Projeto de lei nos EUA quer proibir uso de chimpanzés em pesquisas


Ativistas dos Estados Unidos pressionam o governo a intervir em grandes institutos públicos de pesquisa para proibir o uso de chimpanzés em testes laboratoriais, afirma um artigo publicado na última semana na revista científica “Nature”.



Organizações ambientais dos Estados Unidos querem que governo proíba uso de chimpanzés em testes científicos de laboratórios públicos. (Foto: Matthew Tabaccos/Barcroft Medi/Getty Images)
Organizações ambientais contrárias a prática encaminharam ao Congresso um projeto de lei que tornaria ilegal todas as pesquisas feitas com chimpanzés, o que incluiria atividades realizadas pelo setor privado e pesquisas bancadas por empresas farmacêuticas. Um dos principais incentivadores da proposta é o congressista Roscoe Barlett, republicano do estado de Maryland, que é fisiologista e realizou pesquisa com primatas na década de 1960 através da Nasa.
De acordo com a publicação, o país seria um dos únicos a utilizar primatas para testes, o que segundo os ativistas são esforços desumanos, ineficazes e um desperdício de dinheiro do contribuinte norte-americano.


O artigo cita o exemplo do chimpanzé ‘Simba’, um macho da espécie de 40 anos e que teria sofrido durante uma bateria de testes de 72 horas, que incluía retirada de sangue e aplicação de drogas.
Segundo a reportagem, os Estados Unidos gastaria US$ 12 milhões por ano para cuidar de 734 chimpanzés, distribuídos por três laboratórios instalados no país. Já os estudos custariam entre US$ 20 mil e US$ 250 mil para governo norte-americano.

Fonte: G1

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