Homem invade jaula de macacos-prego no Quinzinho de Barros e sofre mordidas




Um homem de 40 anos, que, segundo a Guarda Civil Municipal, apresentava fortes sinais de embriaguez, tomou uma atitude inusitada nesta tarde. O operador de máquinas José Donizete da Silva, de Itapetininga, pulou a grade de proteção que fica em volta do lago do Parque Zoológico Quinzinho de Barros e foi em direção a uma pequena ilha do local, onde ficam alguns macacos-prego. Segundo o que relatou à equipe do zoo, ele queria "acariciar" os animais. 



O operador de máquinas invadiu a jaula dos macacos entre às 13h e 14h deste domingo e atravessou cerca de três metros de água, até a pequena ilha. Ao chegar próximo aos animais, Silva tentou acariciá-los, porém acabou sendo mordido. "Ele ficou mexendo com os macacos, os atormentando, então eles puxaram ele e o morderam", conta a balconista Maria Helena Rodrigues Bortolado, de 29 anos, que estava no local com sua família no momento do ocorrido. Ela diz que muitas pessoas se assustaram, pois uma poça de sangue começou a se formar na água. 


Após ser ferido pelos macacos-prego, o operador de máquinas saiu da água com a ajuda de populares e foi socorrido por funcionários do zoo, que chamaram o Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu). Ele foi levado ao Hospital Regional com ferimentos no antebraço, sendo que duas mordidas foram mais profundas. A bióloga do Quinzinho Cecília Pessuti alega que os animais estão saudáveis, porém informa que quando uma pessoa é atacada por essa espécie, ela corre o risco de ser contaminada com tétano ou raiva. 


De acordo com a bióloga, um dos macacos teve que ser socorrido, pois estava com o olho inchado, provavelmente causado por um soco dado por Silva. O animal está sob observação. Ela ainda relata que essa reação dos macacos seria normal, por se tratar de animais com instintos territorialistas. 


Fonte: Cruzeiro do Sul

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