Na última coluna, destacamos alguns conselhos de especialistas sobre como deixar os animais mais tranquilos durante os fogos de final de ano. Apesar de todo cuidado que muitos donos e mesmo com a mudança de comportamento de muitas pessoas em trocar os fogos por outro tipo de celebração, os fogos continuam aí até mesmo em eventos religiosos. Muitas fugas, atropelamentos, animais perdidos e machucados. Até mesmo relatos de animais mortos por ataque do coração ou estrangulados na tentativa de fugir podem ser vistos nas redes sociais.
O fato é todos os animais, e não somente cães e gatos - os mais lembrados -, sofrem por ter uma audição muito superior aos seres humanos. Até os pássaros somem depois de serem expostos de maneira inesperada e forçosamente aos estrondos.
Hoje publicamos uma história comovente enviada pela leitora Emília Alquezar. Kiara, a cadelinha que passou por diversos donos, era verdadeiramente traumatizada pelos fogos. Comemorações de gol e réveillons deixavam a cadelinha estressada e muitas vezes, Emília deixava o convívio familiar para ficar trancada com Kiara até que os fogos cessassem. Será que ainda estamos longe de encontrar outra forma de celebrar a vida, sem condenar à morte tantos animais que nos fazem companhia nessa existência? Esta é a pergunta que fica depois da última passagem do ano e que deveria ser respondida antes do primeiro jogo da Copa do Mundo.
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