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Numa foto aérea do SeaWorld, é possível ver o pequeno espaço das orcas. Dentro do círculo está Tilikum, cujo nariz e rabo quase tocam a extremidade dos tanques. Image © 2011 Google
A PETA - organização de defesa dos direitos dos animais que tem atuação grande em todo o mundo - levou pela primeira vez aos tribunais Norte-Americanos o grupo de parques temáticos Seaworld, que explora baleias, golfinhos e outros animais aquáticos, acusando-os de escravidão.
Segundo os advogados da PETA, a escravidão está extinta nos Estados Unidos e não pode ser mantida, mesmo que os objetos da mesma não sejam humanos, como no caso das baleias e golfinhos.
As cinco orcas dos parques do Seaworld - Tilikum, Katina, Kasatka, Ulises e Corky - são representadas pelo advogado Jeffrey Kerr na Justiça, que aceitou estudar o caso. Isso é um fato inédito na jurisprudência Norte-Americana.
Esta ação da PETA marca o início de uma luta nos tribunais mundiais contra a escravidão de animais em parques aquáticos, zoológicos e centros de entretenimento, como já foi o caso de Habeas Corpus impetrados nos últimos anos no Brasil para libertar chimpanzés e a luta que se dá na Holanda e Espanha pela defesa da orca Morgan, enviada ao Loro Parque na Espanha em vez de ser solta no oceano. Aqueles que escravizam e exploram animais sabem que as sociedades de todos os continentes já estão adquirindo consciência do mal que fazem aos seres inocentes explorados por dinheiro.
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