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Castramóvel foi apresentado à população nesta sexta-feira





A nova unidade móvel da Prefeitura de Sorocaba percorrerá a cidade para oferecer o serviço gratuito de castração de cães e gatos à população.

Nesta sexta-feira (28), o prefeito Vitor Lippi apresentou o Castramóvel à população. A nova unidade móvel da Prefeitura de Sorocaba, que realizará em breve castrações gratuitas de cães e gatos em diversos pontos da cidade, ficou estacionada durante toda a tarde na Praça Cel. Fernando Prestes, no Centro.

"Essa é uma solicitação antiga das ONGs e sociedades protetoras dos animais da cidade para o controle da população de cães e gatos. Com o Castramóvel, vamos aumentar o número de castrações gratuitas realizadas pelo município", declarou o prefeito.

Possível veto ao comércio de ursos polares divide ativistas


Grupos dizem que mercado de partes do animal são ameaça pequena se comparada às mudanças climáticas
26 de dezembro de 2012 | 13h 48
Ativistas divergem sobre comércio de partes do
urso como uma ameaça significativa à espécie
Uma nova tentativa de proibir o comércio global de partes do corpo de ursos polares tem dividido ativistas ambientais. Alguns dizem que o mercado de tapetes e ornamentos feitos de urso está levando a espécie à extinção; outros argumentam que as principais ameaças ao animal são as mudanças climáticas e a redução da área de gelo polar.
O assunto será decidido em março de 2013, em uma conferência ambiental da ONU sobre o comércio de espécies ameaçadas. A organização de proteção dos animais Humane Society International alega que os ursos polares estão a perigo não só por causa das mudanças no clima, mas pelo aumento da caça nos últimos anos.

Instituto apurará situação de animais deixados em bairro reintegrado


Durante os próximos dias o Instituto Cahon deverá acompanhar o caso para saber o número de animais que ficarão para trás após a transferência das famílias para outro local. O Instituto não possui canil e também não tem como encaminhar para lares temporários. Se alguém puder ajudar, será um grande feito. Sexta-f passada estiveram no local: Honno Marques, Caio Junqueira, Pedro Pacheco e Kamili. As famílias ainda estão se mudando e ainda não é possível averiguar os animais que serão abandonados. Segue matéria publicada no jornal Cruzeiro do Sul.

25/12/2012 | SANTO ANDRÉ 2

Maíra Fernandes
maira.fernandes@jcruzeiro.com.br

Cachorros são maioria entre os
animais abandonados no local -
Por: FÁBIO ROGÉRIO
Na próxima semana, o Instituto Cahon, voltado às questões socioambientais, irá realizar uma investigação no Santo André 2, para levantar o número de animais que ficaram abandonados, depois que as famílias foram transferidas para o Residencial Parque das Árvores. De acordo com o presidente do instituto, Honno Marques, na sexta-feira eles estiveram no local, mas como ainda haviam famílias que resistiam a sair de suas casas, não sabiam identificar quais animais estavam, realmente, abandonados. "Em princípio fomos apurar o que estava acontecendo, então a posição é voltar lá, fazer mais uma investigação, já que acredito que as pessoas não estarão mais lá na semana que vem. A intenção é retornar e ver o que está abandonado, fazer contagem e ai sim, cobrar a prefeitura da responsabilidade, que na prática é a de encaminhar os animais, dar abrigo e proteção", explica Marques.
Na sexta-feira, contaram cerca de 30 animais - a maioria cachorro - andando pelo bairro. Na tarde de ontem, quando a reportagem esteve no local, esse número era bem menor, quase correspondente ao número de pessoas que ainda estavam no processo de mudança, mesmo assim, os membros do instituto farão a investigação no local
"A zoonoses não pode dar esse suporte, ela cuida do controle de zoonoses, não tem estrutura humana. Essa questão de abandono dos animais é uma questão social, e pensando nisso, exigimos a criação de um órgão para se trabalhar políticas públicas de respeito aos animais. Exigir a criação de uma coordenadoria ou divisão específica, com fiscalização, profissionais treinados, para assumir suporte e bem estar desses animais", explica Marques sobre as medidas que ele e outras ong"s vêm pleiteando perante o município.

Fogo de artifício atinge carro e mata criança após ceia de Natal, no AM


Segundo avô, grupo que soltava fogos fugiu enquanto criança era socorrida.
'A gente quer justiça pela parte das autoridades', disse pai, indignado.
Parte do banco do motorista foi queimado pelos
fogos de artifício (Foto: Tiago Melo/G1 AM)
A menina Nicoly Rafaely Fernandes Juca, de dois anos, morreu, na madrugada de Natal (25), após ser atingida por um fogo de artifício no tórax. Ela estava em um carro com a família quando um 'catolé' invadiu o veículo. A avó da vítima também ficou ferida. O acidente aconteceu por volta de 1h, na Rua Artur de Souza, no Bairro Santo Antônio, Zona Oeste de Manaus.

Isabella Rossellini diz que gostaria de pedir desculpa aos frangos que comeu



A atriz Isabella Rossellini, 60, disse que gostaria de pedir perdão aos frangos que comeu, em entrevista à seção "Q&A" do jornal britânico "The Guardian".
Questionada sobre a quem gostaria mais de se desculpar e por quê, ela disse: "Frangos, porque eu os comi". Rossellini --filha da atriz Ingrid Bergman com o cineasta Roberto Rossellini e um padrão de beleza ao longo dos anos 80-- afirmou que a pior coisa que já ouviu de outras pessoas foi a frase "Você ainda é bonita".
A atriz Isabella Rossellini no Festival de Cinema de Toronto, em 2009

Mais uma vez, famílias transferidas de bairro são obrigadas a abandonar animais


O fato se repete, veja notícia publicada na edição de 21/12/2012 do Jornal Cruzeiro do Sul, desta vez teremos que reclamar prá valer, é o que faremos.

Vitor Piovani 
vitor.piovani@jcruzeiro.com.br 
programa de estágio

Uma vez mais a história se repete: as famílias que estão sendo retiradas do bairro Santo André 2, em situação de risco, e transferidas para o Residencial Parque das Árvores, encontraram-se na obrigação de abandonar seus animais, uma vez que a Prefeitura julgou inviável, para os moradores, manterem os seus bichos de estimação nos apartamentos. No entanto, o amor pelos cães e gatos tem superado as expectativas da Prefeitura, porque os cidadãos estão buscando alternativas para contornar a situação, sem deixar para trás seus peludos amigos. Quem não quer ou não pode mover-se para o residencial, receberá o "Aluguel Social", que é um auxílio da Prefeitura correspondente a cerca de R$ 500,00.

Joias com cinzas de animais de estimação viram moda nos EUA



Marc Arcas
De Washington, nos EUA

Colar feito com cinzas de animais de
estimação produzido pela empresa
Psyche Cremation Jewelry
Os animais de estimação mortos nos Estados Unidos poderão acompanhar seus donos por toda a vida graças a uma moda no país que permite transformar as cinzas de cachorros, gatos e outros bichos em anéis e pingentes. A arte de transformar os restos de animais de estimação em joias cresceu com força nos últimos anos e chega depois dos americanos se acostumarem a fazer o mesmo com as cinzas de seus familiares.

"A joalheria de incineração é a melhor maneira para que as cinzas daqueles que amamos permaneçam sempre em nossos corações", explicou Mark Hamilton, joalheiro e fundador da Psyche Cremation Jewelry, empresa do Oregon, onde ele elabora relíquias feitas de animais de estimação para todo o país.

"Quando os restos dos animais são transformados em joias, cada uma com seu próprio desenho e particularidade, transformam-se em uma obra de arte", assegurou o jovem artista, que garante fazer 100% do processo de fabricação.

Cresce o número de animais abandonados no período de férias

jornal Ipanema

Se comparar com os outros meses do ano, de novembro a fevereiro o abandono de animais domésticos aumenta cerca de 70%. O levantamento foi feito em 2011 pela ARCA Brasil – Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal. O que mais assusta é que este número pode ser ainda maior, de acordo com o presidente da entidade Marco Ciampi. “A estimativa foi feita apenas com base nas informações que chegam ao nosso conhecimento”, diz. Para o especialista, esse cenário é uma combinação de fatores como negligência e a posse irresponsável dos animais, com destaque para a procriação sem controle, cuja melhor forma de prevenir ainda é a esterilização ou castração.


 Além da castração cirúrgica, existe a castração química. O método tem se mostrado um forte aliado no controle populacional de cães e está diminuindo as filas de algumas Prefeituras. Segundo especialistas, defensores e responsáveis pelos abrigos, o que falta para otimizar a prática do produto é informação.

Desmatamento. O crime compensou

Há sete anos, Leo Andrade Gomes foi considerado o indivíduo que mais desmatou a Amazônia, depois que 12.500 hectares de floresta foram derrubados na fazenda que estava em seu nome, no Pará. Após essa e outras infrações, veio a conta: mais de R$ 18 milhões em multas ambientais. E por que essa notícia agora, em 2012? Porque desde essa época, o governo não sabe de Leo: seu CPF foi cancelado pela Receita Federal e ele nunca foi encontrado pelo Ibama. Se está foragido ou se é um ‘fantasma’, ninguém sabe. Mas uma coisa é certa: sua multa será perdoada pelo novo Código Florestal.

A reportagem é do sítio do Greenpeace, 18-12-2012.

Aprovada em maio deste ano após uma pesada investida da bancada ruralista, a nova lei manteve a anistia a quem desmatou sem autorização até o ano de 2008. No caso de Leonardo, bastaria que ele se inscrevesse no Programa de Regularização Ambiental, criado pelo governo, e recuperasse as Áreas de Preservação Permanente (APP) e pronto: a dívida de R$ 18 milhões sumiria para sempre de sua vida.


Veja o vídeo 

Cães Golden confortam família afetadas por massacre

Addison Strychalsky, 2 anos, acaricia o golden Libby, enviado a Newtown para ajudar os sobreviventes a se recuperarem da tragédia da última sexta. A iniciativa é da Igreja Luterana Charities. Em 2008, os cães confortaram as pessoas abaladas por um tiroteio na Universidade de Illinois

Lily Willinger, 2 anos, acaricia o cão Tilley

Addison Strychalsky, 2 anos, e sua mãe, Jennifer, brincam com Tilley, outro golden enviado a Newtown para ajudar na recuperação do trauma causado pela tragédia


fonte: Portal Terra

Documento "vazado" destaca evidências das mudanças climáticas


Terça, 18 de dezembro de 2012

Apesar de ainda ser um trabalho em andamento, o quinto relatório do IPCC apresenta dados preocupantes e aponta que a concentração de CO2 na atmosfera é a grande responsável pelo aquecimento global.

A reportagem é de Fabiano Ávila e publicada pelo Instituto Carbono Brasil, 17-12-2012.

Quando o blog Watts Up With That divulgou, sem autorização, uma cópia do próximo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, sua intenção era enfraquecer a entidade e toda a tese de que o aquecimento do planeta se deve às emissões de gases do efeito estufa resultantes das atividades humanas. 

Foi um tiro no pé. Pois, apesar de o autor do blog, Alec Rawls, se esforçar para destacar alguns pontos que teoricamente dariam suporte para suas próprias teorias contrárias à participação do homem nas mudanças climáticas, uma análise mais calma do relatório mostra justamente o oposto: as evidências de que o clima está se transformando são inequívocas e é extremamente provável que isso seja culpa nossa. 

Pesquisa comprova: transporte saudável = vida saudável!



Eu Vou de Bike
Nos dias de hoje, é muito comum nos preocuparmos com o nosso bem-estar. Mas um dos maiores vilões da nossa saúde continua por aí, cada vez mais presente: o carro!
Um estudo realizado pela Associação Média Britânica, publicado na revista Popular Science, comprovou com fatos e dados concretos que os carros engordam e diminuem a expectativa de vida.
Segundo o estudo, batizado de ‘Transporte Saudável = Vidas Saudáveis‘, o aumento no número de veículos nas últimas décadas teve os seguintes impactos negativos na saúde:
- Mais risco de acidente, deixando pedestres e ciclistas mais vulneráveis;
- Mais exposição a poluentes do ar, diminuindo a expectativa de vida;
- Quem usa apenas o carro para se locomover apresenta um maior índice de obesidade;
- Áreas com mais trânsito apresentam maior mortalidade por doenças relacionadas à poluição do ar;
- O trânsito provoca distúrbios causados pela poluição sonora.

Porque temos o dever de dar igual consideração aos animais não-humanos e as implicações práticas desse dever




Resumo:

Será moralmente defensável o especismo? O presente artigo defende que devemos ser imparciais, o que implica dar igual consideração aos interesses relevantemente similares (o que inclui interesses de animais não-humanos), não importando o portador do interesse. Isso implica, por sua vez, não apenas em abolir o uso dos animais como recursos (em oposição a meramente regulamentar para diminuir o sofrimento), mas, rejeitar o especismo e atender a um interesse de um animal não-humano toda vez que reconhecermos tal interesse como digno de ser atendido quando possuído por um humano.

Palavras-chave: Especismo, Igual Consideração, Abolicionismo, Imparcialidade.

Abstract:

Is speciesism morally defensible? This article argues that we should be impartial, which means giving equal consideration to relevantly similar interests (including interests of nonhuman animals), no matter the carrier of interest. This implies, in turn, not only to abolish the use of animals as resources (as opposed to merely regulate to lessen the suffering), but to reject speciesism and to promote an interest of a non-human animal every time we recognize such interest worthy of consideration when possessed by a human.

Keywords: Speciesism, Equal Consideration, Abolitionism, Impartiality


1 - A situação dos animais não-humanos.

Animais não-humanos são sujeitados rotineiramente a todo tipo de sofrimento e morte. Somente no uso para alimentação, trilhões deles são mortos mundialmente a cada ano, sendo que boa parte vive uma vida de intenso sofrimento nas granjas industriais, o que inclui a produção de ovos e laticínios[2]. O maior número de animais que humanos matam, contudo, se encontra na atividade da pesca[3]. O uso não se limita à alimentação. Quase todo setor da vida humana é marcado por usá-los: pesquisa, testes laboratoriais, caça, vestuário, entretenimento e na fabricação de quase todo tipo de produto.

Rotulagem de transgênicos ainda em pauta

A briga entre indústrias alimentícias e organização de direitos do consumidor em torno da obrigatoriedade de uma rotulagem específica para produtos que contenham ingredientes transgênicos, iniciada em 2001, pode estar próxima do fim. Um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados e prestes a ser votado na próxima semana, define que o aviso só será obrigatório quando mais de 1% do produto final for composto por algum organismo geneticamente modificado (OGM) - uma exigência já estabelecida por meio do decreto 4680 desde 2003. (Unisinos)

A reportagem é de Tarso Veloso e publicada pelo jornal Valor, 17-12-2012.

Porém, em outubro deste ano, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) ganhou uma ação no Tribunal Regional Federal (TRF) ao definir que produtos que contenham qualquer quantidade de OGM apresente um aviso na embalagem. A obrigatoriedade seria válida até mesmo para alimentos altamente processados, como papinhas de bebês, cuja presença de transgênicos não é fácil de diagnosticar.

No processo, a União e a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) argumenta que a exigência já estabelecida pelo decreto de 2003 contempla a advertência necessária. Por esse ponto de vista, a ação do Idec perde força, ainda mais se for levado em consideração os custos das empresas com testes adicionais que no final das contas poderiam ser repassados aos preços para o consumidor.

Câmara de Joaçaba/SC derruba veto e proíbe animais em circos


Uma ação pelos animais que começou há quatro anos terminou no último dia 13. E com vitória.
Em 2008, um projeto de lei foi apresentado na Câmara Municipal de Joaçaba/SC e lá aprovado, mas vetado pelo prefeito da época, Armindo Haro Neto. O veto foi lamentavelmente MANTIDO pelos então vereadores.
Um segundo PL foi apresentado este ano (nº 007/2012) e aprovado pela Câmara Municipal de Joaçaba, interior de Santa Catarina. Porém, a nova lei também foi VETADA, agora pelo prefeito Rafael Laske, com a risível desculpa de que era inconstitucional, apesar de outras dezenas de cidades e estados já proibirem o uso de animais em espetáculos circenses. Mas, com sete votos dos nove possíveis, os vereadores DERRUBARAM O VETO, mantendo a lei que protege os animais.
Votaram em favor dos animais: Ademir Zanchetta, Fabiano Piovesan, Chico Lopes, André Dalsenter, Sueli Ferronato, José Junqueira e Elói Hoffelder.
Abstenção: Mário Wolfart
Ausência: Luiz Vastres
O Olhar Animal mobilizou internautas, que enviaram mais de 1.000 mensagens aos vereadores e à imprensa, e contribuíram de maneira decisiva para a vitória dos animais e para a derrota retumbante dos que insistem em submetê-los a abusos e maus-tratos. Obrigado a todos que escreveram aos parlamentares.
Sugerimos que enviem mensagens parabenizando os vereadores que derrubaram o veto:
ademirzanchetta@yahoo.com.br, dedehjba@gmail.com, eloih@celesc.com.br, fabiano@gasoxi.com.br, francisco@cmj.sc.gov.br, junqueira@cmj.sc.gov.br, sueliferronato@hotmail.com 
Parabéns à Bete Vieira e demais ativistas em Joaçaba, que por anos insistiram na proibição e se empenharam para que este avanço ocorresse.
Outras informações sobre a votação estão disponíveis no blog Boteco da Bete.






Cão abandonado é salvo após meses de tratamento no Reino Unido

Felizmente histórias assim acontecem todos os dias aqui mesmo em nosso país através de ações de abrigos ou protetores independentes, a diferença é que a mídia nem sempre divulga. Segue texto publicado no Portal Terra:

Sammi foi encontrado pesando apenas 5 Kg nas ruas
de Birmingham (E) e hoje, após tratamento, pesa 12,5 Kg

Foto: The Grosby Group
15 de Dezembro de 2012 • 17h34 • atualizado às 17h36

Um cãozinho abandonado que foi encontrado pesando pouco mais de 5 kg e estava tão magro a ponto de ser possível contar sua costelas foi salvo após meses de cuidado e encontrou um novo lar a tempo das festas de fim de ano. O cão Sammi, 1 ano, foi encontrado vagando pelas ruas de Birmingham, no Reino Unido, e agora, após os cuidados dos funcionários de um canil da cidade, está saudável e pesando 12,5 Kg. As informações são do jornal Daily Mail.

Prefeitura têm 30 dias para remover as ciclovias instaladas sobre calçadas


Enquanto muitos querem resolver o problema do excesso de veículos no trânsito, alguns vereadores fazem questão de ir na contramão do bom senso com argumentos vagos para justificar suas leis absurdas, é o caso também do outro vereador que fez lei proibindo supermercados de fornecerem caixas de papelão para os consumidores. A casa de leis de Sorocaba precisa passar por uma renovação, com representantes que realmente trabalhem por leis que melhorem o quadro urbano. Há tantos assuntos mais urgentes e necessários para resolver e vão justamente naqueles que não deveriam interferir. Lastimável tudo isso. Segue matéria publicada hoje no Jornal Cruzeiro do Sul.


Determinação consta em lei sancionada pelo presidente da Câmara após o veto do prefeito

A Prefeitura de Sorocaba tem prazo de 30 dias, contados desde ontem, para remover todas as ciclovias espalhadas pela cidade e que estejam implantadas em passeios públicos. A determinação consta em lei sancionada pelo presidente da Câmara, o tucano José Francisco Martinez, após o veto do prefeito Vitor Lippi (PSDB) ter sido derrubado por 12 votos a cinco, durante a sessão da última terça-feira. A lei só deixará de valer caso a Prefeitura consiga êxito em Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ/SP), que deverá ser impetrada na Justiça na próxima semana. 

Lobo 'não mau' vegetariano e galinha telepata estão em livro de contos


Um lobo "não mau" vegetariano (mas fumante), medroso e bem-educado, que fica amigo de uma vovozinha que é "uma figura". Um garoto que, seguindo uma receita encontrada num livro de mágica, transforma sua irmã mais velha (e chata) numa menina com cabeça de cavalo.
Um tio malucão e gente boa, que leva o sobrinho para escalar montanhas. Uma ogra japonesa que quer devorar um mongezinho. Um pato em crise existencial que toma um porre em Paris. Uma galinha bonitona e metida, que lê, ou finge que lê, pensamentos.

Papagaio salva inglesa com distúrbio do sono


14/12/2012 - 08h58
DA BBC BRASIL

Uma britânica que sofre de um distúrbio do sono disse que seu papagaio aprendeu a acordá-la toda vez que ela dormia em posição perigosa.

Em 2009, Barbara Smith-Schafer, de 62 anos, foi diagnosticada com apneia obstrutiva do sono (AOS).

Dominic aprendeu a cuidar
de sua dona, Barbara
Schafer explica que Dominic, seu papagaio-cinzento, pode imitar o seu ronco e acordá-la batendo as asas e mordendo seu ombro se perceber que ela parou de respirar.

Muito comum, a apneia do sono eleva a pressão sobre o coração e pode provocar sérios problemas cardíacos.

Schafer conta que, no início, ficava envergonhada quando Dominic imitava seu ronco.

O eucalipto não alimenta ninguém



A Comissão Pastoral da Terra - Equipe Três Lagoas/MS, junto a outros setores sociais do município de Três Lagoas, vêm alertando e denunciando os graves impactos socioambientais que o monocultivo do eucalipto e as gigantescas indústrias de celulose-papel já estão causando nos céus, nas águas e nas terras da microrregião leste do estado de Mato Grosso do Sul.

A reportagem é do portal da CPT, 13-12-2012.

A entidade já produziu algumas cartilhas, realizado oficinas e participado de seminários, levando para a sociedade a outra cara da moeda quem vem atrás do título triunfal que a mídia-capital outorgou unilateralmente para o município: “Três Lagoas, capital mundial da celulose”. O nome de Três Lagoas está na mídia nacional e internacional por conta da inauguração da fábrica Eldorado Brasil Celulose. Cantantes como Andrea Boccelli e Almir Sater vão prestigiar o evento.

Novo tipo de latifúndio

Segundo uma cartilha produzida pela CPT/MS em 2008 a plantação a grande escala de eucalipto estava já registrando um novo tipo de latifúndio. Só a fábrica Fibria tem hoje 350 mil hectares de plantação de eucalipto no Estado e com a nova que se inaugurou nesta semana esse território poderá dobrar.

O eucalipto é uma árvore originaria de regiões úmidas da Austrália. Mas foi espalhado por todas as partes do planeta terra, também no Brasil por causa das condições de clima e solo, pois tem muita água, terra fértil e muito sol. Em países de clima frio o eucalipto cresce muito devagar. E no Brasil, em pouco tempo se transforma numa baita árvore. Para alcançar este crescimento rápido o eucalipto precisa de muita água. Em média, ao longo de suas fases de crescimento, um pé de eucalipto consome 30 litros de água por dia. Por certo, Três Lagoas é uma região de muita água, tendo, por exemplo, o Rio Paraná como parte de seu recurso hídrico.

Sem flor; eucalipto gera um emprego cada 187 hectares

O eucalipto, que consome muita água e nem flor produz, gera conseqüências irreparáveis para a biodiversidade na região de Três Lagoas. Segundo a cartilha da CPT, nas florestas de eucaliptos erguidas para as indústrias, que vão gerar lucros para uns poucos, nem os passarinhos gostam de fazer seus ninhos e menos ainda se alimentar de suas folhas.

O monocultivo de eucalipto gera um emprego a cada 187 hectares. E a agricultura familiar camponesa gera um emprego a cada 9 hectares. Isto quer dizer que 100 mil hectares de eucalipto vão gerar 535 empregos diretos. E se fosse feita a reforma agrária, em 100 mil hectares esta área poderia assentar 15 mil famílias e gerar 10.000 empregos direitos.

Exportação de papel não mata a fome de ninguém

O eucalipto produz celulose, principal matéria prima para a produção do papel. A vinda das indústrias de papel para Três lagoas e para o Brasil visa satisfazer a demanda dos Estados Unidos e países europeus, sobretudo. Para satisfazer a demanda de consumo de papel no Brasil só é preciso produzir 4 mil toneladas/ano. A fábrica da Eldorado que se inaugurou nesta semana vai produzir 1,5 milhão toneladas/ano. Mas, outro gigante da celulose de Três Lagoas, a Fibria (fusão entre Aracruz e Votorantim) já vem produzindo 1,3 milhão toneladas/ano. A CPT afirma: “O que precisamos é aumentar a produção de alimentos saudáveis e que façam parte da dieta alimentar para matar a fome de milhões de brasileiros. Exportação não mata a fome de ninguém”.

Perto de um grande rio

Água, muita água é o que precisam as indústrias de papel-celulose, além de muita terra e energia.  O “euca-pital”, capital financeiro estrangeiro, especulador e agroexportador do eucalipto, vendeu seu espelhinho em Mato Grosso do Sul a troca de um clichê bonito: Capital Mundial da Celulose. Em outras palavras, a troca do tangível para uns poucos pela ilusão para muitos.

Terra e ciência sinalizam: o futuro é hoje, e é quente



"Uma pesquisa do Global Carbon Project dizia que, até o fim deste mês, as emissões globais no ano atingirão 35,6 bilhões de toneladas de carbono, 2,6% mais que em 2011 e 54% mais que em 1990", informa Washington Novaes, jornalista, em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, 14-12-2012.

Segundo o jornalista, "apesar dos fatos, das estatísticas, das pesquisas, continuamos a nos comportar como se tivéssemos prazos infinitos. Só que, como diz James Hansen, cientista da Nasa, "o futuro é agora; e ele é quente". (Unisinos)

Eis o artigo.

Como já prevíramos neste espaço (18/11), a 18.ª reunião dos 194 países-membros da Convenção do Clima em Doha, no Catar (22/11 a 7/12), não conseguiu nenhum avanço importante - a não ser a prenunciada prorrogação, até 2020, do Protocolo de Kyoto, de 1997, que venceria no próximo dia 31 e propunha a redução de 5,2% das emissões poluentes dos países industrializados (calculadas sobre as de 1990, que já aumentaram 50%) em troca de financiamentos para projetos redutores em outros países. A prorrogação era fundamental para o sistema financeiro, pelo qual foram negociados em uma década 5 mil projetos dessa natureza em 81 países - entre eles o Brasil, que apoiou "com entusiasmo" a continuação -, porque o mercado decorrente dessas iniciativas movimenta muitas dezenas de bilhões de dólares (mas, na última semana antes da reunião, o valor da tonelada de carbono negociada nesse mercado, que em outros tempos já valera até US$ 80, caíra para menos de US$ 1).

Tráfico de animais rende US$ 19 bi por ano, diz WWF


Além de ameaçar população de espécies como elefantes e tigres, atividade ilegal financia conflitos.


Um novo relatório do Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês) diz que o os lucros do tráfico de animais chega a US$ 19 bilhões por ano e que a atividade está ameaçando a estabilidade de alguns governos. O relatório do WWF destaca uma "nova onda" de crime organizado ligado ao tráfico de animais entre fronteiras de países vizinhos.

Segundo a entidade, milícias rebeldes na África se aproveitam da demanda por elefantes, tigres e rinocerontes para obter fundos que acabam financiando conflitos civis. John Scanlon, secretário-geral do Cites, organização que regulamenta o comércio de espécies ameaçadas, diz que esses grupos invadem as fronteiras de outros países para matar elefantes e vender o marfim para comprar armas.

O relatório do WWF também sugere que o tráfico de animais e plantas é a quarta maior atividade comercial ilegal do mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas, falsificação de produtos e moedas e tráfico de pessoas.


Em julho de 2012, cerca de meia tonelada de marfim, com valor de mais de US$ 700 mil, foi apreendida no aeroporto de Bangcoc. Acima, um oficial fiscaliza uma loja que vende joias e objetos de marfim no mercado de Tha Phrachan, Tailândia
© WWF-Canon /James Morgan

Pássaro gigante pré-histórico era herbívoro, argumentam cientistas

Semelhança com outros predadores levou paleontólogos
 a acreditar que Diatryma era carnívoro

Pegadas feitas pelo Diatryma dão evidências de que animal não se alimentava de carne
23 de novembro de 2012 | 10h 16

Cientistas de Washington (Estados Unidos) acreditam que as pegadas supostamente deixadas por um pássaro gigante pré-histórico indicam que o animal era herbívoro, não um carnívoro caçador.

As pegadas fossilizadas do Diatryma, de mais de 2 metros, foram descobertas em 2009, após um deslizamento de terra. Estudos anteriores haviam indicado que o animal era um predador, mas a ausência de marcas de garras nas pegadas embasam a teoria de que o pássaro não era um carnívoro, embora seja assim retratado nas publicações científicas.

Carta da comunidade Xavante de Marãiwatsédé à sociedade brasileira



“Nem fazendeiro, nem posseiro viviam aqui antes de 1960. Era só índio, os anciãos lembram, só tinham duas casas em São Félix do Araguaia”, escreve o cacique da aldeia Marãiwatséd Damião Paridzane (foto) na Carta à sociedade brasileira publicada pelo portal do Cimi, 11-12-2012.

Eis a carta.


Na ECO-92, começamos a lutar pela nossa terra de Marãiwatsédé.

Neste território, os ancestrais, nossos bisavós viviam em cima da terra. Este território é de origem do povo de Marãiwatsédé. Nesta terra amada foi criado o povo de Marãiwatsédé.

Agora, a desintrusão já começou. Os anciões esperaram muito tempo para tirar os não-índios da terra. Sofreram muito. A vida inteira sofrendo, esperando tirar os fazendeiros grandes.

A frágil Esfera Azul


"Outros mundos, como Marte e os outros planetas e luas do Sistema Solar, passaram a ser explorados por máquinas, devido a avanços de tecnologia em robótica e computação. Estendemos nosso alcance ao espaço e aprendemos muito, mesmo que perdendo um pouco do lado heroico que sempre marca viagens ao desconhecido", escreve Marcelo Gleiser, professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, 09-12-2012.

Eis o artigo

Na Sexta-feira passada, dia 7, foi o aniversário de 40 anos de uma foto histórica da Terra inteira, vista pela tripulação da Apollo 17. A foto, tirada de uma distância de 45 mil quilômetros, mostra o planeta em "fase cheia", isto é, com o Sol iluminando-o por trás da Lua, no arranjo Sol-Lua-Terra; para vermos a Lua cheia, o arranjo é invertido: Sol-Terra-Lua.

Vemos a África, parte da Antártida e muitas nuvens. Foi a última vez que humanos pisaram num mundo que não o nosso, a sexta missão Apollo a conseguir tal feito.

A foto, uma das mais reproduzidas da história, marca um momento de transição: por um lado, a percepção de nosso planeta como uma frágil esfera flutuando na vastidão cósmica deu grande força ao movimento ecológico nos anos 1970.

Mais de 30% das terras indígenas na Amazônia sofrerão impacto por causa de hidrelétricas, diz procurador


Mais de 30% das terras indígenas na Amazônia vão sofrer algum tipo de impacto com a construção das hidrelétricas previstas para a região. Na avaliação do procurador Felício Pontes, do Ministério Público Federal (MPF) no Pará, o projeto do governo brasileiro, que prevê a instalação de 153 empreendimentos nos próximos 20 anos, também vai afetar a vida de quase todas as populações tradicionais amazonenses.

“Aprendemos isso da pior maneira possível”, avaliou Pontes, destacando o caso de Tucuruí, no Pará. A construção da usina hidrelétrica no município paraense, em 1984, causou mudanças econômicas e sociais em várias comunidades próximas à barragem. No município de Cametá, por exemplo, pescadores calculam que a produção local passou de 4,7 mil toneladas por ano para 200 toneladas de peixes desde que a usina foi construída.

A reportagem é de Carolina Gonçalves e publicada pela Agência Brasil – EBC, 07-12-2012.

Pontes lembrou que tanto a legislação brasileira quanto a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) determinam que as autoridades consultem as comunidades locais, sempre que existir possibilidade de impactos provocados por decisões do setor privado ou dos governos. Mas, segundo ele, esse processo não tem sido cumprido da forma adequada.

Cão deixado trancado em carro


Caso foi parar na polícia, onde foi registrado um boletim de ocorrência gera a denúncia de maus-tratos
O carro foi aberto por populares para
 resgatar o animal desmaiado - Por: Cortesia

O carro foi aberto por populares para resgatar o animal desmaiado - Por: Cortesia

Notícia publicada na edição de 08/12/2012 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 008 do caderno A

André Moraes
andre.moraes@jcruzeiro.com.br
O dono de um cachorro de cerca de 40kg é acusado de maus-tratos, por ter deixado o animal dentro de seu veículo na tarde de quinta-feira. O caso foi denunciado pela Associação Adote Sorocaba, que foi acionada por pessoas que viram o cão deitado no banco traseiro do carro, debaixo do sol forte que fazia naquele dia numa rua do bairro Santa Terezinha. Um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado na Delegacia Seccional de Sorocaba. O presidente da Adote Sorocaba, João Rodrigues Filho, acredita que tenha havido descaso por parte do dono do animal.

Os agrotóxicos, o novo holocausto invisível



Sexta, 07 de dezembro de 2012 

"Anualmente, no mundo, cerca de 3 milhões de pessoas se intoxicam pelo uso de agrotóxicos. Mais de 220 mil morrem. Isto significa 660 mortos por dia, 25 mortes por hora. O programa de vigilância epidemiológica dos Ministérios da Saúde e da Organização Panamericana de Saúde de sete países da América Central, estima que cada ano 400.000 pessoas se intoxicam com venenos", escreve Graciela Cristina Gómez, argentina, advogada ambientalista e escritora, em artigo publicado no sítio Ecoportal, 03-12-2012. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

“Se soubesse que o mundo acabaria amanhã, assim mesmo, ainda hoje, plantaria uma árvore” (Martin Luther King Jr.).

Vinte anos após a catástrofe de Bophal, na Índia, mais de 100.000 pessoas ainda sofrem doenças crônicas relacionadas à contaminação causada pelo vazamento.

Paraná registra caso de 'vaca louca'


Sexta, 07 de dezembro de 2012 

Exames realizados em uma vaca morta aos 13 anos no Paraná poderão causar sérios problemas à cadeia produtiva de carne bovina brasileira. Suspeitava-se que o animal tivesse morrido de raiva, mas as primeiras análises obtidas pelo Ministério da Agricultura identificaram a presença do príon, uma forma de proteína que é o agente patogênico do mal da "vaca louca" (encefalopatia espongiforme bovina), moléstia neurodegenerativa que pode ser transmitida ao homem na forma da doença de Creutzfeldt-Jakob.

A reportagem é de Tarso Veloso, Luiz Henrique Mendes e Fernando Lopes e publicada pelo jornal Valor, 07-12-2012.

O ministério deverá se pronunciar oficialmente nesta sexta-feira sobre o caso. Os técnicos da Pasta aguardavam uma contraprova do tecido do cérebro do animal para tirar quaisquer dúvidas sobre a ocorrência da doença e adotar as providências necessárias, uma vez que a doença costuma provocar barreiras comerciais amplas e duradouras à carne bovina do país no exterior. O Valor apurou que os resultados da contraprova chegaram ao ministério na noite de ontem e foram positivos. No entanto, como em um caso diagnosticado nos EUA em abril, há atenuantes que podem mitigar ou anular reflexos negativos.

A rotulagem e a flexibilização geral dos transgênicos


Entrevista especial com José Maria Ferraz

“A partir da regulamentação do feijão transgênico dá para se ter uma ideia de como está funcionando a lei de biossegurança no país. Na verdade, ela está favorecendo o interesse do agronegócio e não da população”, observa o membro da CTNBio.

Confira a entrevista.


Evitar uma relação de causa e efeito entre alimentos transgênicos e possíveis problemas de saúde. Essa é a razão para alterar a legislação que determina a rotulagem de produtos transgênicos comercializados no Brasil, diz o agrônomo José Maria Ferraz à IHU On-Line. Na entrevista a seguir, concedida por telefone, Ferraz esclarece que a legislação que permite a comercialização de agrotóxicos no país determinava o monitoramento e a rotulagem dos produtos. Hoje, o monitoramento foi flexibilizado pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio, e a rotulagem pode deixar de ser obrigatória coso o Projeto de Lei 4148/08 seja aprovado. “O grande problema é que o monitoramento e a rotulagem foram condições sine quibus non para a aprovação, à época, do uso de organismos geneticamente modificados (…) no Brasil. Mas, agora que aprovaram o uso, querem retirar a legislação para não haver responsabilidade do que estão fazendo”, lamenta.

Ação liberta quase 400 tartarugas na região amazônica

Com apoio do Ibama e do ICMBio, policiais federais em Roraima utilizaram barcos de pesquisadores para surpreender caçadores

05 de dezembro de 2012 | 2h 08
Sergio Torres, Enviado especial - O Estado de S.Paulo

BOA VISTA - Uma ação inédita que resultou na apreensão de quase 400 tartarugas vivas de espécies ameaçadas de extinção, entre elas a tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa), acaba de ser concluída pela Superintendência da Polícia Federal (PF) em Roraima.


Animais menores ficavam em
currais improvisados, sem água ou comida
Polícia Federaç/Divulgação

Os animais seriam vendidos em Boa Vista e, principalmente, em Manaus. A carne da tartaruga é apreciada na região amazônica. O consumo aumenta no Natal, pois é hábito local preparar na ceia pratos à base de tartaruga.

A quantidade de animais encontrados e a crueldade com que eram tratados pelos caçadores, chamados de tartarugueiros, surpreendeu os dois delegados e seis agentes federais deslocados para a região do Baixo Rio Branco, afluente do Rio Negro, formador do Rio Amazonas.

Dia Internacional dos Direitos dos Animais

Clayton de Souza/AE
Tucano com bico machucado se recupera 
no viveiro do Ibirapuera (SP)


O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - Na próxima segunda-feira, 10, é celebrado o Dia Internacional dos Direitos dos Animais. Para comemorar este dia, o Estadão convida seus leitores a contribuir com histórias que mostrem o respeito, ou desrespeito, a estes direitos.

Pode ser a história de uma adoção de animal abandonado, uma denúncia feita que ajudou a salvar a vida de um animal ou qualquer relato que possa servir de exemplo à causa.

Estas histórias deverão ser enviadas para infograficos@estadao.com.br até sexta-feira, 7. Se possível, envie fotos dos animais protagonistas. Mande também seu nome completo e cidade onde mora. O Estadão fará uma seleção dos relatos e publicará na segunda-feira, dia 10.

Floresta Amazônica perde 240 mil km2



Em dez anos foi desmatada uma área equivalente ao Reino Unido, revela o atlas 'Amazônia sobre Pressão'; 80% do desmate ocorreu no Brasil
04 de dezembro de 2012 

Herton Escobar - O Estado de S.Paulo
Caminhão com madeira
na Transamazônica, no PA

Apesar da redução do desmatamento no Brasil, a Floresta Amazônica continua a desaparecer do mapa em ritmo alarmante no continente. Em dez anos, de 2000 a 2010, a Amazônia perdeu cerca de 240 mil quilômetros quadrados de cobertura florestal, uma área do tamanho do Reino Unido e pouco menor que o Estado de São Paulo. Oitenta por cento desse desmatamento ocorreu no Brasil, que tem - de longe - a maior área de floresta do continente (62%).

O lixo. Uma construção social. Entrevista especial com Rául Néstor Alvarez


A chamada “lixeirização” se estende dos materiais às pessoas. “Os mendigos ficam estigmatizados como sujos, doentes e transmissores de doença. No entanto, esta caracterização é independente de qualquer processo biológico, mas procede do desenvolvimento da construção social do lixo”, afirma o pesquisador argentino.



Para o advogado argentino Raúl Néstor Alvarez, “o lixo não é somente essa montanha de substâncias e coisas fedorentas, úmidas e amontoadas que nos causam nojo”. Na entrevista que aceitou conceder por e-mail à IHU On-Line, ele propõe pensar o lixo como uma relação social de desapropriação, “como uma relação entre partes desiguais que permite a alguns descarregar seus passivos econômicos e ambientais sobre os outros, que compõem o conjunto coletivo social”.

A seu ver, “atirar algo no lixo não consiste em um mero cálculo econômico, mas é uma ponderação subjetiva muito mais complexa na qual entram em jogo nossos desejos ocultos, nossos prazeres e nossas frustrações. Estes aspectos que negamos de nós mesmos, os descarregamos convertendo em lixo certos objetos. Por exemplo, se me sinto gordo e não me gosto assim, então me vingo atirando no lixo as calças que já não me servem. O que fica no cesto de lixo é um aspecto de mim mesmo, que eu renego. De modo que o nojo do lixo, de certo modo, é um nojo de mim mesmo que eu alieno”. E conclui: “o lixo é uma questão de empoderamento popular e cidadão. É uma questão política. Não pode ser deixado nas mãos tão somente de engenheiros e administradores de empresas”.


Advogado e licenciado em Ciências Políticas pela Universidade de Buenos Aires – UBA, Raúl Alvarez dedica boa parte de sua jornada à docência na Faculdade de Direito da UBA. Sua especialidade é a Teoria do Estado, mas a partir de uma perspectiva crítica, que questiona diretamente o direito de propriedade. Com essa bagagem começou a estudar o lixo, sua relação com o Estado e com a propriedade. Chegou a esse tema acompanhando uma organização territorial de José León Suárez, a área onde se localiza um dos aterros sanitários da Ceamse. O produto dessa pesquisa foi a sua dissertação do mestrado em Ciência Política realizado no Instituto de Altos Estudios Sociales da Universidad Nacional de San Martín – UNSAM (Argentina), que depois se tornou o livro La basura es lo más rico que hay (Buenos Aires: Dunken, 2011). Seus trabalhos podem ser lidos em www.poderyderecho.blogspot.com

Confira a entrevista.

Polícia prende 2 por manter filhotes em baldes para venda no Natal

Os policiais de Offerton, na Inglaterra, encontraram 87 filhotes de cães em baldes e outros quatro mortos. Foto: Reprodução
Os policiais de Offerton, na Inglaterra, encontraram 87 filhotes de cães em baldes e outros quatro mortos
Foto: Reprodução

A polícia da cidade de Offerton, na Inglaterra, encontrou 87 filhotes de cães com sinais de maus-tratos que seriam vendidos clandestinamente como presentes de Natal. Os cachorros, de algumas semanas de idade, eram mantidos em baldes, com pouco espaço para se mexer e até respirar. Outros quatro filhotes foram encontrados mortos na residência.


Elefanta Maali


Elefanta Maali toma banho no zoológico de Manila (Filipinas);
campanha mundial pede sua libertação após 35 anos de cativeiro
Folha de SP

Governo contraria regra e aprova agrotóxico mais nocivo à saúde


Será que alguém se importa com isso? Às vezes sinto que apenas meia dúzia de pessoas se importam com os terríveis agrotóxicos e com o descaso da legislação brasileira que acaba beneficiando os gananciosos empresários do agronegócio, vale tudo pelo lucro e total desrespeito ao consumidor, mas que consumidor é esse que simplesmente se cala diante de fatos assim? Talvez somos merecedores e temos mais é que pagar a conta e continuar a  encher os bolsos de muitos inescrupulosos empreendedores  do agronegócio liderado por ruralistas e grandes pecuaristas, não esqueçamos do novo código florestal. É isso,  o Brasil prova que é impossível produzir alimentos sem destruir, poluir, desmatar e interferir de forma irresponsável na saude de todos e vamos continuar assim, cada um com sua vidinha medíocre, quietinho, aceitando tudo, indo daqui a pouco no mercado mais próximo encher seu carrinho com suculentos pés de alface e rúcula turbinados de agrotóxicos prá acompanhar seu churrasquinho que não pode faltar no fim de semana e em suas comemorações. Como somos estúpidos!  Cadicha Sastre-Instituto Cahon
Norival Bonamichi
Sócio-fundador da Ourofino Agronegócio
29/11/2012
REYNALDO TUROLLO JR.
DE SÃO PAULO

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) contrariou procedimentos internos e aprovou, em fevereiro, a liberação de um agrotóxico mais nocivo à saúde do que outro que já estava à venda, com o mesmo princípio ativo e para o mesmo fim.

O inseticida para cana Singular BR, da Ourofino Agronegócio, passou pela avaliação da Anvisa e obteve registro no Ministério da Agricultura mesmo sendo mais tóxico do que seu produto de referência, o Regent 800 WG, da Basf, há anos no mercado.

O Singular e outros seis produtos de quatro empresas estão no centro das denúncias do ex-gerente de toxicologia da Anvisa, Luiz Cláudio Meirelles, exonerado enquanto fazia apurações internas.

A lei dos agrotóxicos, de 1989, proíbe o registro de um novo produto que seja mais tóxico do que outro já registrado para o mesmo fim. O registro é obrigatório para um defensivo ser comercializado.

O propósito da lei é proteger a saúde humana e a natureza e estimular as empresas a buscar soluções tecnológicas menos danosas.