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Rodeios enfrentam constante queda de público

 

16/07/2014
No mês de maio, rodeios são proibidos em diversas cidades


De acordo com artigo da  Folha de São Paulo, os rodeios enfrentam redução de público e buscam diversificar as atrações na tentativa de frear esta redução.

 A queda de frequentadores atinge aquelas que são consideradas as “festas” mais tradicionais – Barretos, Americana, Limeira e Jaguariúna.
 
Entre os motivos apontados para a diminuição está a ação de entidades de proteção animal.
 
O rodeio de Americana por exemplo, teve queda de público pelo segundo ano seguido, assustando seus organizadores. Neste ano, o público foi 30% menor do que em 2013, que já havia sido 14% inferior a 2012.
 
A constatação acompanha as recentes proibições na realização de rodeios e vaquejadas em diversas cidades do país.
 

Donos de cachorro agem como se fossem 10 anos mais jovens

Bem-estar
16 de julho de 2014 • 20h37                                                                                    

Pesquisa escocesa conclui que quem tem cachorro em casa tende a se movimentar até 12% mais




Além de se movimentar, cachorro também ajuda idosos a terem mais vida social 
Foto: Getty Images
 
 
 
Os cachorros são conhecidos como os melhores amigos do homem e agora também como rejuvenescedores. Segundo uma pesquisa da St Andrews University, na Escócia, simplesmente ter um cachorro atrasa o relógio biológico, já que a companhia de um pet pode fazer o dono agir como se tivesse 10 anos a menos. As informações são do site inglês Daily Mail.
 
 "Se você tem um cachorro em casa, seu nível de atividade física é equivalente ao de uma pessoa 10 anos mais jovem. Isso pode não acrescentar uma década à sua vida, mas com certeza é muito benéfico porque tem a ver com levantar, sair e se movimentar", explica o responsável pelo estudo Dr. Zhiqiang Feng. Donos de cachorros tendem a se movimentar 12% a mais do que quem não tem um cachorro em casa.

Além dos benefícios físicos, a companhia dos cachorros também faz bem para a saúde mental das pesoas. "Os donos de pets têm níveis menores de depressão e ansiedade", explica o especialista.
Os benefícios são ainda maiores e mais significativos para idosos. "O estudo sugere que donos de cachorros com mais de 65 anos têm ainda maiores taxas de ajuda física", afirma o médico. Além do exercício físico, a companhia canina motiva atividades sociais ao caminhar pela redondeza e conhecer outras pessoas e aumento da preocupação com segurança pessoal entre o grupo da terceira idade.
 
do Portal Terra/Bem Estar

Cientistas criam queijo real sem necessidade de leite animal

 

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INT queijoreal vegano imagemFoto: Reprodução
Até hoje, para tentar criar queijo sem uma vaca que produzisse o leite era usada a soja, mas cientistas que se denominam “biohackers” dizem ter conseguido driblar a necessidade do animal para isso. O grupo diz ser capaz de criar queijo real, por meio de proteínas de leite reais, sem o envolvimento de vacas, cabras, ovelhas ou humanos. 

Para isso, o projeto Real Vegan Cheese (queijo realmente vegano), utiliza levedura para pão modificada geneticamente para transformá-las em pequenas fábricas de proteína de leite, que, misturada a água, açúcar vegano e óleo, forma um tipo de leite vegano. Assim, o processo de manufatura do queijo seguiria o tradicional, com um resultado que se assemelha a um laticínio comum

Os envolvidos estudam o genoma animal atrás de proteínas naturais de produção de leite, e o otimiza para utilização na levedura, sintetizando o DNA resultante do zero. O DNA, então é colocado nas células, onde o mecanismo celular produz proteínas reais devido aos genes implantados.

Para fazer o projeto decolar, o grupo tentava levantar US$ 15 mil no IndieGogo, site de financiamento coletivo, mas a meta já foi batida com quase um mês restante para o fim da campanha. Há alguns benefícios curiosos para os doadores: quem pagar US$ 2 poderá enviar uma mensagem para reclamar de quaisquer questões que considerar erradas sobre o assunto. Este texto será publicado e o grupo tentará esclarecer seus pontos. Outro benefício criativo para quem estiver disposto a doar US$ 10 mil é a oportunidade de ter o seu nome vinculado ao queijo.

Os resultados da pesquisa serão abertos, mas o grupo alerta que a fase de pesquisa e desenvolvimento poderá ser longa. Até a constatação de que o consumo é realmente totalmente seguro, o queijo será etiquetado como “não consumível por humanos”. Eles esperam conseguir, no entanto, sucesso suficiente para produzir um queijo puro, seguro e legalizado.

O grupo ainda diz que, para aqueles com intolerância a lactose, eles investigam a possibilidade de usar a levedura para tentar criar proteínas do leite humano para produção de queijo, mas eles reconhecem que nem todos terão o interesse.

Fonte: Olhar Digital

Projetos para beneficiar animais estão parados no Congresso

14 de julho de 2014                                                                                                      
Marcelle Ribeiro
 
Parados no Congresso Nacional, projetos que poderiam ajudar a conter o abandono de animais nas ruas esperam há anos para ser votados. Segundo o presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais, deputado federal Ricardo Izar (PSD-SP), há três anos a frente luta para colocar na pauta da Câmara dos Deputados um projeto que obriga os governos estadual, federal e municipal a colocar em seus orçamentos previsões de verbas para política de castração.
 
A Constituição Federal já estabelece que é dever do Poder Público cuidar da fauna e da flora, mas, na prática, nem todas as prefeituras têm projetos para castrar os animais. Com isso, animais que vivem nas ruas continuam se reproduzindo. “Se você investir R$ 1 em castração e controle de zoonoses, você economiza R$ 27 em saúde humana. É mais barato fazer a castração e evitar a multiplicação dos animais do que depois manter os abrigos”, diz o deputado.
 
Há ainda um projeto que proíbe matar indiscriminadamente animais que são levados para os centros de controle de zoonoses das prefeituras. “Em muitas prefeituras de cidades do interior, animais são mortos nos centros de zoonoses sem necessidade. Os centros deveriam fazer uma triagem, separar os cães sadios dos doentes. Mas, em vários centros, eles simplesmente executam animais”, disse o deputado.
 
No entanto, segundo o parlamentar, não há projeto de lei tramitando para resolver o problema dos animais que vivem em abrigos voluntários, que muitas vezes não têm como se sustentar financeiramente. “Estamos brigando com o Ministério da Saúde para que sejam criadas rubricas específicas, para podermos criar emendas parlamentares solicitando recursos do governo para ajudar os abrigos. As rubricas que já existem são para ampliação de centros de zoonoses”, explica Izar.


Com recursos escassos e pouco apoio de governos, ONGs se desdobram para manter milhares de bichos de estimação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
 
 
do Portal Terra
 

Somostodosambientalistas

             

#Somostodosambientalistas

"Persiste entre formadores de opinião o uso do termo ambientalista de forma pejorativa, para depreciar os cidadãos que lutam pela causa ambiental, além de também esconder outras intenções, menos ingênuas, como fazer o jogo dos poderosos, dos poluidores, que têm seus interesses contrariados pela persistência daqueles que defendem a preservação do meio ambiente e das condições de vida no planeta", escreve Heitor Scalambrini Costa, professor da Universidade Federal de Pernambuco em artigo publicado pelo Correio da cidadania, 10-07-2014.
 
Eis o artigo.
 
Os últimos relatórios dos grupos de trabalho do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) mostram inquestionavelmente que a ação humana é a principal causa da elevação da temperatura média da Terra, do aquecimento global. Mesmo assim, interesses poderosos das indústrias de combustíveis fósseis e nucleares, da agroindústria, dentre outros, continuam a negar este fato, financiando campanhas que atacam aqueles que propõem mudanças no atual estilo de vida perdulário, no consumo e na produção de matérias primas e energia.
 
O crescimento sempre foi um objetivo da política econômica. Acreditava-se que o aumento da renda de um país fosse suficiente para proporcionar uma vida melhor a seus habitantes. Portanto, a partir de uma análise simplificada, geralmente utilizando como indicador o Produto Interno Bruto (PIB), anunciava-se que bastava seu aumento para que fosse interpretado que os indicadores de bem estar também o acompanhariam. O que de fato não acontece.
 
Já há alguns anos, verificam-se os danos causados pelo atual modelo de atividade econômica sobre o planeta. Em nome do crescimento a qualquer preço, tudo é permitido, inclusive a destruição do meio ambiente. As evidências são incontestes de que não é possível mais crescer e enriquecer para atender à melhoria da qualidade de vida da maioria da população. Ou seja: consumir e produzir nos padrões atuais esbarram nos limites físicos do nosso planeta.
 
Estamos recebendo sinais de que a Terra vem reagindo à quantidade de gases emitidos, denominados de “efeito estufa”, em particular o CO2 (dióxido de carbono), principalmente pelo uso massivo dos combustíveis fósseis. Ao desmatamento desenfreado das florestas para diferentes finalidades. Ao desperdício e poluição das fontes de água doce, reduzindo assim sua disponibilidade, principalmente pelo uso irracional desse bem fundamental à vida. Qualquer vida. Todas as vidas.
 
O IPCC, através de seus relatórios e pareceres, tem chegado a conclusões científicas irrefutáveis de que o aquecimento global tem provocado aumento significativo na frequência e na intensidade dos “desastres naturais”. A concentração de CO2 na tênue atmosfera que nos protege atingiu os 400 ppm (parte por milhão) em abril de 2014, superando o limite histórico. Valor emblemático, pois é o nível considerado limite pelos cientistas para evitar os piores cenários do clima.
 
Segundo o IPCC, acima de 400 ppm de CO2 a temperatura média do planeta poderá subir entre 2 e 5 graus centígrados até o final deste século, o que poderá provocar a aceleração do degelo, tempestades mais violentas, graves impactos sobre a biodiversidade, com a inevitável extinção de espécies, e milhões de refugiados ambientais que terão de buscar outro lugar pra viver.
 
Portanto, mesmo com as evidências, com os alertas científicos, ainda continuamos a não dar a atenção devida a este que é o maior desafio de nosso tempo: as mudanças climáticas. Ela já esta entre nós e se acelerando.
 
Daí os que lutam pela vida no planeta Terra, por um mundo melhor, por uma sociedade mais igualitária, menos injusta socialmente, onde a renda seja mais distribuída, serem também responsáveis pela preservação ambiental. Ou seja, somos todos ambientalistas (obviamente, com exceção dos que querem manter seus privilégios).
 
Saiba mais sobre o Fórum Social temático Energia de 10 a 17 de agosto em Brasília aqui.