Acusados de corrupção em operação da Polícia Federal jantam tatu na prisão

Este é o país da brincadeira mesmo. Senadores Jorge Viana e Anibal Diniz, ambos do PT do Acre já visitaram os presos e pelo jeito não se importam nem um pouco que a lei de crimes ambientais que proíbe consumo de carne de animais silvestres esteja descaradamente sendo desrespeitada- Instituto Cahon



Réus presos pela Polícia Federal durante a Operação G-7 tiveram o privilégio de jantar carne de tatu na noite de terça-feira (14), na Papudinha, onde estão desde a semana passada gozando de regalias que o diretor do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), Dirceu Augusto, insiste em negar.
A Operação G-7 prendeu 15 pessoas (secretários de estado, empreiteiros e servidores públicos) envolvidas com um grupo de sete empresas de construção civil que atuava de modo articulado para fraudar licitações de obras públicas no Estado. Entre os presos o secretário de Obras, Wolvenar CamargoFilho, e o diretor de Análise Clínca da Secretaria de Saúde, Tiago Viana Paiva sobrinho do governador Tião Viana (PT).

A Lei de Crimes Ambientais proíbe o consumo de carne de animais silvestres, mas os presos deixaram sinais de que o exótico prato de tatu estava delicioso. Praticamente nada sobrou nas marmitas, que foram recolhidas quase completamente vazias.
Apesar da fome, do cheiro e do sabor da carne, os presos não ingeriram os pedaços de casco de tatu. Em algumas marmitas sobrou guardanapos de papel e pequenas quantidades de arroz, feijão e macarrão.
Além do diretor do Iapen, o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre, Adriano Marques, tem afirmado que os réus no processo da Operação G-7 estão recebendo o mesmo alimento servido aos demais presos da “Papudinha”.
Duas mulheres estiveram na presídio, após às 20 horas, quando não é mais permitida a entrada. Uma se apresentou como advogada e a outra usou uma entrada lateral aberta por um agente penitenciário. Ambas passaram uma hora e foram embora no carro da que se apresentou como advogada.
O governo estadual tem sido muito criticado por causa das regalias aos presos acusados de integrar esquema de fraudes em licitações e desvios de verbas.  Desde que foram presos,  a rotina na prisão foi alterada pela presença de muitos familiares e autoridades do governo estadual.  Até os senadores Jorge Viana (PT-AC) e Anibal Diniz (PT-AC) já visitaram os presos.


do Portal Terra-Blog da Amazônia

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