Haverá uma passeada dia 18 próximo e um encontro dia 11 de setembro, com palestras e especialistas no tema
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Sorocaba realiza dois eventos visando a proteção dos animais. No dia 18 de agosto, domingo próximo, a Comissão Especial de Defesa dos Direitos dos Animais da OAB participa da passeata da campanha Crueldade Nunca Mais, de âmbito nacional e que ocorre em Sorocaba no Parque Campolim. A campanha visa o aumento das penas de crimes ambientais.
Em setembro, no dia 11, a OAB promove um evento sobre políticas públicas relacionadas à proteção dos animais, com palestras de dois especialistas sobre o tema. Recentemente, Sorocaba teve dois casos de agressão a animais que foram abordados pela imprensa, o caso do cachorro Foguinho, morto após ter seu corpo queimado e de Clodoaldo, cachorro que sobreviveu após também sofrer queimaduras e maus-tratos.
Já no dia 11 de setembro, a partir das 19h, na Casa do Advogado, os especialistas irão abordar a legislação de proteção animal e políticas públicas, a resolução 457 do Conama e o vegetarianismo. Os palestrantes são o deputado Feliciano Filho, que é fundador da União Protetora dos Animais, em Campinas e o promotor de justiça Laerte Levai, de São José dos Campos. Feliciano Filho é autor da lei que proíbe a execução indiscriminada de animais nos canis municipais. Já Laerte Levai é reconhecido pela sua luta contra a vivissecção - prática de utilizar um animal vivo com o propósito de realizar testes laboratoriais. Ele é especialista em biotécnica pela Universidade de São Paulo e autor do livro Direito dos Animais. A entrada é franca.
Foguinho
A presidente da Comissão Especial de Defesa dos Direitos dos Animais da OAB de Sorocaba, Ilka Sonia Micheletti, informou ainda que a OAB protocolizou ofício de pedido de abertura de inquérito, no 2º Distrito Policial de Sorocaba, para apuração de maus tratos ao cachorro Foguinho. A comissão também acompanhará o caso juntamente com as demais Organizações Não- Governamentais (ONGs) da cidade.
O cachorro morreu depois de ter 95% do corpo queimado. Ele ficou internado durante 13 dias na Fundação Alexandra Schlumberger (FAS) e morreu no último dia 1º.
Reprodução/Fundação Alexandra Schlumberger
Foguinho não resistiu aos ferimentos
do jornal Cruzeiro do Sul
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