Quando vamos encontrar outro modo de celebrar?

 | FOGOS DE ARTIFÍCIO


Fuga, atropelamento e morte causados pelo barulho do fim de ano


Na última coluna, destacamos alguns conselhos de especialistas sobre como deixar os animais mais tranquilos durante os fogos de final de ano. Apesar de todo cuidado que muitos donos e mesmo com a mudança de comportamento de muitas pessoas em trocar os fogos por outro tipo de celebração, os fogos continuam aí até mesmo em eventos religiosos. Muitas fugas, atropelamentos, animais perdidos e machucados. Até mesmo relatos de animais mortos por ataque do coração ou estrangulados na tentativa de fugir podem ser vistos nas redes sociais.

O fato é todos os animais, e não somente cães e gatos - os mais lembrados -, sofrem por ter uma audição muito superior aos seres humanos. Até os pássaros somem depois de serem expostos de maneira inesperada e forçosamente aos estrondos.

Hoje publicamos uma história comovente enviada pela leitora Emília Alquezar. Kiara, a cadelinha que passou por diversos donos, era verdadeiramente traumatizada pelos fogos. Comemorações de gol e réveillons deixavam a cadelinha estressada e muitas vezes, Emília deixava o convívio familiar para ficar trancada com Kiara até que os fogos cessassem. Será que ainda estamos longe de encontrar outra forma de celebrar a vida, sem condenar à morte tantos animais que nos fazem companhia nessa existência? Esta é a pergunta que fica depois da última passagem do ano e que deveria ser respondida antes do primeiro jogo da Copa do Mundo.

Notícia publicada na edição de 03/01/14 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 003 do caderno Ela 

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