De 16 a 22 de setembro, atividades e mobilizações por todo o País marcam a Semana da Mobilidade, que pretende discutir como as pessoas se deslocam nas cidades, principalmente nos grandes centros urbanos.
Nos dias de hoje, um dos principais problemas desse cenário é o uso excessivo de automóveis particulares. Nos últimos 10 anos, por exemplo, a população do estado de São Paulo aumentou 10%, enquanto a frota de veículos dobrou de tamanho. São muitos os impactos negativos desse aumento constante do número de carros circulando diariamente: dificuldade de circular pelas cidades, estresse provocado pelos congestionamentos e aumento da poluição do ar, entre outros.
Nos dias de hoje, um dos principais problemas desse cenário é o uso excessivo de automóveis particulares. Nos últimos 10 anos, por exemplo, a população do estado de São Paulo aumentou 10%, enquanto a frota de veículos dobrou de tamanho. São muitos os impactos negativos desse aumento constante do número de carros circulando diariamente: dificuldade de circular pelas cidades, estresse provocado pelos congestionamentos e aumento da poluição do ar, entre outros.
A reportagem é publicada por Akatu, 16-09-2013.
Além disso, a queima dos combustíveis fósseis, como gasolina e diesel, é uma das causas do aquecimento global. Um carro médio a gasolina que roda 30 quilômetros por dia emite, em um ano, a quantidade de gases de efeito estufa que precisaria de 13 árvores crescendo durante 37 anos para ser absorvida.
Mas essa cultura de valorização do carro já começa a dar sinais de mudança. Segundo a Pesquisa Akatu 2012: Rumo à Sociedade do Bem-Estar, os brasileiros preferem mais ter mobilidade, ou seja, poder se deslocar com rapidez, conforto e segurança, do que ter um carro próprio. A preferência se confirmou também entre aqueles que não têm carro, ressaltando a mudança de visão sobre o automóvel, que começa a deixar de ser reconhecido majoritariamente como bem de consumo.
Para resolver os problemas de mobilidade é preciso ir além de usar o carro com mais consciência. Veja a seguir mais algumas sugestões:
• Menos trânsito? Mais gente no carro: A maioria dos carros que roda nas capitais brasileiras leva apenas um passageiro e ocupa muito espaço público. Organize um esquema de carona solidária. Use os sites e softwares já existentes que ajudam a implantar esta alternativa de transporte.
• Menos tempo desperdiçado? Mais transporte coletivo: A gente perde muito tempo se deslocando de um lugar para outro e nem percebe que existem alternativas de transporte para o nosso dia-a-dia. Deixe o carro perto de alguma estação de metrô no seu caminho e siga em frente com o metrô e outro transporte coletivo. Talvez exija um pouco mais de esforço, mas vale a pena para reduzir o tempo desperdiçado no trânsito.
• Menos stress, mais bicicleta: Se você tem receio de andar de bicicleta na cidade, poderia pensar em trocar o carro pela bicicleta pelo menos aos fins de semana. Aos sábados, domingos e feriados as ruas estão mais tranquilas e dá para fazer pequenos trajetos e passeios pedalando. E, de quebra, você ainda vai manter a forma, fazendo exercícios de forma divertida e prazerosa.
• Menos congestionamento, mais horário flexível: Na hora do rush em São Paulo, a velocidade média dos veículos é de 18,5 km/h, e em alguns trechos chega a 6,6 km/h. O que é apenas um pouco mais rápido que os pedestres, que andam em torno de 5 km/h. Sugira um novo escalonamento do horário de entrada e saída no seu local de trabalho que fuja dos horários de pico de trânsito. Proponha também que, em algumas funções, os profissionais trabalhem em casa, reduzindo a necessidade de transporte.
• Menos aquecimento global, mais combustíveis de fontes renováveis: A queima de combustíveis fósseis, como gasolina e diesel, é uma das principais causas do aquecimento global. Se você realmente precisa usar um carro, opte por um modelo movido a álcool, cujo uso emite cerca de 73% a menos de gás carbônico que os carros a gasolina.
• Mais rapidez nas soluções? Mais ação de todos: Muitas das mudanças propostas aqui dependem da ação do governo e das empresas, e acontecerão mais rápido se houver pressão da sociedade. Assuma seu papel de agente transformador e sirva de exemplo e inspiração para amigos e familiares como consumidor consciente.
Mobilize outras pessoas para mudarem seus hábitos de transporte e contribuírem para um mundo melhor para todos.
Se você precisa mesmo usar o carro, seguem algumas sugestões de como minimizar o impacto negativo de seus deslocamentos:
• Faça sempre uma boa e constante manutenção geral de seu veículo, e mantenha seu motor muito bem regulado. Motor desregulado consome mais combustível e polui muito mais a atmosfera;
• Fique atento à capacidade de carga máxima de seu veículo. Quanto maior a carga, maior o consumo e o desgaste do mesmo;
• Dirija sempre de modo suave, sem grandes arrancadas, aceleradas ou freadas. Pegue leve, além de causar stress isso pode aumentar o risco de acidentes no trânsito;
• Em engarrafamentos intensos, onde você percebe que as paradas vão ser demoradas, desligue o motor;
• Não “estique as marchas”. Mantenha seu motor sempre em baixa rotação. Mude as marchas no tempo certo;
• Em viagens, janelas abertas e bagageiro externo aumentam muito a resistência do ar e exigem maior potência do motor. Ou seja, mais combustível;
• Pneus com baixa calibração ou desalinhados implicam em um gasto muito maior de combustível;
• Para ir a lugares próximos de sua casa ou de seu trabalho, não use o carro, aproveite para fazer um gostoso passeio a pé;
• Além do dia do rodízio obrigatório, se esse sistema existir em sua cidade, adote mais um dia fixo por semana para deixar seu carro em casa. Nesse dia vá de alguma modalidade de transporte coletivo ou com carona programada de colegas de seu serviço ou que trabalhem próximos a ele;
• Não adquira um veículo maior que suas necessidades. Seu exagero pode lhe custar um maior consumo de combustível.
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