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Arte Sustentável

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Harvard retira laticínios da dieta saudável



A Harvard School of Public Health enviou uma mensagem forte e directa ao USDA (Departamento da Agricultura dos Estados Unidos) e aos alegados especialistas do mundo inteiro com o lançamento do seu guia Healthy Eating Plate (Dieta Saudável) em resposta ao novo guia de saúde e nutricionismo da USDA que veio substituir a pirâmide dos alimentos.

Os especialistas de nutrição e investigadores de Harvard que o guia alimentar da universidade está baseado numa nutrição sã investigada ao pormenor e mais importante ainda, livre da pressão de lobbies e grupos industriais. A maior evidência disso é a total ausência de lacticínios no seu novo guia para uma dieta saudável devido ao facto de «um consumo alto destes alimentos [lacticínios] aumentar significativamente o cancro da próstata e dos ovários».
Os investigadores da Harvard referiram ainda que os altos níveis de gordura saturada na maioria dos lacticínios e os componentes químicos da sua produção os tornam um alimento a evitar devendo ser substituídos por  legumes verdes (nomeadamente couve, repolho, bróculos, etc), soja enriquecida e grãos de várias espécies para se obter o cálcio necessário e de qualidade.

Recentemente tivemos um polémico artigo sobre a necessidade de evitar o leite que movimentou a opinião pública dividindo-a entre puristas de ambos os lados e leitores que pretendem receber informação que lhes é negada. Esta intervenção importante de Harvard vem confirmar o artigo e trazer a opinião iluminada de uma das mais respeitadas universidades investigadoras do mundo.

Os nossos parabéns pela coragem de Harvard em provar que se deve aumentar o consumo de vegetais e frutas em detrimento de alimentos manipulados pelas grandes corporações que nos querem fazer acreditar que são essenciais à vida. Não se trata de propaganda vegan até porque o mesmo estudo guia de nutrição salientam a necessidade de ingestão de proteínas da carne branca e de peixe, feijão e nozes.
Trata-se de vencer a pressão dos lobbies das grandes empresas que controlam há demasiados anos o destino da saúde american e mundial através de instituições alegadamente isentas como a USDA, mostrando-lhes o que de facto é a saúde.

Fonte: Harvard (links no texto)

Contra produto da China, cidade faz cachecol de 60 km



05 de abril de 2013 | 2h 07
RENE MOREIRA, ESPECIAL PARA O ESTADO, JACUTINGA (MG) - O Estado de S.Paulo

Com a economia centrada no setor de malhas, a cidade mineira de Jacutinga também sente os efeitos das mudanças na economia global com a invasão dos produtos orientais - destaque aí para a China. Foi essa indignação que levou a cidade a querer chamar a atenção do mundo usando para isso o Guiness Book ou Livro dos Recordes, como é conhecido no Brasil.

Um cachecol com 60 quilômetros de comprimento é a aposta do município para cravar seu nome na publicação. Ele começou a ser confeccionado há mais de dois anos seguindo todo o trâmite estipulado pelo Guiness. E amanhã será estendido em um campo de futebol. A peça já está perto da marca pretendida e o trabalho foi intensificado nesses últimos dias.


O atual recorde é do País de Gales, no Reino Unido - de 54,5 quilômetros, medida que os jacutinguenses dizem já ter ultrapassado na confecção da peça.

Jacutinga, em Minas, tem 1.300 fábricas de malhas e exporta para 30 países


Na cidade mineira, a máquina responsável por tecer o cachecol começou a operar em fevereiro de 2011. Foi justamente naquele ano que a crise passou a bater na porta da principal fonte econômica do município. Desde 2005, as fábricas de malhas vinham registrando crescimento médio de 15% ao ano, mas, entre 2011 e 2012 houve queda de 20% na produção, resultando na demissão de 1,5 mil trabalhadores.

Ao todo, a cidade emprega mais de 17 mil pessoas em 1,3 mil fábricas de malhas e cerca de 750 lojas do ramo, sendo responsável por 30% da produção brasileira de tricô industrializado.

Para o presidente da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Jacutinga (Acija), Denis Bandeira, a concorrência com os produtos da China é desleal. "Precisamos que o governo nos dê redução de impostos e desoneração da folha de pagamento", diz o principal mentor da ideia de fabricar uma peça de malha para entrar no Guiness e chamar atenção das autoridades.

Atenção. A iniciativa de confeccionar o cachecol tem o apoio da prefeitura. Bandeira diz que as fábricas de tricô não têm a força das grandes companhias para pressionar o governo, sendo o uso da criatividade uma forma de serem notadas.

A cidade acredita que estará quebrando dois recordes pois, além de fazer a maior peça, usa uma única máquina, ao contrário do recorde atual que envolveu várias unidades.

O equipamento de tear industrial que está sendo usado em Jacutinga tem mais de 20 anos e quebrou dez vezes durante a empreitada. Ao todo, oito funcionários da associação se revezam para trabalhar e vigiar a máquina, que pesa cerca de 2,5 toneladas e utiliza fios coloridos doados por duas grandes empresas locais. Um "diário de bordo", exigência do Guiness, narra todos os detalhes da operação. São mais de 2,5 mil quilos de fios e o produto final será atestado por representantes da publicação, com sede na Inglaterra.

Lançamento. Jacutinga tem cerca de 23 mil habitantes e exporta para mais de 30 países. Marcas conhecidas internacionais comercializam as malhas produzidas na cidade, caso da Harrods (Inglaterra), Anthropologie (Nova York), Zara (Europa e Mercosul), entre outras. Para divulgar a Coleção Outono-Inverno de 2013, também para o público brasileiro, de hoje a domingo ocorre um evento de lançamento no Palácio das Artes com as principais tendências.

fonte: estadao.com.br 

Megaprojetos abrem Amazônia para saque de recursos


As águas esverdeadas do Rio Tapajós estão na mira dos investimos públicos e privados, seja para tornar mercadoria a água, a energia elétrica, os minérios, ou a terra, por meio do agronegócio em plena expansão. De acordo com levantamento do Observatório de Investimentos na Amazônia, há 30 usinas hidrelétricas planejadas ou em fase de construção na Amazônia. Somente no PAC II, estão previstos investimentos de R$ 94,14 bilhões para construção de hidrelétricas na região – R$ 67,38 bilhões para obras em andamento (Jirau, Santo Antônio, Belo Monte, Santo Antônio do Jari, Colider, Teles Pires, Estreito, Ferreira Gomes) e R$ 26,78 bilhões em novos projetos (São Luiz do Tapajós, Jatobá, São Manoel, Sinop).

A reportagem é publicada pelo jornal Brasil de Fato, 03-04-2013.

O BNDES emprestou volumosas quantias para empresas avançarem nas obras: até dezembro de 2011 já havia emprestado R$ 22,45 bilhões para a construção de UHEs na Amazônia, segundo dados do Observatório.

Na avaliação de Iury Paulino, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), por ser a última fronteira de expansão do capital no Brasil e com base natural vantajosa, a Amazônia tem atraído grandes empresas nacionais e estrangeiras. “Qualquer empresa que se instalar na região vai conseguir lucros extraordinários. Inclusive remuneração acima de qualquer média de lucro do mundo, em qualquer atividade que fizer. Esse período de crise é um momento em que a gente tem percebido um direcionamento das forças do capital para fazer o saque dos recursos naturais”, afirma.

A conjuntura atual da Amazônia mostra novas formas de apropriação das riquezas naturais e dos territórios onde vivem povos indígenas e tracionais. “A gente não está mais falando daquela fase inicial dos grandes projetos da Amazônia, quando grandes empresas nacionais e internacionais olhavam pra cá como imenso espaço vazio que precisava ser ocupado. Ou quando o governo militar olhava para Amazônia e pensava que essa economia precisava ser integrada à economia nacional, era um espaço que precisava ser ocupado. Vivemos uma nova fase dos grandes projetos na Amazônia, mais voraz e destruidora do que nunca”, analisa a advogada da Terra de Direitos, Érina Gomes, que enxerga a exploração atual focada nos bens comuns, estratégicos para a soberania nacional, como a água e os minérios.

As hidrelétricas seguem como o carro-chefe de um conjunto de outros investimentos, fazendo a abertura do rio Tapajós para o capital. “É como se nós tivéssemos abrindo estradas dentro da floresta, estradas dentro da Amazônia para fazer o saque dos recursos naturais, porque aí vem a soja, os portos, as hidrovias. Já se ouve falar até em ferrovias. Tudo isso proporcionado por um megaprojeto em conjunto”, analisa Paulino.

Para o militante, energia é essencial em qualquer processo no mundo hoje, e por isso será alvo de grandes disputas. “A energia elétrica é central em qualquer processo, tanto como produto, quanto como incorporada no sistema produtivo. E quem domina as fontes de energia, certamente dominará o mundo, isso é razão de grandes conflitos, e nós estamos no olho desse furacão”, explica.

Adequação das leis

O avanço de grandes projetos na região amazônica está calcado em uma série de desregulamentação de direitos já conquistados pelos povos tradicionais e de preservação ambiental. Darci Frigo, coordenador da Terra de Direitos, chama a atenção para “agroestratégias” da bancada ruralista no Congresso e suas ramificações com as empresas nacionais e transnacionais.

Entre as reorganizações jurídicas estão as mudanças no Código Florestal, que diminuíram as áreas protegidas para aumentar a extensão de terra usada na produção de celulose e outros monocultivos, visando principalmente o mercado externo; o aumento da pressão sobre o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para não avançar na regularização e reconhecimento das terras quilombolas e indígenas; a não aprovação da PEC do trabalho escravo, que tira a terra dos fazendeiros e grandes empresas que escravizam trabalhadores; além da mudança no Código Minerário para o avanço na exploração em terras indígenas.

“O mais grave é que essas mudanças legislativas estão sendo feitas em âmbito nacional com o viés de retirada de direitos dos povos e comunidades tradicionais e para facilitar as grandes obras do PAC, tendo como carro-chefe a construção de grandes hidrelétricas no coração da Amazônia, num primeiro momento. Na sequência virão os projetos de mineração e as velhas práticas de grilagem de terras e devastação da floresta”, avalia Frigo.

fonte: Unisinos

Animais e as Leis


Consultoria gentilmente realizada pela
Dra. Maria Cristina Piovani
(OAB/RJ 143.449 – mcpiovani@gmail.com)

ANIMAIS EM APARTAMENTO

A Lei nº 4591/64 e artigo 544 do código civil – ampara qualquer animal que viva em um condomínio de apartamentos. Mesmo havendo na convenção condominial cláusula proibindo animal em apartamento, tolera-se ali a permanência deste, quando desse fato não resultar em prejuízo ao sossego, à salubridade e à segurança dos condôminos.

LEIS DE PROTEÇÃO AOS ANIMAIS

* Lei 9.605/98 ARTIGO 32 – abandono de animal e maus tratos;
* Lei estadual RJ 4.808/06 dever de cuidado, alimentação, etc.
(A AUTORIDADE POLICIAL solicitará diligência emergencial para interrupção do crime de maus tratos ao animal e, com base no artigo 23, inciso III do Código Penal (flagrante delito), terá autorização para arrombar a residência do indivíduo que comete os maus tratos).
-PROCURAR O MINISTERIO PUBLICO E AS AUTORIDADES POLICIAIS – JAMAIS se deve entrar em residência ou propriedade privada aleatoriamente, pois isso caracteriza o delito de INVASAO DE DOMICILIO,  MESMO PROVANDO ESTADO DE NECESSIDADE, PREVISTA NO ARTIGO 23 DO CÓDIGO PENAL. Mas, se isto já tiver ocorrido, procure arrolar testemunhas que atestem a gravidade sa situação e SEMPRE notifique a polícia!

Constituição Federal de 1988 (é a mais forte as outras leis são baseadas nesta)

- Art. 225, 1o, VII – Incumbe ao Poder Público proteger a fauna e a flora, vedadas na forma de lei as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, que provoquem a extinção de espécie ou submetam os animais à crueldade.

Lei da Política Ambiental 6938/81

- a Lei da Política Ambiental 6938/81 com a nova redação da Lei 7804/89 definiu a fauna como Meio Ambiente

Lei 5197

- Art. 1º – caracterizou a fauna como sendo os animais que vivem naturalmente fora do cativeiro. A indicação legal para diferenciar a Fauna Selvagem da Doméstica é a vida em liberdade ou fora de cativeiro.

Decreto Lei 3688

- Art. 64 da Lei das Contravenções Penais – tipifica a cueldade contra os animais, estabelece medidas de proteção animal e prevê atentados contra animais domésticos e exóticos, que são de competência da Justiça Estadual.

DECRETO nº 24.645/34

- Art. 1º – Todos os animais existentes no país são tutelados pelo Estado.

- Art. 2º – parágrafo 3º – Os animais serão assistidos em juízo pelos representantes do Ministério Público, seus substitutos legais e pelos membros das Sociedades Protetoras dos Animais.

- Art. 16º – As autoridades federais, estaduais e municipais prestarão aos membros das Sociedades Protetoras dos Animais, a cooperação necessária para se fazer cumprir a lei.

LEIS RECENTES

- Lei Municipal Vigente (Município do Rio de Janeiro) – lei nº 2284/95 – proíbe a realização de eventos ou espetáculos que promovam o sofrimento ou sacrifício de animais.

- Código de Posturas Municipal (Florianópolis) – Lei Municipal específica que trata do assunto. É obrigação de todo cidadão, dono ou não de animais, conhecer e zelar pelo cumprimento de seus artigos.

Outras Leis que Protegem os Animais

Decreto Federal 24.645/34 Declaração Universal do Direito dos Animais
UNESCO – 1978

Artigo 1º
I- Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.

Artigo 2º
I- Todo o animal tem o direito a ser respeitado.
II- O Homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais.
III- Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem.

Artigo 3º
I- Nenhum animal será submetido nem a maus tratos, nem a atos cruéis.
II- Se for necessário matar um animal, ele deve ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia.

Artigo 4º
I- Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir.
II- Toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito.

Artigo 5º
I- Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.
II- Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito.

Artigo 6º
I- Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural.
II- O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.

Artigo 7º
I- Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.

Artigo 8º
I- A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação.
II- As técnicas de substituição devem ser utilizadas e desenvolvidas.

Artigo 9º
I- Quando o animal é criado para alimentação, ele deve ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que isso resulte para ele nem ansiedade nem dor.

Artigo 10º
I- Nenhum animal deve ser explorado para divertimento do homem.
II- As exibições de animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.

Artigo 11º
I-Todo o ato que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é, um crime contra a vida.

Artigo 12º
I- Todo o ato que implique a morte de um grande número de animais selvagens é um genocídio, isto é, um crime contra a espécie.
II- A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.

Artigo 13º
I- O animal morto deve ser tratado com respeito.
II- As cenas de violência de que os animais são vítimas devem ser interditadas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos dos animais.

Artigo 14º
I- Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem estar representados a nível governamental.

II- Os direitos dos animais devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem.

Extraido do site  http://vidalata.wordpress.com/

Caixa de vinho, velas e móveis; saiba como reciclar na decoração


Com ideias criativas e simples, livro mostra que é fácil gastar pouco na hora de decorar a casa
Uma mesa antiga, aquela caixa de madeira escondida no armário ou a garrafa de refrigerante na geladeira. Tudo – ou pelo menos quase tudo – pode ganhar uma cara nova e virar um objeto de decoração para a casa. É isso o que Chris Campos defende no livro Como Ninguém Pensou Nisso Antes? 25 Temas Com Boas Ideias Para A Sua Casa. Para ela, reciclar é a oportunidade de colocar o próprio estilo na peça.

“A ideia era que as pessoas olhassem e vissem que é possível ter uma casa bacana, sem ter que gastar dinheiro e contratar um profissional. Então reuni várias imagens e dicas de casas decoradas pelos próprios donos. Minha casa, casa de amigos, casa por indicação de outras pessoas. Quero estimular a criatividade”, conta ela.

Nem só de objetos e móveis de luxo se fazem as salas bonitas e os quartos aconchegantes. Com bom gosto e sem prejudicar o bolso, é possível deixar a casa com um toque especial. Pensando nisso, ela reuniu cinco dicas para quem pensa em apostar na reciclagem, mas não sabe por onde começar. 

1- Quase tudo pode ser reciclado. Evite apenas objetos totalmente quebrados, como uma mesa com o tampo rachado. Do resto, vale usar a imaginação.

2-  Madeira é um dos melhores materiais para reciclar. Se quiser dar uma nova cara, passar cera de sapato e depois polir com uma flanela seca é uma boa dica para móveis.

3- Escolher tintas manchadas deixa o móvel com estilo antigo e “cara de fazenda”. Se preferir um design moderno, uma boa escolha é pintar com tinta automotiva.

4-  Não é porque uma coisa é barata que ela é menos interessante que uma peça caríssima.  O ideal é misturar os dois mundos e decorar a casa com o conceito de moda, combinando o barato com o caro, desde que tenha seu estilo.

5- Não siga tendências na hora de reinventar e nem se preocupe com a opinião de familiares e vizinhos. Reciclar é oportunidade de dar a sua cara para a peça e o processo é tão prazeroso quanto o resultado final.

Para fazer em casa
No livro, há uma série de dicas e peças para fazer em casa, desde velas perfumadas, luminária com lâmpada de flores, móveis dourados a estante com caixa de vinhos. Confira algumas a seguir e prepare-se para colocar a mão na massa:

Estante com caixas de vinho
Foto: Milena Mendes / Divulgação

Estante com caixas de vinho
Você vai precisar de:
2 caixas de vinho
4 rodízios
Cola de madeira

Modo de fazer:
Caixas de vinho ou frutas podem ser garimpadas em feiras e adegas. Depois de escolher as mais bonitas, coloque as caixas na vertical e una as duas com cola de madeira. Em seguida, parafuse os rodízios na parte de baixo, para conseguir ter mobilidade na estante. Pronto! Você tem uma peça prática e barata de compor.


Velas perfumadas
Foto: Milena Mendes / Divulgação


Velas perfumadas
Você vai precisar de:
Recipiente de sua escolha (copo, xícara ou lata)
Parafina em flocos ou sobras de vela
Peneira
Essência de sua preferência
Panela de ágata



Modo de fazer:
Coloque a parafina ou as sobras de vela em uma panela de ágata (específica para isso). Quando derreter, use uma peneira para separar os restos de pavio com eventuais sujeiras. Com a parafina ainda líquida, pingue algumas gotas da essência escolhida. Em seguida, fixe com cola quente um pavio de base metálica no fundo do recipiente escolhido para a sua vela. Pode se ruma lata, um copo ou uma xícara. Para finalizar, despeje a parafina ou as sobras de vela derretidas em cada um deles.


Peças em ouro
Foto: Milena Mendes / Divulgação


Peças em ouro
Você vai precisar de:
Móveis ou objetos antigos
Lata de spray dourado

Modo de fazer:
Não tem segredo. Uma boa dica para deixar os móveis de cara nova é pintá-los de dourado. É fácil encontrar spray dessa cor em lojas de tinta e eles garantem bons resultados logo na primeira demão aplicada em móveis ou objetos. Se quiser um efeito mais reluzente, o melhor é apostar em folhas de ouro ou sprays especiais, como utilizados por grafiteiros, vendidas em lojas de materiais para artistas plásticos. Eles oferecem um acabamento mais refinado.

fonte:  Terra

Minipizza integral é ideal para comer à noite


04/04/2013 - 06h55

TATIANE RIBEIRO
DE SÃO PAULO

Para quem quer ter uma alimentação saudável e ainda mater a forma, a eco chef Marta Tatini ensina a fazer uma pizza ideal para comer no período da noite

"Feita de farinha integral, é uma refeição proteica, sem gordura e nem carboidrato", explica.

A uva, um dos ingredientes da massa, é um antioxidante poderoso, que ajuda a prevenir o envelhecimento precoce e ainda fortalece o coração.

O grão-de-bico também contém muita proteína e ainda minerais como cálcio, fósforo, magnésio, ferro e zinco, essenciais para a saúde dos tecidos do corpo.

Nessa opção de recheio, é também possível adquirir vitaminas do complexo B, que estão presentes no funghi e são benéficas para a saúde mental e emocional.

Para os alérgicos à lactose, a chef dá a dica de como fazer o tofupiry.

O site Empreendedor Social mostra, semanalmente, uma receita sustentável.

Mini pizzas integrais com funghi e coberta com com queijo vegetal de castanhas

Minipizza integral com funghi e tofupiry
(sem lactose e sem ovos)

Ingredientes

Massa:
350g de farinha de trigo integral
50g de farinha de uva ou grão-de-bico
6g de sal
2 tabletes de fermento biológico
185ml de água mora
1 colher de sopa de azeite

Recheio:
1 beringela
1 cebola
1 cenoura
½ pimentão amarelo
10g de funghi
Alho-poró
Azeite

Tofupiry:
100g de tofu
2 colheres de polvilho
20ml de água morna
Orégano
Sal
Massala

Modo de preparo:
Coloque a farinha e o sal numa tigela grande. Numa tigela pequena, misture o fermento fresco com um pouco de água morna, açúcar e duas colheres de farinha. Bata até ficar espumoso. Acrescente o fermento líquido à farinha, juntamente com a água restante e o azeite. Misture até formar uma massa macia. Sove em uma superfície enfarinhada, por 10 minutos ou até desprender da mão. Coloque em uma tigela, cubra e deixe em local quente por 45 minutos ou até dobrar em tamanho.
Coloque uma bolinha da massa na água, quando esta subir a massa está pronta para abrir. Unte uma forma de pizza de 30 cm. Coloque a massa no centro e estique-a até as bordas com a mão fechada. Puxe as extremidades para criar uma borda. Pré-asse com um pouco de molho de tomate. Retire do forno, recheie como quiser e recoloque no forno de novo, até o recheio ficar derretido.

Modo de preparo do recheio:
Ferva o funghi, hidrate e separe. Pique o restante dos ingredientes em cubinhos e reserve. Doure o alho-poró e a cebola no azeite e coloque os ingredientes. Refogue e acerte o sal. Por último, adicione o funghi.

Modo de preparo do tofupiry:
Bata tudo no processador até ficar pastoso.

Rendimento: 15 minipizzas

Dicas
*Use a água do funghi na massa e para fazer o tofupiry.

fonte: Folha

'Compartilhar na rede não é ativismo'


No Brasil para gravar um documentário, Céline Cousteau mantém projeto que usa vídeos como 'megafone' para ações ambientais pouco divulgadas


Em seu primeiro projeto no País, ela inicia um documentário no Vale do Javari, no extremo oeste do Amazonas, para denunciar o descaso com a saúde de tribos indígenas da região - em alguns locais, 80% dos adultos e 15% das crianças têm hepatite. Além disso, criou o CauseCentric Productions, um projeto que cria vídeos curtos para dar visibilidade a causas ambientais com pouca expressão na mídia tradicional.
Como seus vídeos podem ajudar nas causas ambientais?
O ser humano é muito visual e hoje muitas pessoas passam boa parte do dia em frente a telas. Quem consome vídeos na internet quer principalmente entretenimento, e temos o desafio de capturá-los. Meu conteúdo talvez não seja de entretenimento, pois são coisas sérias, mas também tenho de fazer algo atrativo. No tempo em que meu avô fazias seus filmes, não era comum ver a vida subaquática na tela de televisão. Mas muitos passaram a viajar e sonhar com peixes e baleias a partir dali, porque de outra forma dificilmente os veriam. Então eu tento contar histórias de uma forma que possamos nos conectar visualmente com as pessoas.
Que efeito prático se busca?
O principal é amplificar as histórias. A proposta é servir de megafone para a voz das pessoas que estão propondo coisas boas, pois são elas que merecem atenção. Não tenho a pretensão de resolver todos os problemas com isso, mas ofereço um veículo de informação que pode servir, por exemplo, para educar as crianças e pressionar governos para que façam seu trabalho.
Como evitar que isso se resuma ao chamado 'ativismo de sofá'?
Apesar de tudo o que se compartilha nas redes sociais, é muito difícil ver o que é feito de fato (por essas pessoas). A pessoa pode ler um artigo e se sentir mal ou inspirada, mas qual a ação? A ideia do site é apresentar onde se pode buscar causas e apoiá-las. Em cada história há a opção de apoiar diretamente na origem, seja por meio de doação ou trabalho voluntário. É preciso prender a atenção e, quando essas pessoas estiverem sensibilizadas, é preciso dar a opção de fazer algo.
Como surgiu o projeto de documentário no Vale do Javari?
Em 2007, estava fazendo documentário sobre índios que vivem na Amazônia peruana e brasileira quando fui convidada para uma conferência indígena local, em que descobri que 80% dos índios da região têm hepatite. Eles próprios pediram que essa situação fosse contada e compartilhada, pois torná-la conhecida é uma forma de protegê-los. Por isso, não quero que seja apenas um documentário. Vamos transformar esse assunto também em material educativo para as crianças, que seja usado em escolas.
Como será produzido?
Vou para Atalaia do Norte fazer as primeiras entrevistas e gravar um trailer para, então, iniciar a captação de recursos. Normalmente estaria acompanhada do meu marido, que é cinegrafista, mas ele ficou em casa (na França) cuidando do nosso filho Felix, de 14 meses. Ainda está cedo para ele encarar uma aventura dessas. 

Caçadores de macacos voltam a agir em parque estadual do sudoeste paulista



Tatu e aves, como macuco e tucanos - que estão ameaçadas de extinção - também foram abatidos

31 de março de 2013 | 18h 05

José Maria Tomazela - O Estado de S.Paulo

Um macaco-prego limpo e pronto para consumo e outros animais e aves da fauna silvestre foram apreendidos num acampamento de caçadores descoberto neste sábado (30) pela Polícia Ambiental no interior do Parque Estadual Nascentes do Paranapanema, em Capão Bonito, sudoeste paulista. Além do macaco, tinham sido abatidos um tatu e aves, como macuco, araponga e tucanos, todas ameaçadas de extinção. As pessoas que estavam no local, de difícil acesso, fugiram com a chegada da polícia. Os ambientais apreenderam uma espingarda calibre 36, munição e apetrechos de caça, como apitos e armadilhas. O barraco usado pelos caçadores estava equipado com fogão e tralha de cozinha.

Criado no ano passado, o parque tem 22 mil hectares e completa um maciço de Mata Atlântica formado pelos parques estaduais Carlos Botelho, Intervales e Petar - Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira -, com cerca de 200 mil hectares. A região abriga espécies de primatas cuja carne é apreciada por sertanejos da região. No ano passado, a Polícia Ambiental apreendeu dois exemplares de bugio e um mono-carvoeiro abatidos por caçadores no entorno dos parques. O mono, ou muriqui, considerado o maior primata das Américas, está fortemente ameaçado de extinção. 

Expedição a aldeia do Acre resulta em coleção de luminárias que será apresentada em Milão.



ARTESANATO, DESIGN
Povo da mata



Detalhe da luminária que simula o movimento de jiboias
THIAGO CALAZANS/ DIVULGAÇÃO


 Marcelo Lima – O Estado de S.Paulo

De tudo o que trouxe de inesquecível, a experiência de conviver, por duas semanas, com uma tribo indígena do alto Amazonas, o designer Paulo Biacchi, do estúdio Fetiche Design, de São Paulo, diz jamais se esquecer de um momento em particular: reunidos sob a cúpula de uma recém-criada luminária, os índios da tribo iauanauá celebravam um momento de intensa sintonia e comunhão.

“De repente, em meio à produção das fotos, sem nós combinarmos nada, eles e seu líder espiritual se reuniram sob a peça, que batizamos de Shohu. Por alguns minutos, eles ficaram embaixo dela, contando histórias e cantando. Deu pra ver a energia deles”, conta Biacchi, diante do inusitado objeto: uma espécie de oca pendente, em vias de ser embarcada rumo à Semana do Design de Milão, na Itália, o mais importante evento internacional do setor, que abre suas portas no dia 9 (leia mais no post: Admirável design novo).

“Não existe nada de exótico ou caricato nessas luminárias. Elas são fruto de um trabalho de criação conjunta com os iauanauás, com metas bem definidas: além de representar uma fonte de renda para os índios, elas carregam os valores e a cultura de seu povo. Trata-se de preservação, em sentido amplo”, argumenta o arquiteto e designer Marcelo Rosenbaum, mentor do projeto A Gente Transforma (veja entrevista no post: Nas trilhas da floresta).

Uma iniciativa que, em sua terceira edição, continua a perseguir o objetivo de posicionar o artesanato brasileiro no mercado internacional de decoração e que, desta vez, teve como cenário as aldeias de Nova Esperança e Amparo, redutos da etnia iauanauá, no Acre. “A partir de Rio Branco, são 15 horas de ônibus. Depois, mais 10 horas de voadeira (barco) até a aldeia. Dá mesmo para se sentir imerso na floresta”, conta o designer André Bastos, um dos convidados de Rosenbaum na sua expedição amazônica.

“Para partilharem comigo deste momento único de criação, convidei dois estúdios: o Fetiche Design, de Paulo Biacchi e Carolina Armellini, e o Nada se Leva, de André Bastos e Guilherme Leite. Dos primeiros, destaco a elegância do desenho. Do Nada, a preocupação com a finalização. Mas, dentro do espírito comunitário da aldeia, não houve espaço para individualismos. Trabalhamos de forma unida e integrada: nós e os 78 artesãos da comunidade”, pontua ele.

“Para desenvolver as luminárias, partimos de uma extensa pesquisa junto aos contadores das histórias dos iauanauás e entramos em contato com suas lendas, mitos e sonhos. Depois, identificamos os kenês: desenhos de animais e elementos naturais presentes em todo o universo da tribo, das suas tatuagens ao artesanato. São eles que serviram de base para a elaboração dos temas que compõem as nove luminárias de nossa coleção”, descreve Biacchi.

Uma vez concluído pelos artesãos locais, um consistente acervo de peças, em sua maioria feitas com miçangas – “o material faz parte do universo deles, desde a colonização”, pontua Rosenbaum –, viajou com o grupo de volta a São Paulo, onde tomou formato final nas oficinas da empresa de iluminação La Lampe. “Colocamos juntos sobre a mesa artesanato e lâmpadas, e rediscutimos tudo”, conta Bastos, diretor artístico da La Lampe, que vai comercializar as peças no Brasil e exterior.

Concebida como uma grande floresta, a exposição que desembarca no Palácio Giureconsulti, em Milão, no dia 9, pretende apresentar 213 peças, entre diferentes versões de abajures, pendentes, arandelas e luminárias tipo coluna. “O público vai se surpreender com o visual requintado de nossas peças. O Brasil é essa terra de sábios, de reis e rainhas. De saberes incríveis, de muita riqueza”, só falta nos darmos conta disso”, conclui Rosenbaum.



Os pendentes Shunuã são uma representação da floresta, com nuances de cores em tons de marrom e verde
THIAGO CALAZANS/ DIVULGAÇÃO

Quem são os iauanauás: Com 540 pessoas, segundo contagem de 2010 da Funasa, eles são da família linguística pano e habitam as margens do Rio Gregório, no município de Tarauacá, no Acre. A principal aldeia é a Nova Esperança, criada em 1992, após o grupo abandonar o seringal Kaxinawa. A caça e a pesca são as principais atividades econômicas. Nas artes, eles se destacam pelos desenhos corporais, feitos com urucum e jenipapo.


Serviço: EXPOSIÇÃO AGT YAWANAWÁ – A FORÇA DA FLORESTA. PALAZZO DEI GIURECONSULTI , PIAZZA DEI MERCANTI, 2, MILÃO. DE 9 A 14 DE ABRIL

fonte: estadao.com