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Minas: Crime contra animais está na mira da polícia



Pedro Ferreira
Publicação: 25/01/2013 07:12 Atualização: 

Minas Gerais ganhou a sua primeira delegacia especializada em investigação de crimes praticados contra animais e a fauna silvestre. Agora, denúncias de maus-tratos contra cães, gatos, cavalos e qualquer outro bicho poderão ser feitas na Rua Piratininga, 105, no Bairro Carlos Prates, Região Noroeste de Belo Horizonte. A Resolução 7.499, que cria a Delegacia Especializada de Investigação de Crimes contra a Fauna foi publicada no diário oficial Minas Gerais de quarta-feira e uma equipe de investigadores da Polícia Civil já foi criada, sob o comando da delegada Maria José Mendes Quintino.

E os investigadores já têm serviço. A juíza Flávia Birchal, do Juizado Especial Criminal, expediu mandado de busca e apreensão contra um morador de Belo Horizonte que mantém dois cães sem alimentação. Os cães deverão ser recolhidos e levados para abrigo municipal ou algum órgão ligado à Sociedade Protetora dos Animais. “Já investigamos a denúncia, e o proprietário desses animais pode ser enquadrado no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais. Ele pode pegar de três meses a um ano de detenção”, disse o delegado Afrânio Lúcio Vasconcelos, da Delegacia de Qualidade de Vida e Ecologia, que divide espaço com a nova unidade.

O policial explica que a lei diferencia abuso e maus-tratos contra animais. “Abuso é quando você utiliza o animal para o trabalho exigindo mais do que o suportável para a espécie, como um cavalo que puxa carroça, por exemplo. Maus-tratos é quando você deixa de alimentar o animal ou o agride”, explica Afrânio, lembrando que a Lei 9.605 existe desde 1998 e as denúncias eram feitas em qualquer unidade policial. Em Belo Horizonte, segundo ele, a média é de 30 denúncias por mês. Denúncia podem ser feitas pelos telefones 181 e (31) 3212-1339.

Criada em Minas a 1ª delegacia de crimes contra a fauna



A Cãoviver recebe e recolhe animais abandonados e vítimas de maus-tratos em BH
Após anos de reivindicação e um abaixo-assinado com mais de 50 mil assinaturas, os defensores dos animais finalmente foram atendidos na última quinta-feira (24) pelo Governo do Estado. A Resolução 7.499 criou a primeira Delegacia Especializada de Investigação de Crimes Contra a Fauna de Minas Gerais.

A nova unidade será subordinada ao Departamento de Investigação, Orientação e Proteção à Família (DIOPF) e funcionará no mesmo prédio da Divisão de Meio Ambiente, na rua Piratininga, 105, bairro Carlos Prates, região Noroeste de BH.

A delegacia vai colocar à disposição pessoal e recursos para investigar, na capital, qualquer tipo de crime contra animais domésticos e silvestres, desde o abandono, agressões, maus-tratos e até tráfico. Ainda não há previsão de unidades similares no interior.

O órgão será comandado pela delegada Maria José Mendes Quintino, que contará com o apoio de um escrivão e quatro investigadores.

Segundo a chefe da DIOPF, Olívia de Fátima Braga Melo, os trabalhos foram iniciados na última quinta-feira (24). “O foco inicial será investigar os maus tratos contra animais domésticos, que é uma demanda das ONG’s”, observou.

Conquista

A notícia da criação da delegacia foi comemorada por vários ativistas. A presidente da ONG Ninho dos bichos e coordenadora do Programa “Adote um amigo”, Maria Antonieta Pereira, estima em 30 mil os cães abandonados em BH expostos aos maus-tratos e doenças. “Será um local para direcionar os crimes. Com a punição, acaba criando um efeito preventivo”, disse.

O médico veterinário Leonardo Maciel Andrade ressaltou a demanda reprimida de punição dos crimes. A sua clínica recebe cerca de 100 animais silvestres por semana, apreendidos pelas polícias e Ibama. “BH está na rota de tráfico de bichos e é a capital que mais apreende animais por ano, cerca de 12 mil. Acompanharemos de perto a atuação dessa nova delegacia”, disse.

fonte:Hoje em Dia



Guarda Responsável I, II e III


GUARDA RESPONSÁVEL I
Adote com consciência: seja leal ao seu cão, como ao seu time de coração...
A Comunicação Social da Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA) está determinada a coibir o abandono e os maus tratos a animais. Entre uma conversa e outra, a equipe discute pautas e ideias para atrair, cada vez mais, pessoas a esta causa. Desta vez, nada mais "contagiante" do que os "garotos propagandas" da SEDA com as camisas e bandeiras do Inter e do Grêmio.

Quem é torcedor fanático, muitas vezes, desconhece a dimensão da paixão pelo seu time. Já um animal de estimação é torcedor fanático do seu tutor, companheiro leal nas vitórias e nas derrotas e, diferente de nós, humanos, sabe e exprime sua paixão a quem o trata com amor! 



GUARDA RESPONSÁVEL II
Aquisição por impulso é uma das principais causas de abandono de animais
A adoção ou aquisição de um animal envolve compromisso e responsabilidade que, muitas vezes, são ignoradas pelo dono. É o caso de quem compra ou adota por impulso, sem se dar conta que um cão, por exemplo, vive em média 12 anos, irá crescer e precisar de ambiente e espaço adequados.

O resultado desta falta de consciência é a quantidade de cães e gatos abandonados. A Área de Medicina Veterinária da SEDA atende diariamente entre 20 e 25 animais de rua, vítimas de acidentes e maus tratos. Já aconteceu outras vezes deste número ultrapassar 40 atendimentos.

A Lei Nº 9.605/1998, que trata de crimes ambientais, prevê pena de três meses a um ano e multa em caso de prática de abuso, maus tratos, ferimento ou mutilação de animais silvestres, domésticos ou domesticados. Além de branda, quem comete crime contra animais, em vez de prisão e multa, as reverte em cestas básicas determinadas pela Justiça. 

Enquanto as alterações do Novo Código Penal são discutidas no Congresso Nacional, em Porto Alegre, a SEDA vem realizando um trabalho de conscientização para evitar o abandono de animais que, depois de um tempo, se tornam indesejáveis e “pesados” para seus donos. 

“A caminhada é longa, mas o primeiro passado já foi dado. Nossa equipe vai às escolas conversar com as crianças sobre guarda responsável, o assunto também é abordado durante a consulta veterinária, em uma ligação telefônica, com pessoas com quem conversamos na rua, durante as ações de fiscalização. Enfim, a palavra, o olho no olho e a persistência são nossas ferramentas para garantir os Direitos Animais”, diz Adriana Lopes, veterinária da SEDA. 

GUARDA RESPONSÁVEL III
Abandono e maus tratos a animais podem ser fatais
Em 11 de janeiro passado, o Informativo SEDA contou a história de Johny, o cãozinho que, após ser atropelado, buscou ajuda na casa do estagiário de veterinária da Secretaria, Douglas Borghardt. O SRD foi encaminhado à Área de Medicina Veterinária (AMV), no dia 9 de janeiro, extremamente desnutrido, desidratado, com fratura no fêmur e Miíase (Bicheira) na pata anterior esquerda e na cauda.
Johny não resistiu à fraqueza e à gravidade dos ferimentos; não resistiu ao abandono. Conforme a veterinária Adriana Lopes, que cuidou do SRD na SEDA, sua recuperação estava progredindo bem e se alimentando normalmente, porém, como se tratava de um filhote, havia grandes chances de consolidação da fratura na pata. Entretanto, o alto grau de desnutrição, associada a outras complicações, podem ter desencadeado o óbito.
“Minha família já estava ansiosa com a alta de Johny e cuidando do espaço dele em nossa casa. As notícias vindas da SEDA a respeito de seu estado de saúde eram compartilhadas diariamente. Agora ficou um vazio e o sentimento ruim de que outros Johnys estão sendo abandonados pelos seus donos”, lamenta Douglas.

Para a veterinária, o abandono pode ter sido o grande vilão do SRD: “Acredito que Johny tenha sido vítima de abandonado ou, até mesmo, sofrido maus tratos. Além da fratura, ele estava em um estágio muito avançado de desnutrição e desidratação. Geralmente, animais abandonados apresentam maior dificuldades para conseguir alimentação, e, consequentemente acabam sofrendo mais que os outros”.
Assim como Johny, muitos outros animais sofrem as piores consequências do abandonos e dos maus tratos. Com o intuito de coibir tais práticas crueis, a Secretaria Especial dos Direitos Animais, mais uma vez, apela e chama a atenção para o problema.
Vamos a trabalhar a conscientização de crianças, jovens e adultos, conversar mais com nossos amigos, vizinhos e familiares sobre ANIMAIS. Eles não são brinquedos e precisam de cuidado e pessoas responsáveis ao seu redor; precisam, acima de tudo, de RESPEITO e COMPAIXÃO!


Cão fica cego após ser agredido por homem com barra de ferro em SP



FELIPE SOUZA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um cão da raça pitbull ficou cego do olho direito após ser agredido por um homem com uma barra de ferro no Butantã, na zona oeste de São Paulo. Ele está internado em uma clínica veterinária desde o dia 19 deste mês, quando ocorreu a agressão. Ele foi atingido em várias partes do corpo, principalmente na cabeça, e está em estado grave.

Segundo a dona do cão, Luize Altenhofen, 33, o vizinho que mora em frente à casa dela foi o responsável pela agressão. "Ele [cão] viu o portão aberto e saiu para fazer xixi, quando foi atingido de forma covarde, sem ter reação. Minha mãe viu tudo e não conseguiu impedir que ele desse vários golpes até que o cachorro desmaiasse", disse.
Cão continua internado em estado grave após ser agredido em SP

Cão evoluiu do lobo comendo restos de comida, indica estudo


Qualquer pessoa que tenha um cachorro sabe que o animal, sempre que tem a oportunidade, tende a circular pela cozinha em busca de comida. Esse hábito pode ter origens ocultas, apontam cientistas.
Um novo estudo de genética canina, publicado na revista Nature, revela a existência de numerosos genes envolvidos no metabolismo de amido, em comparação com lobos. A descoberta dá sustentação à ideia de que alguns cachorros evoluíram de lobos que eram capazes de vasculhar e digerir comida encontrada no lixo dos primeiros fazendeiros.
Ninguém sabe exatamente quando ou como nossos ancestrais se tornaram tão intimamente ligados aos cachorros, mas indícios arqueológicos levam a crer que isso ocorreu milhares de anos atrás. Uma possibilidade é de que o vira-lata moderno evoluiu dos lobos usados por povos caçadores-coletores para companhia ou proteção.

Que SP vc quer? 4.457 ideias para melhorar a cidade


Além de darem suas sugestões, os participantes da pesquisa avaliaram propostas de paulistanos anônimos e famosos
O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - É inevitável: toda mudança traz expectativas. E 2013 está carregado delas. Além de novo prefeito, a cidade vai ganhar um pacote de metas para os próximos anos e vereadores precisarão discutir um Plano Diretor que atenda aos interesses dos paulistanos. Isso significa uma oportunidade não só de rever aspectos que vão mal, como traçar novas estratégias para o futuro.

Veja também:

Para não ser sacrificada, vaca recebe prótese em Araçoiaba da Serra, SP



Depois do animal quebrar a pata, donos foram orientados a sacrificá-lo.
Semanas após a cirurgia, Neguinha já se adapta à nova perna.
Do G1 Sorocaba e Jundiaí

Um casal de Araçoiaba da Serra (SP) mostrou que o amor aos animais vai além dos bichinhos pequenos criados dentro de casa. Donos de uma vaca chamada Neguinha, Celso Xavier e Nilza Nastasi contrariaram as recomendações de veterinários, se recusaram a sacrificar o animal e insistiram na colocação de uma prótese depois que a vaca teve uma fratura exposta na pata traseira.

"Falavam que não ia ter jeito, que nenhum animal tem prótese.

Morte de índia extingue idioma e cultura de tribo amazônica



Bose Yacu morreu pouco depois da visita 
da BBC à sua tribo, no interior 
da Amazônia boliviana
Foto: BBC
Em uma voz firme e profunda, Bose Yacu entoa os cânticos que ela aprendeu com seu pai na região boliviana da floresta Amazônica, há 50 anos. "Meu pai, Papa Yacu, cantava esse quando ele via trilhas de porco e saía para caçar... já esse outro, quando colhia amêndoas... e esse outro era para mostrar que vínhamos em paz, quando visitávamos alguém", explica Bose, ao fim de cada canção.
Sentada do lado de fora de sua casa feita de madeira, Bose - uma mulher magra com longos cabelos negros presos em um rabo de cavalo - era a mais velha dos pacahuaras e a única que ainda mantinha algumas das tradições da sua tribo, como usar uma franja e um pequeno pedaço de pau em seu nariz, com uma pena vermelha de cada lado.
Quando eu a visitei em seu vilarejo, em setembro, senti que suas histórias e cânticos escreveriam o último capítulo da história de sua tribo. Bose morreu recentemente, deixando cinco irmãs: as últimas pacahuaras do mundo. A notícia de sua morte não foi manchete em nenhum jornal, mas foi uma imensa perda, já que as pacahuaras não têm para quem transmitir seus conhecimentos.

'Poucos sobreviventes'

"Não acredito que eu perdi por causa dessa história", diz Dhomini sobre o cachorro



23/01/2013 - 00h31
LOUISE SOARES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Eliminado com 54% dos votos, o veterano Dhomini se mostrou surpreso quando soube a repercussão que o "caso do cachorro" teve entre os espectadores e internautas.

"Não acredito que perdi essa p* por causa dessa história!", disse. Segundo ele, o caso não passou de uma lorota que acabou pegando mal. "Pensa num caboclo que gosta de contar história?", completou.

O campeão do "BBB3" admitiu que queria mesmo ir para o paredão para testar se era querido perante o público. Dhomini explicou qual era sua estratégia.

"Eu queria ter ido para o paredão com o Aslan. Dei o livro para a Fernanda, para que ela mostrasse pro Ivan e o Ivan indicasse o Aslan", descreveu. De acordo com sua explicação, Dhomini deu a entender que já sabia que seria o mais votado pela casa.

Procuradoria vai ao Supremo contra trechos do Código Florestal



Procuradora em exercício questiona constitucionalidade de trechos da lei.
Um deles é a possibilidade de contabilizar APP no índice de reserva legal.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) protocolou nesta segunda-feira (21) no Supremo Tribunal Federal (STF) três ações judiciais questionando a constitucionalidade de trechos do novo Código Florestal, sancionado em 2012 pela presidente Dilma Rousseff.

Suspeito de atacar gato a mordidas é preso, no interior do Amazonas



Gato sobreviveu, mas está em grave estado e será atendido em Manaus.
Homem alegou à polícia que estava alcoolizado no momento do ataque.


Foi preso na tarde desta segunda-feira (21) o homem suspeito de atacar um gato a mordidas, em um flagrante registrado no fim da tarde do último sábado (19) no estacionamento de uma feira de frutas próximo à cidade de Iranduba, a 25km de Manaus. O animal sobreviveu ao ataque.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito, que ainda não tem nome e idade confirmados, foi encontrado em via pública, graças à investigação da equipe da Delegacia de Iranduba e a ajuda da população, que reconheceu e ajudou a encontrar o suspeito. No vídeo, que já foi removido do site YouTube, o homem aparece mordendo o gato, até deixá-lo agonizando, enquanto toma uma bebida em via pública.
Segundo informações do investigador Samuel Maduro, da Polícia Civil, ele trabalha em um estaleiro (lugar onde se fabricam embarcações) e alega que, no momento do ato, havia bebido cerca de dois litros de conhaque e estava alcoolizado. "Quando vimos as imagens pensamos até que se tratasse de alguém que tem a saúde mental debilitada, mas conversei com ele e aparentemente ele não tem nenhum tipo de deficiência", disse ao G1.
Ainda segundo o investigador, ele será ouvido pela Polícia e pode ser punido baseando-se na no Artigo 32 da Lei Federal 9.605/98, que prevê pena de três meses a um ano de detenção para quem maltratar, abusar, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. A pena pode ser aumentada de um sexto a um terço, em caso de morte do animal.

Estado do animal é grave
De acordo com a presidente da Organização Não Governamental (ONG) de Proteção, Adoção e Tratamento Animal (PATA), Anacy Miranda, o gato é uma fêmea e sobreviveu ao ataque. "Membros do PATA foram até Iranduba para acompanhar o caso e encontraram o felino ainda vivo, mas em estado grave. A gata será trazida para Manaus e vamos levá-la a um veterinário", disse ao G1.
Ainda segundo ela, a gata, que não tem raça definida, está na delegacia e é a principal prova do crime. "Logo depois que o procedimento policial for realizado ela virá para Manaus para ser socorrida. Só o veterinário dirá como ela pode ser salva, mas estamos esperançosos de que ela sobreviva", completou.

fonte: G1