Ministério Público quer que enfermeira que agrediu yorkshire pague indenização de R$ 20 mil



Valor será repassado para departamento ambiental da Prefeitura de Formosa (GO)


A enfermeira Camila de Moura deve pagar uma indenização de no mínimo R$ 20 mil ao Fundo Municipal do Meio Ambiente, da Prefeitura de Formosa (GO), pela agressão e morte de um cachorro da raça yorkshire. O Ministério Público do Estado propôs ação civil pública contra a enfermeira nesta segunda-feira (26). 


O órgão pediu que ela seja “condenada a indenizar os interesses difusos e coletivos lesados, decorrentes do abalo à moral coletiva, já que as imagens da agressão contra o animal foram veiculadas na internet, gerando enorme repercussão nas redes sociais e ocupando amplo espaço na mídia nacional, causando indignação e marcando profundamente o íntimo de toda a coletividade, não apenas da cidade de Formosa, como também de todo o País”.


A Promotoria informou que recebeu 401.836 assinaturas em uma página na internet de pessoas que pediram providências contra a enfermeira. Além da indenização, ela deve responder por crime ambiental e delito previsto no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), uma vez que as agressões foram feitas na frente da filha dela. 


Entenda o caso 


A enfermeira Camila de Moura é investigada por espancar o seu cão da raça yorkshire na frente da filha pequena em Formosa (GO). As cenas foram gravadas por uma vizinha no dia 13 de novembro e vazaram na internet. O cão morreu dois dias após os maus-tratos. 
A Polícia Civil da cidade passou a investigar o caso. Segundo delegado, a enfermeira já prestou depoimento, e teria dito que estava estressada com o cachorro. Ela pediu para responder apenas por crime ambiental. No inquérito policial constam também os relatos de alguns vizinhos, que dizem que o cachorrinho já havia sido agredido pela dona outras vezes. 
Por estar colaborando com a polícia, ela não foi autuada em flagrante e deverá responder ao inquérito em liberdade. 
O cinegrafista amador que filmou o cachorro da raça yorkshire sofrendo agressões, Claudemir Rodrigues Maciel, disse que decidiu fazer as filmagens porque achou "um absurdo" o que a mulher fazia com o cachorro. 


— Me escondi e resolvi gravar. Eu já sabia que ela maltratava animais. A cena foi muito forte. Ela jogando o cachorro pra cima e tudo mais. Fiquei ainda mais preocupado com a criança [filha da enfermeira] que presenciou tudo.
fonte: noticias.r7.com

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