Saiba na íntegra como foi a moção de repúdio ao abate de chinchilas em Itapecerica

 da Redação

Ontem aconteceu o "Comboio pela vida", que saiu de São Paulo com destino a Itapecerica da Serra para se manifestar contra os abates de chinchila usados na fabricação casacos de pele.
Haviam ativistas da capital e das cidades vizinhas.
A Comissão de Justiça e Direito dos Animais teve três ativistas como representantes de Sorocaba, Flávia Maris, Flávia Toledo (também do Instituto Cahon) e Caio Junqueira.



A moção de repúdio chamou a atenção dos moradores de Itapecerica, que não sabiam da crueldade que acontecia em sua própria cidade,o que foi muito positivo para o movimento.
Os ativistas atuaram com bastante empenho no manifesto com a certeza que essa iniciativa será a semente que vai mudar a realidade triste das chinchilas.



A fabricação de peles de chinchila é um processo bastante cruel. O proprietário dessa indústria macabra, Carlos Peres, relatou na impressa com detalhes como faz a exploração desses animais : "Tem criador que primeiro a adormece com éter. Eu confesso que não tenho tempo, porque chego a abater 200 num único dia. Seguro a chinchila pelo rabo, deixando-a cabeça para baixo. Então, pego o pescocinho dela e o viro para cima, num ângulo de 90 graus. Aí dou um tranco, uma esticadinha. Com isso, secciono a medula de forma rápida e indolor, ela morre instantaneamente. O barulho é o de um palito de dente quebrando."

Toda forma de protesto traz resultados. Sorocaba foi citada brevemente na manifestação como uma cidade exemplo de protestos que deram certo. 
O ativista Júlio Mancha citou dois grandes feitos da Comissão de Justiça e Direito dos Animais : o  fim dos rodeios e o fórum sobre direito dos animais que teve o apoio do vereador João Donizete.

Parabéns amigos da Comissão de Sorocaba!!

Parabéns  a todos ativistas que compareceram na Moção!