Diversidade é marca dos trabalhos sociais realizados em Sorocaba


TRABALHO SOCIAL
Notícia publicada na edição de 13/01/2013 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 002 do caderno E 


Meio Ambiente

Uma área que vem tomando bastante destaque ultimamente é a de meio ambiente e de proteção animal. Em Sorocaba existem dez entidades desse setor, segundo o IBGE, e uma delas é o Instituto Cahon. De acordo com o presidente e um de seus fundadores, Honno Marques, o instituto trabalha há 7 anos na cidade desenvolvendo projetos de educação ambiental e ações que visam a proteção plena dos direitos dos animais. Contando com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) como parceira, a entidade atua em parques municipais, escolas e esteve presente na terceira edição do Megaplantio, que ocorreu no mês de dezembro. "O Cahon tem a filosofia de valorizar a vida como um todo. Buscamos despertar a consciência das pessoas de se integrarem com o planeta e com a natureza", afirma Marques.

A coordenadora de projetos do Instituto Cahon, e uma das fundadoras, Cadicha Sastre, diz que falta muito para fazer com que as pessoas realmente fiquem alertas para a necessidade de promover um mundo mais sustentável. "Mas enquanto não houver consciência e sabedoria por parte do ser humano, a gente vai sempre ter trabalho", conclui.

O Instituto Cahon fica na rua Arthur Gomes, 718, Centro. O telefone é (15) 3211-1940. 



Quando se fala em trabalhos sociais em Sorocaba, a atuação das entidades assistenciais logo se destacam. Dentro dessa realidade está a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), que é considerada a maior rede de atendimento integral à pessoa com deficiência do Brasil. Em Sorocaba, a Apae funciona na Vila Progresso e está presente na vida dos deficientes intelectuais da cidade desde o momento em que eles nascem.

De acordo com a diretora pedagógica da unidade sorocabana, Maria José Gomes Stevaux, os trabalhos da entidade permanecem sendo desenvolvidos com os seus pacientes até que eles tenham uma plena inclusão na sociedade. Portanto, existem alguns programas que se destinam para cada faixa etária, visando o desenvolvimento da autonomia daqueles que possuem alguma deficiência intelectual. O programa Estimulação Essencial atende crianças de 0 a 6 anos e 11 meses, com trabalhos voltados à área educacional, enquanto que o programa de escolaridade, que seria o Ensino Fundamental, atende os deficientes de 6 a 14 anos e 11 meses.

Quando os atendidos pela Apae ficam mais velhos, ações de estimulação do desenvolvimento da autonomia começam a fazer parte de suas vidas. Maria José relata que o programa socioeducacional atende alunos que não completaram a escolaridade na idade prevista, sendo aqueles que estão na faixa etária entre 15 e 30 anos. Já os que possuem mais de 30 anos podem fazer parte do programa sócio-ocupacional, que visa a preparação dos deficientes intelectuais para o mercado de trabalho. "Nós até fazemos a colocação dessas pessoas no mercado de trabalho, em parceria com grandes empresas da cidade", revela a coordenadora pedagógica.

Para ela, a rede de assistência social de Sorocaba apresenta bons resultados na melhora de qualidade de vida da população, porém acredita que o caminho é fazer com que essa rede continue crescendo sempre. "A sociedade oferece muitos problemas a serem resolvidos, por isso a população ainda sente falta de muita coisa. Eu acho que deveria ter um trabalho mais sério com atendimento ao jovem, para que não haja tantos problemas com drogas", argumenta.

A Apae fica na rua Ubirajara, 528, Vila Progresso. O telefone do local é (15) 3219-2499.


Moradores de rua


Outra entidade que já é tradicional em Sorocaba é o Serviço de Obras Sociais (SOS), existente por aqui há mais de 40 anos. Segundo o gerente administrativo e financeiro do SOS, Vanderlei da Silva, o foco dos atendimentos é em torno das pessoas em situação de rua, sendo que a entidade possui o único albergue noturno do município, que ajuda a diminuir o número de pessoas dormindo nas ruas. "Mas também estamos trabalhando com adolescentes que cometeram infrações leves, antes de eles se submeterem a ações socioeducativas. Temos projetos de música e de ecologia, em que são envolvidos esses adolescentes", destaca Silva.

O SOS fica na rua Francelino Romão, 100, Jardim São Paulo. O telefone é (15) 3229-0777.

(André Moraes)


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