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DE CAMPINAS
Um agente de segurança penitenciária é suspeito de matar uma cadela mestiça da raça rottweiler com um tiro no pescoço na manhã desta quinta-feira, em Hortolândia (a 109 km de São Paulo). O animal tinha sido adotado por outros agentes há seis meses.
A SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) confirmou que Edson dos Santos Oliveira, que trabalha no Centro de Progressão Penitenciária do município, passou pela portaria do complexo e efetuou o disparo. Ao menos dois funcionários testemunharam a ação e devem depor à Polícia Civil.
Segundo nota da secretaria, será instaurado um procedimento preliminar interno, que irá apurar as circunstâncias do caso.
"A SAP considera o fato repudiante e passível de punição severa", diz a nota. O funcionário deverá ser transferido para outra unidade prisional.
Segundo o delegado Fernando Bueno de Castro, que apura a ocorrência, Oliveira ainda deve ir à delegacia para prestar depoimento. A reportagem não localizou o advogado do agente.
O deputado estadual Feliciano Filho (PV), fundador da UPA (União Protetora dos Animais), disse que a organização recolheu a bala que atingiu a cadela e providenciou um raio-X para o estudo de balística.
"Esse é o segundo agente penitenciário da cidade que atira contra um animal em poucos meses. Queremos saber como pessoas desequilibradas assim podem ter porte de arma", disse o deputado.
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