A fim de homenagear e agradecer a todos os heróis que ajudam a salvar vidas diariamente, comemora-se hoje o Dia Mundial do Doador de Sangue. E, assim como os seres humanos, cães e gatos também precisam de transfusão de sangue e, por vezes, podem se tornar doadores permanentes. O processo de doação, explica a médica veterinária Carla Alice Berl, funciona praticamente da mesma maneira que o promovido pelos donos. "O animal precisa estar sadio e só pode doar sangue uma vez a cada três meses", explica.
As transfusões acontecem, geralmente, em situações de emergência: quando os animais são vítimas de acidentes, como quedas e atropelamentos, entram em um quadro de hemorragia, sofrem algum tipo de intoxicação, são envenenados, têm anemia por doença do carrapato ou autoimune e, até mesmo, passam por um tratamento de câncer. Quem vai determinar se o bichinho precisa de uma transfusão de sangue ou não é o veterinário. "Ele começará a pensar nisto quando a concentração de hemácias por mililitro de sangue estiver abaixo de 22%", esclarece a especialista.
Em caso de emergências, os hospitais e clínicas veterinárias coletam o sangue dos interessados em doar e realizam os testes necessários. O procedimento todo de coleta dura de 15 a 30 minutos. "O animal precisa estar em jejum de quatro horas e poderá receber alimentos assim que terminar a coleta", explica Carla.
Antes de fazer uma transfusão sanguínea, no entanto, é preciso saber se o animal é DEA positivo ou negativo. Os cães têm 13 tipos diferentes de sangue e os gatos tem apenas três. "Eles também têm um fator que pode ser positivo ou negativo, como o Rh dos humanos, mas para eles esse fator é chamado de DEA." Assim como nos humanos, os animais que possuem sangue negativo só podem receber negativo e os que têm positivo recebem os dois.
Além desta primeira análise, também é necessária a realização de uma prova de compatibilidade sanguínea, por meio de um teste entre o sangue do receptor e o do doador, para averiguar se não há problema. Em algumas situações, os animais podem receber sangue animal mesmo com outro tipo sanguíneo, mas a transfusão só pode ser realizada apenas uma vez. "Depois disto, o animal vai ficar reativo ao tipo de sangue recebido. Temos de fazer todo o possível para que a transfusão sanguínea não cause uma reação no animal que está recebendo o sangue", ressalta.
Alguns fatores são determinantes para que, segundo Carla, um animal possa se tornar doador, como tamanho, idade e histórico de saúde. No caso dos cães, é preciso ter peso acima de 28 quilos: são considerados doadores ideais aqueles que pesam entre 35 e 60 quilos. Devem ter mais de um ano de idade, não podem ter nenhuma doença crônica ou estar tomando medicamentos e precisam ser testado negativo para doenças transmitidas por carrapatos. "Além disto, precisamos ter um hemograma (ou exame de sangue) dentro dos padrões de normalidade."
Para os gatos, as exigências sofrem pequenas alterações. As melhores opções como doadores são os animais domiciliados em apartamento, pois apresentam menores riscos de serem portadores de doenças transmissíveis, como a aids, a leucemia (câncer no sangue) e a doença do carrapato.
As transfusões acontecem, geralmente, em situações de emergência: quando os animais são vítimas de acidentes, como quedas e atropelamentos, entram em um quadro de hemorragia, sofrem algum tipo de intoxicação, são envenenados, têm anemia por doença do carrapato ou autoimune e, até mesmo, passam por um tratamento de câncer. Quem vai determinar se o bichinho precisa de uma transfusão de sangue ou não é o veterinário. "Ele começará a pensar nisto quando a concentração de hemácias por mililitro de sangue estiver abaixo de 22%", esclarece a especialista.
Em caso de emergências, os hospitais e clínicas veterinárias coletam o sangue dos interessados em doar e realizam os testes necessários. O procedimento todo de coleta dura de 15 a 30 minutos. "O animal precisa estar em jejum de quatro horas e poderá receber alimentos assim que terminar a coleta", explica Carla.
Antes de fazer uma transfusão sanguínea, no entanto, é preciso saber se o animal é DEA positivo ou negativo. Os cães têm 13 tipos diferentes de sangue e os gatos tem apenas três. "Eles também têm um fator que pode ser positivo ou negativo, como o Rh dos humanos, mas para eles esse fator é chamado de DEA." Assim como nos humanos, os animais que possuem sangue negativo só podem receber negativo e os que têm positivo recebem os dois.
Além desta primeira análise, também é necessária a realização de uma prova de compatibilidade sanguínea, por meio de um teste entre o sangue do receptor e o do doador, para averiguar se não há problema. Em algumas situações, os animais podem receber sangue animal mesmo com outro tipo sanguíneo, mas a transfusão só pode ser realizada apenas uma vez. "Depois disto, o animal vai ficar reativo ao tipo de sangue recebido. Temos de fazer todo o possível para que a transfusão sanguínea não cause uma reação no animal que está recebendo o sangue", ressalta.
Alguns fatores são determinantes para que, segundo Carla, um animal possa se tornar doador, como tamanho, idade e histórico de saúde. No caso dos cães, é preciso ter peso acima de 28 quilos: são considerados doadores ideais aqueles que pesam entre 35 e 60 quilos. Devem ter mais de um ano de idade, não podem ter nenhuma doença crônica ou estar tomando medicamentos e precisam ser testado negativo para doenças transmitidas por carrapatos. "Além disto, precisamos ter um hemograma (ou exame de sangue) dentro dos padrões de normalidade."
Para os gatos, as exigências sofrem pequenas alterações. As melhores opções como doadores são os animais domiciliados em apartamento, pois apresentam menores riscos de serem portadores de doenças transmissíveis, como a aids, a leucemia (câncer no sangue) e a doença do carrapato.
do jornal Cruzeiro do Sul
0 comentários:
Postar um comentário