Desperdício e descarte pouco consciente no bairro Júlio de Mesquita em Sorocaba (SP)

Grande quantidade de roupas foi descartada irregularmente no Ecoponto do Conjunto Habitacional Júlio de Mesquita Filho. Segundo moradores da rua Domingos Martins Vieira, as peças foram deixadas em centenas de sacolas pretas, despejadas por volta das 16h do último domingo, por um caminhão baú sem nenhuma identificação. Sem saber o que continha no saco, curiosos foram até o local para descobrir. Algumas das roupas ainda estavam com etiquetas.


O empresário Anderson Batista, de 38 anos, foi um dos que ficou espantado com a quantidade de roupas espalhadas pelo local. "A mãe de um dos meus funcionários chegou a pegar dez sacos, pois são peças, na maioria, em boas condições. O que gera espanto é que tudo isso podia ser dividido entre instituições ou até mesmo moradores de rua", afirma. Ele acredita que as roupas foram arrecadadas, mas que por algum motivo não foram doadas.


Moradora do bairro, Aline Barros de Oliveira, 29 anos, acredita que as roupas foram largadas no local de propósito. "O responsável pelas roupas sabia que iam pegá-las. Não seria algo perdido ou largado, tanto que estavam em sacolas, porém as pessoas que pegavam, deixavam tudo no chão para poder escolher o que levar", comenta.

A Prefeitura de Sorocaba afirma que os Ecopontos são para a destinação apenas de restos de construção (tijolos, telhas, pisos e argamassa) e resíduos de jardinagem, galhos, folhas e vegetação resultantes de roçagens e podas. O projeto tem como objetivo evitar a deposição de materiais em locais inadequados. No local há placas identificando os materiais que são proibidos o despejo. A capacidade de cada caçamba é de cinco metros cúbicos. Segundo a lei municipal nº 6508 / 2001, lixo ou entulhos jogados em terrenos, públicos ou particulares podem gerar multas de R$ 85,12 por metro cúbico. No bairro Júlio de Mesquita Filho estão distribuídas 21 caçambas do Ecoponto, além da rua Domingos Martins Vieira, e também por outras quatro ruas: Nilza Zilah Viana, João Batista Machado, Orsini Diniz Camargo e avenida Elias Maluf, rotatória de acesso ao jardim Ipiranga.

Fonte :  Cruzeiro do Sul

O desperdício e o descarte pouco consciente do material é lamentável.

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