Como uma cachorrinha abandonada pode mudar o dia do empresário



7 de fevereiro de 2013
Adriane Silveira, Nanny Dog

Cliente novo. Fiz a visita que sempre faço para conhecê-lo. Nesse caso era uma fêmea sem raça definida (o famoso vira-lata!) e com aproximadamente sete meses de vida.

A idade não sabemos ao certo pois a fêmea foi resgatada recentemente das ruas do Guarujá, cidade do litoral de São Paulo, por um casal que mora na capital.

A cachorrinha é linda, mas muito assustada. Ela já estava no seu limite. Os exames realizados por um colega mostram bem que se o resgate levasse mais alguns dias, ela não sobreviveria. Nessa hora, aliás, percebemos como os bichinhos são resistentes. Lutam para viver. Em compensação, a primeira dor de cabeça que temos basta para imaginarmos que o mundo vai acabar!

Durante a visita, a cachorrinha estava tímida, preocupada até. Não temos ideia do que ela passou nas ruas. Um filhote…

Seus novos donos me contrataram para atendê-la por quase um mês. Eles estão trabalhando e ela precisa de medicação, cuidados especiais. No primeiro dia do serviço, cheguei a casa dos clientes no horário marcado e abri a porta da residência.

Latidos desesperados. Quem será?

A cachorrinha tinha me visto apenas uma vez e com a ‘mãe’ dela ao lado. Bem, entrei na casa e ignorei os latidos para que ela pudesse me cheirar e chegar mais perto. Em alguns minutos ficou calma. Depois disso, sentei ao seu lado e ficamos brincando. Em menos de dez minutos ela já estava à vontade. Buscando a bolinha, correndo dentro de casa. Incrível!!!!

Seres inocentes, puros e indefesos. Ganhei meu dia. Qualquer preocupação some depois disso. Essa sensação não tem preço!

Fonte: O Estado de SP

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