Direito dos Animais

Ativismo, abolicionismo e conscientização

Vegetarianismo e Veganismo

Escolha saudável com ética

Meio Ambiente

Compromisso com o planeta e total sustentabilidade

Arte Sustentável

Conheça nossas ecoficinas e nossos ecoprodutos

A lógica perversa na perda de água


"As perdas de água nas redes públicas de distribuição no País, são avaliadas em 37,5% do faturamento das empresas operadoras dos serviços. Se houvesse uma redução de 10% nas perdas, seria possível um acréscimo de R$ 1,3 bilhão na receita dessas empresas, calculado sobre os dados de 2010", explica Washington Novaes, jornalista , em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, 29-03-2013.

Segundo ele, "no ano passado, R$ 2,2 bilhões foram pagos pelo uso de água por empresas geradoras de energia e repassados a 696 municípios, 223 Estados e ao governo federal. Por que esses recursos não são aplicados no setor de saneamento e na oferta de água?"

Eis o artigo.

O Dia Mundial da Água, 22 de março, motivou a publicação de informações importantes sobre recursos hídricos, em diversos setores e formatos. E isso talvez permita aproximação relacionada diretamente com os interesses de cada cidadão.

Um dos ângulos mais tratados na comunicação foi o das perdas de água nas redes públicas de distribuição no País, avaliadas (Estado, 20/3) em 37,5% do faturamento das empresas operadoras dos serviços. Se houvesse uma redução de 10% nas perdas, seria possível um acréscimo de R$ 1,3 bilhão na receita dessas empresas, calculado sobre os dados de 2010, segundo o Instituto Trata Brasil. Dinheiro do cidadão hoje jogado fora, num momento em que quase 10% da população nacional não recebe água potável, quase 50% não dispõe de redes coletoras de esgotos (23 milhões de domicílios, conforme este jornal em 12/11/2012) e apenas 37,9 % dos esgotos coletados recebem alguma forma de tratamento (Valor, 12/11/2012).

E por que não se muda esse quadro, já que ele implica para os cidadãos dinheiro retirado de seus bolsos, no caso das perdas de água das redes públicas, e uma vez que os 37,5% da água que não chegam, por causa das perdas, às casas, aos escritórios, etc., terão de ser supridos com a construção de novos reservatórios, novas adutoras e novas estações de tratamento? Tudo pago pelos contribuintes, por meio dos impostos.

Um episódio real ajudará a entender. O autor destas linhas foi a uma pequena cidade, onde o prefeito lhe perguntou se o interlocutor não conseguiria ajuda para tornar viável, no governo federal, um empréstimo para implantar uma nova barragem/reservatório, nova adutora e nova estação de tratamento de água para a zona urbana. Quando lhe foi perguntado se sabia quanto se perdia de água (por furos e vazamentos) na rede de distribuição, já bem antiga, ele respondeu que o levantamento da empresa apontava uma perda de 60%. E por que não se fazia um plano de recuperação da rede, o que seria algumas vezes mais barato? A resposta foi imediata: porque nenhum órgão de governo ou banco oficial financiava esse tipo de projeto. Dois anos mais tarde, informou ele que conseguira um financiamento federal para as novas barragem, adutora e estação de tratamento, que estavam quase prontas.

Com esse caminho não se eliminaria o desperdício nas instalações antigas, pagas pelos cidadãos, e estes teriam ainda de arcar com as novas.

E por que é assim? Porque as empreiteiras de obras, que têm enorme influência nas políticas, ditam esse caminho - graças às contribuições que dão para as campanhas eleitorais dos administradores, de que são a maior fonte de recursos (e a outros caminhos). E a elas só interessam obras maiores e menos trabalhosas. Aos administradores interessa exibir suas obras, e não as que estão debaixo da terra. Só há pouco tempo se teve notícia de que um banco oficial estava financiando a recuperação de uma rede subterrânea em Pernambuco - caso único até ali. Mas continuará chegando às cidades desperdiçadoras a caríssima água transposta do Rio São Francisco.

O fato é que, por essas e outras, há Estados onde a média de perda nas redes é superior a 50%. O Distrito Federal é exceção, sem nenhuma perda em sua rede, seguido pelo Paraná (1,35%) e pelo Rio Grande do Sul (3,37%). No Estado de São Paulo a perda apontada (Instituto Trata Brasil) é de 32,55%. Na capital, nos últimos anos as perdas, reduzidas, caíram para 25,6%, o que significou um ganho de R$ 275,8 milhões anuais. O objetivo é chegar a 2019 com perda entre 10% e 15%, mediante investimento de R$ 4,3 bilhões. O Japão perde apenas 3% da água que trata e a Rússia, 20% (Sabesp, 15/3).

Precisamos evoluir muito. De acordo com a Agência Nacional de Águas, mais de 3 mil municípios brasileiros precisam investir, até 2015, nada menos do que R$ 22 bilhões para atenderem às demandas novas e antigas por água. Inclusive para resolver problemas como o do atual despejo de 15 bilhões de litros diários de esgotos sem tratamento nos rios, lagos, mangues e no litoral - a principal causa da poluição. Enquanto isso, 7,2 milhões de pessoas nem sequer dispõem de instalações sanitárias em suas casas (O Globo, 19/3). Eliminar o déficit na área de saneamento exigiria investimento de R$ 157 bilhões até 2030.

Benedito Braga, o brasileiro que preside o Conselho Mundial da Água, diz que em uma década nosso panorama em matéria de água poderá repetir o que acontece hoje no setor de energia. Só 6% das nossas água estão em situação "ótima" e 19% em situação "regular ou péssima". Mas dos R$ 4,33 bilhões previstos de recursos orçamentários em 2012, R$ 3,15 bilhões foram emprestados e apenas R$ 442,6 milhões "liquidados" (Roberto Malvezzi, Rema Atlântico, 5/3). O Plano Nacional de Saneamento Básico precisaria de R$ 426 bilhões em 20 anos. Mas estamos longe desse caminho.

Também no mundo o panorama é inquietante. O volume de água para produção de energia dobrará em 25 anos, segundo a Agência Internacional de Energia. Metade das áreas úmidas no planeta foram perdidas ao longo do século XX, por causa da expansão urbana e do maior uso na agricultura e na indústria.

Mas poderia haver soluções mais amplas por aqui. No ano passado, R$ 2,2 bilhões foram pagos pelo uso de água por empresas geradoras de energia e repassados a 696 municípios, 223 Estados e ao governo federal. Por que esses recursos não são aplicados no setor de saneamento e na oferta de água? Também a criação de consórcios intermunicipais juntando municípios com menos de 20 mil habitantes poderia ser uma solução interessante, como se discutiu no recente Seminário Internacional de Engenharia em Saúde Pública (Agência Brasil, 20/3). O esgoto condominial, já discutido neste espaço, seria uma solução eficaz e barata para essa parte do saneamento.

O que não podemos é continuar sendo regidos, nessa área, pela lógica de empreiteiras e por interesses eleitoreiros.

fonte: Unisinos

DIETA VEGANA REVERTE DOENÇA CARDÍACA, DIZ MÉDICO




O cirurgião Caldwell Esselstyn está revolucionando a medicina americana com um programa de dieta vegana restrita e com isso tem encontrado resultados surpreendentes, inclusive com a reversão de problemas cardíacos já em estado grave.

Esselstyn indica uma alimentação rica em cereais integrais, frutas, legumes e verduras, aceita a ingestão de nozes. Abacate em alguns casos, mas exclui o azeite de oliva, ainda que seja extra virgem e prensado a frio.

O que mais não pode comer? Carnes, mesmo as brancas, óleo, iogurte, leite, manteiga, queijo, sorvete, alimentos industrializados em geral, por isso é necessário ler o rótulo dos alimentos. Frituras? nem pensar.

O médico declara que nem remédios nem cirurgias curam problemas cardíacos, mas a alimentação correta pode não só evitar o bisturi, como reverter ou prevenir qualquer tipo de doença cardíaca, como declara no seu site e no documentário: Forks over Knives (garfadas no lugar de bisturis).

Entre os argumentos usados, Esselstyn diz que uma alimentação errada vai perverter o endotélio arterial que é o revestimento das artérias e desta maneira não produz o óxido nítrico que é uma molécula que não só protege os vasos sanguíneos, mas também funciona como vasodilatador natural, o mesmo que os remédios tentam fazer, trazendo efeitos colaterais.

Caldwell Esselstyn já evitou com pessoas fizessem ponte de safena e outras complicações que as doenças cardíacas provocam, o que é bem recomendado para os brasileiros, já que estima-se que em nosso país 80% das pessoas hospitalizadas têm infecção hospitalar, isto que dizer que 100 mil pessoas por ano sofrem deste mal.

O médico ainda diz que o desmatamento e queimadas para fazer pastos (carnes) fazem as pessoas morrerem mais rápido e serem infelizes, enquanto que, produzindo horta e pomar se obtém uma farmácia de qualidade inigualável, sem contra indicação, pois nós fomos criados para alimentarmos de alimentos extraídos diretamente da terra, por isso que comer alimentos errados com moderação ou tomar remédios para depois comer frituras e alimentos industrializados é um pensamento errado.

fonte: Saude Integral

Micos são levados do Rio para a Bahia


Tráfico havia tirado animais de seu hábitat

RIO - Para evitar um desequilíbrio ecológico, micos-leões-de-cara-dourada que vivem em áreas de Mata Atlântica de Niterói, São Gonçalo e Maricá, na Região Metropolitana do Rio, estão sendo capturados com armadilhas especiais, que não machucam, e transferidos para um de seus hábitats naturais, no município baiano de Belmonte. Já foram capturados 104 animais, de uma população estimada em cerca de 200 micos.

Ameaçados de extinção, os micos-leões-de-cara-dourada chegaram no Estado do Rio por meio do tráfico de animais. Os primeiros exemplares foram identificados na região em 2002, no Parque Estadual da Serra da Tiririca. A procriação desse grupo ameaça os micos-leões-dourados, que moram na mesma região, de onde são originários, e também correm risco de extinção. As duas espécies disputam os mesmos alimentos - frutos e insetos - e usam locais idênticos para dormir.

Por serem do mesmo gênero (Leontopithecus), os micos podem se acasalar, originando híbridos que potencialmente ocupariam a área e seriam uma nova ameaça ao mico-leão-dourado, por causa da competição direta e da introdução de novas doenças.

"Quando se fala em ameaça aos animais, sempre pensamos em desmatamento, queimadas, caçadores. Nesse caso, o risco se deve à presença de uma espécie parecida com a nativa, que não chegou voluntariamente à região, mas disputa os mesmos recursos. Se não tirarmos os micos-leões-de-cara-dourada desse ambiente, as duas espécies vão desaparecer", diz o secretário do Ambiente do Rio, Carlos Minc.

O recolhimento dos micos, realizado pela ONG Instituto Pri-Matas, começou em junho de 2012. Por viverem em matas perto de concentrações urbanas, eles têm contato com lixo, animais domésticos e moradores, que chegam a alimentar os micos. Sujeitos a doenças de humanos, precisam ser submetidos a exames de saúde e a uma quarentena. Os micos passam 30 dias no Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, do Instituto Estadual do Ambiente em Guapimirim, na Região Metropolitana, onde passam por exames antes de irem para a Bahia.

Os micos saudáveis são acomodados para o transporte (cada família em uma caixa) e levados de avião a Belmonte, onde ocupam uma área de Mata Atlântica protegida. Rádios-colares são instalados em alguns animais para monitoramento. Os gastos com exames e transporte são custeados por um grupo de empresas e instituições que participam do projeto.

Dos 104 animais capturados, 66 já foram levados para a Bahia, 17 estão fazendo exames e 21, em tratamento médico. O Instituto Pri-Matas avalia que até o fim do ano todos os animais devem ser capturados. 

Cresce a procura por cemitérios de animais


Cada vez mais fazendo parte das famílias, bichos já contam até com crematórios

27 de março de 2013 | 16h 00
Rene Moreira, Especial para o Estado

FRANCA - Considerados por muitos como membros da família, os animais já contam com cemitérios e até crematórios em algumas partes do País. E a procura por um lugar para destinar o bicho de estimação não para de crescer, assim como o interesse de construção de novos locais. O problema é que o trâmite para uma obra assim é o mesmo de um cemitério para humanos e conseguir alguns documentos, como a licença ambiental, não é tão simples.


Dona Cleusa visita a sepultura de seus cães quase todos os dias.

No interior paulista existem cemitérios de animais em cidades como Botucatu, Sorocaba e Campinas. Todos são particulares e os donos desembolsam de R$ 180 a R$ 850 para enterrarem seus bichos. E não são apenas cães e gatos que têm direito a funeral, pois, esses locais também já receberam pássaros, papagaio, lebre, tartaruga e até peixinhos de estimação.

Segundo Clóvis Bettus, proprietário do Cemitério de Animais de Botucatu, um dos mais antigos do interior de São Paulo - com 11 anos de vida, diz que antes sepultava em torno de quatro animais por mês, mas hoje chega a ser esse número por dia. Ele conta que resolveu criar o local com a morte de seu cão da raça king Cocker, pois na época não havia opção para dar um final digno ao seu fiel amigo. Através de uma sobrinha que morava na Europa veio a ideia de fazer um cemitério, coisa que já era comum em países como França, Inglaterra e Alemanha.

Hoje o local já conta com 3.546 animais e recebe visitantes como Dona Cleusa, que quase todos os dias visita as sepulturas de seus dois cães. Também serve de exemplo para outros municípios, tendo recebido nesta semana vereadores de Franca (SP), que sonham em ter na cidade um cemitério municipal para os bichos. Mas Clóvis Bettus confirma que isso não é tão fácil. "É o mesmo que a prefeitura querer construir um aterro sanitário, ou seja, é possível, só que bem complicado", explica.

Crematório

No país também já existem os crematórios, porém, em menor número que os cemitérios e com serviços mais caros (a cremação mais simples não sai por menos de R$ 600). O mais antigo deles foi inaugurado há quase 13 anos em São Bernardo do Campo e custou R$ 5 milhões. O local conta, inclusive, com capela de São Francisco de Assis para fazer orações e prestar homenagens ao bicho, além de salas de velório para a cerimônia de despedida. 


Onze pessoas são detidas por participar de farra do boi no Bairro Pantanal, em Florianópolis


Devido aos ferimentos, o animal foi sacrificado no local e recolhido pela Cidasc

Juliano Zanotelli
juliano.zanotelli@rbsonline.com.br

Onze pessoas, oito homens, duas mulheres e um adolescente, foram detidas por participar de farra do boi na Rua Deputado Antônio Edu Vieira, no Bairro Pantanal, em Florianópolis. Eles foram encaminhados pela Polícia Militar (PM) para a 1ª Delegacia de Polícia da Capital onde foi lavrado Termo Circunstanciado. Após foram liberados. A ocorrência foi por volta da meia-noite da segunda-feira, dia 25. 

Segundo o Tenente Coronel da PM, Carlos Alberto Araújo Gomes, o boi foi solto na rua e perseguido por dezenas de pessoas, que mesmo com a chegada dos policiais não pararam de arremessar pedras e madeiras contra o animal. 

YouTube proíbe vídeos de touradas



A polémica teve início esta quinta-feira, dia 21 de Março, quando o YouTube decidiu pôr fim ao canal de vídeos de touradas de Pablo López Riobo.
Aparentemente, o fecho da conta tem apenas que ver com o fato de haver sangue e não com as corridas de touros em si. Isto é, as touradas continuam a ser consentidas desde que não se fira ou mate o animal.
Na realidade, segundo as normas do youtube, não são permitidos vídeos que “mostrem comportamentos incorretos, como maus tratos a animais, consumo de drogas ou fabrico de bombas”, assim como conteúdos de violência explícita.