Medida atinge recipientes com menos de 1 litro e busca reduzir desperdício.
03 de janeiro de 2013 | 15h 51
O governo da cidade de Concord, no Estado americano de Massachusetts, proibiu a venda de água em garrafas plásticas com menos de 1 litro.
A lei passou a vigorar em 1º de janeiro, depois de uma campanha de três anos para reduzir o desperdício e encorajar o uso da água de torneira.
Quem infringir a regra receberá um aviso. Se for reincidente, o transgressor receberá multa de US$ 25 (R$ 55), que aumentará para US$ 50 (R$ 110) a cada novo desvio.
A medida não é inédita no mundo. Em 2009, a cidade australiana de Bundanoon introduziu uma proibição completa de água engarrafada.
Mais de 90 universidade nos EUA e em outras partes do mundo já restringiram a venda de garrafas plásticas, assim como alguns órgãos públicos.
Concord, por outro lado, não introduziu nenhuma restrição à venda de outras bebidas em garrafas de pequena litragem, e a nova lei prevê algumas exceções em casos de emergência.
Consumo
Ativistas dizem que os EUA consomem 50 bilhões de pequenas garrafas plásticas todos os anos.
A indústria do setor diz que as garrafas de menor litragem são "essenciais" para a vida moderna e encorajam as pessoas a ter um estilo de vida saudável.
Mas Jean Hill, que liderou a campanha para a proibição em Concord, disse ao jornal americano The New York Times: "O que eu estou tentando fazer com essa lei é aumentar as barreiras para a venda de garrafas de menor litragem".
"Para incentivar uma mudança de comportamento da população, você precisa colocar em prática medidas que desencorajem a venda de garrafas de água e, por outro lado, deem outras alternativas às pessoas."
Alguns dos moradores da cidade dizem que a proibição é "sem sentido", uma vez que eles podem comprar as mesmas garrafinhas em cidades próximas.
Hill diz ter se inspirado em seu neto para fazer a campanha, depois de o menino lhe ter informado sobre uma vasta "ilha" de lixo plástico que boia no Oceano Pacífico. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
fonte: o Estado de SP
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