentos, entre eles, akita e chow chow.
Lucas Mathias Brentano, da DogDocatenta, diz que os animais de pelo médio ou longo não precisam usar roupas, ao contrário dos de pelo curto, e, de preferência, 100% algodão para evitar irritação. O poliéster e tecidos sintéticos devem ser evitados, pois podem causar alergias. As roupas não devem ter mangas, mas proteger o tronco. De acordo com Fernando Souza, “colocar roupas em animais de pelo médio ou longo podem trazer nós, dificultando, assim, a escovação do pelo do animal, podendo seriamente machucá-lo”.
Com relação à alimentação, diferente dos humanos, os animais comem, normalmente, a mesma quantidade nas quatro estações, mas não se preocupe se alguns exagerarem. Já os horários de passeio devem ser alterados para evitar doenças. Fernando aconselha uma caminhada entre 14h e 17h, quando o sol aquece mais.
Hora do banho
O veterinário Lucas Mathias Brentano, da DogDocatenta, alerta para a hora do banho: “É preciso secar bem o animal após o banho, principalmente, se for em casa. Nas petshop esse serviço é melhor. Deixando-o úmido, fungos podem surgir na pele, bem como uma otite”.
O número de banhos no inverno deve ser igual às demais estações, contanto que o animal esteja bem seco, o ambiente em uma temperatura em torno dos 24 graus e a água seja morna.
Também existe o mito de medir a temperatura do animal pelo focinho, mas ele é falso. A única forma de medí-la é por um termômetro retal. Também pode ser usado um termômetro infravermelho, que mede a febre a partir da pele.
Os dois veterinários ainda fazem um outro alerta: animais em gestação precisam de mais conforto, de uma alimentação de melhor qualidade e de bons lugares quentes para descanso.
do informativo SEDA
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