Petista ouviu críticas ao projeto de lei que proíbe provas de laços e disse ser defensor da 'cultura do cavalo'
09 de fevereiro de 2014
Em visita ao Parque do Peão em Barretos, a capital nacional do rodeio, o
pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, defendeu a
realização de eventos com uso de animais desde que sigam regras claras.
Acompanhado de organizadores da Festa do Peão de Boiadeiro, o maior evento de
rodeio do Brasil, Padilha ouviu críticas ao projeto de lei do deputado Ricardo
Tripoli (PSDB-SP) e disse ser um defensor da "cultura do cavalo".
"Sou defensor há bastante tempo de que a cultura do cavalo, desde que siga
regras muito claras, faz parte das tradições brasileiras", disse o ex-ministro
da Saúde.
Pouco antes, durante visita ao museu do peão de boiadeiro, Padilha ouviu uma reclamação feita por Emílio Carlos dos Santos, o Cacá, diretor de marketing do clube Os Independentes, que organiza a festa. "Este projeto vai acabar com a indústria do cavalo", disse Cacá.
O projeto de lei 2086/2011 de autoria de Tripoli proíbe a realização de provas de laço e perseguição a animais. Segundo Cacá, se o projeto for aprovado provas tradicionais como a vaquejada nordestina e o laço comprido, do Rio Grande do Sul, vão acabar. Modalidades populares no mundo do rodeio como o laço em dupla e o teen penning também seriam proibidas, prejudicando uma indústria que, segundo ele, cria mais de 3 milhões de empregos diretos e indiretos no Brasil.
Padilha, que é sócio de Os Independentes e frequentados da Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos, disse defender a realização dos rodeio desde que não haja crueldade contra os animais.
"Crueldade é inadmissível mas o estado de São Paulo construiu uma economia em torno de eventos vinculados a essa tradição da Festa do Peão com respeito a regras muito claras e e proteção dos animais", afirmou.
O deputado petista Newton Lima (PT-SP) que acompanhava a caravana de Padilha também defendeu a realização dos rodeios.
"Evidentemente ninguém defende maus tratos mas é preciso haver bom senso. Este projeto tem exageros", disse o deputado.
A caravana de Padilha batizada Horizonte Paulista já passou por Igarapava, São Joaquim da Barra, Ribeirão Preto, Brodowski e continua ainda neste domingo em Sertãozinho. O giro do pré-candidato pelo interior termina sexta-feira, em Campinas.
Ricardo Galhardo - O Estado de S. Paulo
Divulgação
Padilha defende a realização de rodeios e
que eventos fazem "parte das tradições brasileiras".
Pouco antes, durante visita ao museu do peão de boiadeiro, Padilha ouviu uma reclamação feita por Emílio Carlos dos Santos, o Cacá, diretor de marketing do clube Os Independentes, que organiza a festa. "Este projeto vai acabar com a indústria do cavalo", disse Cacá.
O projeto de lei 2086/2011 de autoria de Tripoli proíbe a realização de provas de laço e perseguição a animais. Segundo Cacá, se o projeto for aprovado provas tradicionais como a vaquejada nordestina e o laço comprido, do Rio Grande do Sul, vão acabar. Modalidades populares no mundo do rodeio como o laço em dupla e o teen penning também seriam proibidas, prejudicando uma indústria que, segundo ele, cria mais de 3 milhões de empregos diretos e indiretos no Brasil.
Padilha, que é sócio de Os Independentes e frequentados da Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos, disse defender a realização dos rodeio desde que não haja crueldade contra os animais.
"Crueldade é inadmissível mas o estado de São Paulo construiu uma economia em torno de eventos vinculados a essa tradição da Festa do Peão com respeito a regras muito claras e e proteção dos animais", afirmou.
O deputado petista Newton Lima (PT-SP) que acompanhava a caravana de Padilha também defendeu a realização dos rodeios.
"Evidentemente ninguém defende maus tratos mas é preciso haver bom senso. Este projeto tem exageros", disse o deputado.
A caravana de Padilha batizada Horizonte Paulista já passou por Igarapava, São Joaquim da Barra, Ribeirão Preto, Brodowski e continua ainda neste domingo em Sertãozinho. O giro do pré-candidato pelo interior termina sexta-feira, em Campinas.
Ricardo Galhardo - O Estado de S. Paulo
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